24 abril 2018

O 25 de Abril...



É um bocado impensável falar sobre um tempo antes de teres nascido, um tempo que não viveste, uma revolução!

É preciso seres Historiador, dos bons, com grande criatividade e capacidade de imaginação para chegares perto do que foi vivido e sentido.

Falar sobre A revolução que marcou o nosso país.

Marcou o futuro e o nosso presente agora!


- 25 de Abril de 1974 -

De certa maneira vivemos-la essa revolução, somos herdeiros, filhos e netos dela e destas canções (link), da liberdade com que falamos, vivemos, fazemos asneiras.

Dos tons mais claros que fizemos e criámos.

Será que o 25 de Abril de 1974 deve soltar ânimos em 2018, 44 anos depois!?

Mas pois claro que deve festejar-se esse ontem: que seria deste país sem cravos?

Uma panaceia cinzenta, triste, feia; uma TRUMPA!

E não um sítio onde olhamos de frente olhos nos olhos alegres e podemos não gostar dos que mandam e dizê-lo, onde há esquerda, direita e centro; gente por cima e por baixo, gente que lê, estuda, ensina, aprende e melhora; há sons e cantigas e imagens e sonhos imaginados bonitos.


Porque é que vale a pena festejar este dia!?

Porque é os alicerces do que somos hoje!

Viva a liberdade!!! 

VIVA seres quem queres ser em qualquer lugar!




25 de abril: Discurso de Margarida Balseiro Lopes

PS: devo reafirmar que sendo o sítio onde vivo mais de direita, isto não é como o Benfica, o Porto ou o Sporting, e sou pela Liberdade de opiniões!

Tal como o discurso da menina do JSD indica podemos/devemos viver no mesmo espaço (Portugal) sem sermos estanques e catalogados.

Acabada a manifestação: o 25 de Abril foi mesmo fixe, respira-se outro ar, é bom ver aquela gente a descer a Avenida da Liberdade! 

22 abril 2018

hoje é dia da terra!




Somos todos Grãos Da Mesma Mó



À chegada, encontrei-o e ele disse: 'Não sabia que também gostavas disto'
Calei-me a pensar 'Ora essa, claro que gosto mas quem é que tu me julgas!?'
Depois do concerto e reanimado por aquele bem estar próprio que aquele Senhor nos passa: ouve lá, mas que insulto foi aquele inicial!? É claro que gosto, é uma questão não só de bom gosto como de inteligência...


“Não sei se estão a ver aqueles dias em que não acontece nada, a não ser o que o que aconteceu e não aconteceu
E do nada há uma luz que se acende. Não se sabe se vem de fora ou se de dentro, apareceu
E dentro da porção da tua vida, é a ti
que cabe o não trocar nenhum futuro pelo presente
O fazer face à face que se teve até ali
Ausente presente
Vê lá o que fazes, há
tanto a fazer
Fazes que fazes
Ou pões sementes a crescer?
Precisas de água, a
Terra também
Ventos cruzados
E o sol e a chuva que os detém
Vivida a planta
Refeita a casa
É espaço em branco
Tempo de o escrever
E abrir asa
E a linha funda, na
palma da mão
Desenha o tempo então
Mas há linhas de água que cruzas sem sequer notares, e oh, estás no deserto e talvez no oásis, se o olhares
E não há mal e não há bem que não te venha incomodar
Vale esse valor? É para vender ou comprar?
Mas hoje, questões éticas? Agora? Por favor…
Que te iam prescrever a tal receita para a dor
Vais ter que reciclar o muito frio e o muito quente
Ausente presente
Vê lá o que fazes, há
tanto a fazer
Fazes que fazes
Ou pões sementes a crescer?
E a linha funda, na
palma da mão
Desenha o tempo então
‘Um curto espaço de tempo’
Vais preenchê-lo com o frio da morte morrida
Ou o calor da vida vivida?
Não queiras ser nem um exemplo, nem um mau exemplo, por si só
Há dias em que é grão da mesma mó
E a senha já tirada, já tardia do doente
Dez lugares atrás, e pouco a pouco, à frente
E cada um falar-te das histórias da sua vida
Feliz, dorida
Vê lá o que fazes, há
tanto a fazer
Fazes que fazes
Ou pões sementes a crescer?
Precisas de água, a
Terra também
Ventos cruzados
E o sol e a chuva que os detém
Vivida a planta
Refeita a casa
É espaço em branco
Tempo de o escrever
E abrir asa
E a linha funda, na
palma da mão

Desenha o tempo então
E explicaram-te em botânica, uma espécie que não muda
a flor do fatalismo, está feito
E se até dá jeito alterar só por hoje o amanhã
Melhor é transfigurar
o amanhã com todo o hoje
E as palavras tornam-se esparsas
Assumes
Fazes que disfarças
Escolhes paixões, ciúmes
Tragédias e farsas
E faças o que faças
Por vales e cumes
Encontras-te a sós, só
Grão a grão acompanhado e só
Grão da mesma mó
Grão da mesma mó”

11 abril 2018

Escrita pela Eliminação da Discriminação Racial


No dia 21 de março assinalou-se o Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial. Neste sentido,  a Comissão para a Igualdade e Contra a Discriminação Racial lançou, com o apoio do ACM, o Concurso Nacional “77 Palavras Contra a Discriminação Racial”. Um desafio de escrita criativa que tem por finalidade convidar à redação de textos exatamente com 77 palavras que promovam a interculturalidade e o combate à discriminação racial. O prazo de candidatura termina a 4 de maio de 2018.

O Concurso é aberto a qualquer cidadão/cidadã residente em Portugal, independentemente da sua nacionalidade ou profissão, a partir dos 7 anos de idade.

Consulte o Regulamento e obtenha mais informação em www.acm.gov.pt e www.cicdr.pt ou através do e-mail 77concurso@acm.gov.pt

08 abril 2018

Porque LULA representa algo em que este blogue acredita!!!

Discurso de LULA (link enorme) para memória futura, deixou aqui o texto do longo discurso de Lula, ontem, 07.04.2018, antes de se entregar à polícia para ser preso.



06 abril 2018

Chavela Vargas: o privilégio de ser Mulher!!!

Chavela Vargas: procurem no youtube e garanto bom som!




Está um documentário no espaço Nimas e é forte do início ao fim, esta mulher tinha alma e garra, para quem acredita em que não há coitadinhos!!!



Chavela Vargas, Las Simples Cosas

Daquelas pessoas mágicas da realidade, Fascinante!