14 agosto 2015

espera! desliga o som do vídeo!!!



Capital Cities - Safe And Sound (Official Video)


eu explico: a música é mázinha mas estava num sítio barulhento quando vi este vídeo e achei sublime vivermos num tempo em que consegues conjugar cores e imagens dando tempos passados e futuros no presente que vos ofereço hoje!!!

12 agosto 2015

a sociedade portuguesa dá-nos coisas muito boas

telefonema noturno deitado na cama:

eu: estava eu para aqui deitado a ver tretas na net à tua espera... hrumpf!!!

ela: tu é que escolhes ver o que queres!

eu: tens razão!!! (não sei se disse ou pensei...)

quando acabei o telefonema decido pôr o conselho em prática: pergunto-me: 'ora o que vai querer sua exa.? qualquer coisa atual e que saiba bem. Música boa: a Minta!

Hoje é mesmo um dia com alma boa, terna e meiga (não tivesse nascido o menino...) e dúvidas tivesse certezas ganhei: sentimento bom!

10 agosto 2015

Só sei que nada sei!

Uma vida em que não se reflecte nem examina nada não merece a pena ser vivida!!!
 
 O que é um filósofo?
  
Alguém que trata todos os seus semelhantes como se também fossem filósofos e que estão contagiados pela vontade de duvidar e de questionar! 

(Fernando Savater em história da filosofia sem medo nem pavor)

09 agosto 2015

Esta Gente / Essa Gente

O que é preciso é gente
gente com dente
gente que tenha dente
que mostre o dente

Gente que não seja decente
nem docente
nem docemente
nem delicodocemente

Gente com mente
com sã mente
que sinta que não mente
que sinta o dente são e a mente

Gente que enterre o dente
que fira de unha e dente
e mostre o dente potente
ao prepotente

O que é preciso é gente
que atire fora com essa gente

Essa gente dominada por essa gente
não sente como a gente
não quer
ser dominada por gente

NENHUMA!

A gente
só é dominada por essa gente
quando não sabe que é gente

Ana Hatherly, in "Um Calculador de Improbabilidades"

06 agosto 2015

“Comer é um acto político. Um acto progressista e revolucionário” (no Público)

Utopia, lirismo, loucura?


SIM, mas o mundo é dos loucos!

É preciso muita coragem para deixar de comer carne e peixinho em boa cozinha e é uma atitude à frente e de que não sou capaz mas ganharam o meu voto, leiam a entrevista.

Estou farto dessa cambada que para aí anda (PSD, PS, CDS e PC, mais do mesmo...).

Ideias novas. 

Memória e Avós é um bom começo...


Tem memórias fortes dos meses de férias em casa dos avós, que eram agricultores, no concelho de Tondela. De cozer broa, apanhar batata. Dos dias grandes. De ir, no fim de jantar, ao campo de milho, tirar uma espiga e assá-la. Mas também se lembra das matanças do porco e de outras formas de tratamento dos animais que lhe despertaram a consciência e que o fizeram, mais tarde, chegar ao Pessoas-Animais-Natureza (PAN). André Silva, 39 anos, é formado em Engenharia Civil, especialização em recuperação do património arquitectónico e artístico. Pratica mergulho e biodanza. Vive em Lisboa, numa casa com uma horta de 50 metros quadrados, onde faz compostagem. É vegetariano e tem um cão chamado Nilo.
É militante do PAN desde 2012, por que razão decidiu abraçar a política?
O PAN é um partido que propõe uma visão holística e integrada dos diferentes ecossistemas, sejam eles sociais, culturais, ecológicos ou económicos. Só é possível pensar e propor medidas alternativas tendo presente esta matriz organizadora: pessoas-animais-natureza. Revejo-me bastante nisso, tal como muitos portugueses. Esta defesa das três causas maiores responde aos anseios de uma parte muito significativa da sociedade. Eu assumo que sou um sonhador, um utópico. Dizemos que a utopia é inalcançável. Ainda bem, porque para mim é um motor e a forma de continuar a caminhar e a procurar um mundo melhor.

No que se refere aos animais, é abolicionista?
Há quem tenha uma perspectiva bem-estarista dos animais, isto é, permite a sua utilização, mesmo que eles tenham de alguma forma garantido o seu bem-estar. A perspectiva abolicionista, aquela em que mais me revejo, rejeita a exploração dos animais seja ela qual for. Quando falamos de espectáculos com animais, como circos, ou da tauromaquia, somos absolutamente abolicionistas. Temos de valorizar uma cultura ética e de compaixão e não podemos permitir que haja um divertimento humano à custa do sofrimento.

E em relação ao uso de animais na investigação e na ciência?
O PAN defende a sua abolição e que há alternativas viáveis e éticas, muitas vezes mais baratas e fiáveis. Porquê usar os animais? Não faz sentido.

A meta do PAN para estas legislativas é eleger dois deputados. Acreditam que vão conseguir?
Não somos um partido muito mediatizado, mas sentimos um apoio que cresce nas redes sociais e entre amigos e conhecidos. Sentimos que vamos ter um bom resultado, vamos ser a surpresa positiva das eleições.

Entende que a hierarquização e a concentração de poder são hoje em dia anacrónicas. A que se refere?
Temos sociedades baseadas em organizações piramidais. Praticamente todos os partidos têm estruturas piramidais, assim como a própria Assembleia da República. Defendemos uma maior horizontalização de todas as estruturas e uma participação mais activa dos cidadãos na política. No programa eleitoral, que deverá estar pronto agora, no início de Agosto, queremos incluir propostas de cidadania para participação na vida política.

Defendem mesmo a criação de um novo sistema político, social e económico e, dentro dele, propõem medidas como a redução do número de horas de trabalho para 30 ou um IVA da distância sobre produtos, tendo em conta o seu gasto da origem até à distribuição. Mas a ideia de um novo sistema político, social e económico é um pouco vaga… Quer concretizar?
Sejam quais forem as ideologias, de esquerda ou de direita, o que existe é um modelo económico-financeiro produtivista-consumista que gera problemas de vária ordem. O novo modelo de economia terá obrigatoriamente de atender às características finitas dos recursos. Temos várias medidas de eco-fiscalidade, como o IVA da distância, o fim dos apoios à indústria agro-pecuária, à agricultura sintética ou convencional. A nossa forma de produzir comida é altamente impactante. Está a levar à degradação do planeta. Vamos propor a criação de taxas sobre produtos com alto impacto ambiental, como a produção de carne e de leite, e produtos de longa distância. Vamos promover a discriminação positiva da agricultura biológica, porque vai regenerar os solos e garantir a soberania e a segurança alimentar de Portugal. Falar de alimentação é falar de impactos ambientais enormes e de cada vez mais doenças que vão grassando pela sociedade. Por isso digo: comer é um acto político neste momento. É um acto progressista e revolucionário. Não conseguimos mais diferenciar a manifestação pessoal da manifestação política. A forma como estamos a comer, a consumir, vai levar à degradação do nosso bem-comum, do nosso planeta.

A questão da alimentação está também presente nas vossas propostas para a Saúde…
Relativamente ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), o PAN defende uma forte aposta nos cuidados primários de saúde e uma alimentação mais saudável baseada em produtos sazonais, não sintéticos, biológicos e de origem vegetal. Há uma percentagem enorme do PIB, do Orçamento de Estado que vai para [o tratamento] de doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade, tudo devido à nossa alimentação. Se queremos a sustentabilidade do SNS temos de ter menos doentes. Ir à origem do problema.


Também defendem a redução de combustíveis fósseis e a transição para energias limpas e renováveis. Além do ambiente, quais são as ideias do PAN acerca de alguns dos grandes temas que preocupam actualmente os portugueses, como o desemprego, a dívida, a Europa?
Defendemos uma avaliação independente à dívida e, depois, a renegociação. Quanto ao emprego/desemprego, vivemos um grave problema de desemprego tecnológico. Uma das soluções passa por trabalhar menos horas, criando mais postos de trabalho. Esta redução do número de horas de trabalho prende-se também com o índice de felicidade das pessoas que devem trabalhar menos e ter mais tempo para outras questões como a família.

É por isso que, em vez de indicadores como o PIB, preferem o FIB (Felicidade Interna Bruta) e o indicador do Progresso Genuíno?
O progresso e o bem-estar da sociedade neste momento medem-se só por informação financeira. Não é suficiente. Esses indicadores incorporam informação não financeira.

Outra das vossas propostas passa pela redução dos círculos eleitorais. Porquê?
Porque vai permitir que os partidos mais pequenos consigam eleger deputados. Além disso, aquilo que precisamos neste momento é de pluralidade. O estado em que o país está deve-se às maiorias e às maiorias absolutas dos partidos do costume. É necessário entrarem novos actores políticos.

Como é que o PAN se situa no espectro político?
Não temos adversários. Trabalhamos para unir os portugueses em causas comuns, somos um partido de causas e de valores. E não nos revemos na categorização de esquerda e direita. O problema é estarmos a falar de sociedades produtivistas-consumistas, em que a base da economia é sempre o crescimento. É este mito em que todos os partidos estão fundados. E é este crescimento infinito que não tem respeito nem pelo planeta, nem sobre todos os restantes seres e recursos.

O PAN começou por chamar-se Partido pelos Animais, passou para Partido pelos Animais e pela Natureza e agora é Pessoas-Animais-Natureza. Porquê estas mudanças?
O PAN é um partido, porque tem de ser um partido. No fundo somos um conjunto de pessoas, um movimento que quer influenciar positivamente a política portuguesa. E para o fazer na Assembleia da República tem de ser em forma de partido. Mas nunca nos sentimos verdadeiramente um partido. Por isso, aquilo que fizemos relativamente ao PAN foi deixar cair o P de Partido para passar a ser de Pessoas. E para se perceber que o PAN também defende as pessoas. Muitas vezes não conseguimos transmitir bem essa mensagem.

03 agosto 2015

Antes de mais, muito obrigada pela tua ajuda.

A Novamente - Associação de Apoio aos Traumatizados Crânio-Encefálicos e Suas Famílias recebe um donativo de 0,50€ pelo teu registo.

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Por cada membro registado durante o mês de Agosto, será doado 0,50€ à ATCE.

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Um pequeno gesto faz a diferença.

02 agosto 2015

Felino e Felizardo:o Félix!!!

 É grande a probabilidade de tirarmos boas fotos quando o modelo é giro:

Ron-ron!!!
 
Giro, 

Querido, 

Dá Bem-estar

Ron-ron!!!