29 junho 2010

Os objectivos vão mudando:

Novembro de 2011, serviço voluntário europeu em BERLIM

28 junho 2010

elogio à vida

Tomar consciência da vida é como fazer uma revisão de vida elogiando-a.

Começo pelo inicio, nasci num dia que foi vocacionado para o nascimento; sou mesmo vaidoso em ser filho deles, de um AMOR que por mais romances e novelas que se escrevam não conseguem fazer sentir tanto.

Uma estrela desceu sobre o estábulo!

Ás duas por três, não se sabe bem como, deu-se um acidente, decidiu-se que ele não estava consciente de que a vida merecia elogios, pois bem, foi feito um truque muito usado na pedagogia, deu-se a impressão de que algo (A VIDA) podia perder validade e ressuscitou começando um ESTÁGIO.

Todos vieram mais presentes: OS PAIS, A FAMILÍA, OS AMIGOS, A GENTE MÉDICA, A GINJA, ELE PRÓPRIO (estava narcisicamente vaidoso!!!)!!!

AMOU AINDA MAIS!!!

27 junho 2010

foi como um muro q foi deitado abaixo enquanto dormia! acordei e as coisas mudaram

“Somos pela vida a Galope, pelos miúdos diferentes e pelos sorrisos grandes…”, ainda me habituo a ser deficiente, hipo-olimpíadas???

26 junho 2010

venha a ESPANHA

Acho que tenho a arte de levar a vida a brincar... (JOSÉ MARIA BELO)

A vida é curta, a arte longa, a experiência enganadora, a decisão é dificíl. (HIPÓCRATES)

Já lhes conseguimos um país, agora bazem de ÁFRICA!!! Hermanos, hermanos vamos aprimorar-vos o gosto! ciao! buena suerte!

25 junho 2010

vou voar!

deficiente está-se, n se é, és criança, dps adolescente, adulto, velho... é-se deficiente qd se está menos eficiente: (ninguém se sentirá deficiente) n ando nem falo, mas vou andar e falar. os q n lêem esses sim têm problemas, tudo tem palavras!!!

estou nesta fase e como a um bebé q ninguém diz q vai andar e falar, mas vai! tb eu estou num processo natural do crescimento.

penso demais ou ainda penso!

dizia-me hj uma amiga minha em resposta às minhas lamúrias, sobre o AMOR q tds andamos à procura dele, o AMOR n se encontra, é-se encontrado!

uma relação é de dois, n estar à altura é pôr-se em causa ele!

como um marinheiro, ele terá um amor em cada porto e tu és só um!

21 junho 2010

o tiago



é um médio centro, nem trinco nem médio ofensivo. é humilde mesmo quando marca dois golos num mundial ao agradecer ao céu e a deus! quer se queira, quer não é benfiquista.

'O jogador afirma ser teimoso e a sua qualidade é a persistência'! ele é peito levantado a levar o jogo da equipa, não terá a visibilidade de um ronaldo... não quererá e bem... mas será talvez mais importante para um treinador tê-lo na equipa. é o pêndulo, o esteio, o alicerce da equipa.

7-0 ganhou-se à coreia do norte, elevando para uns módicos 13 em dois jogos, os golos sofridos em mundial, lembram-se do EUSÉBIO?, pela COREIA DO NORTE contra os tugas. já dificilmente não passaremos aos oitavos magriços (ou este é um nome confinado a '66?)!

20 junho 2010

DINO

tinha bigode meu irmão e dançava o tango
agora vive com quatro mil patos
que chafurdam dentro do rio
entre as canas.
se o convido para Roma
chega com duas folhas de alface
como se fosse
um canário na gaiola.
E todas as vezes que nos vemos
mesmo quando passou mais de um ano
damos as mãos e isso basta.

(Tonino GUERRA)

Houve um tempo em que bastava dar as mãos para valer a AMIZADE, foi assim mas voltará a ser!

A amizade é no fundo amor, serei o melhor lutador da MINHA vida!

na morte um lamento, na vida um suplemento

Foi uma segunda oportunidade como que para aperceber-me que EU existo e que a vida merece ser apreciada.

No acidente não me pareceu o momento indicado para morrer ainda.

Quinta-feira foi um como que sonho: pulei, cantei, andei sozinho!

Ontem fui passear no tejo, coisas simples e que não sabia apreciar!

A alma anda à solta!

DEUS com tu

o SR NASCEU

deus talvez ande no mundo.

A alegria que está na pele, nos olhos. na amizade. nos fins de tarde, no TEJO, no vento, nos pais, no existir, na fuga ao ontem porque amanhã será um hoje melhor. andar e falar, nascer... morrer depois... a água é fresca!

Um elogio à vida, porque ELA merece!

O filho nasceu. deus existe desde qd o homem o criou, o homem era pequenino sem ele, cresceu deus nas árvores, aqui, ali e por aí.

foi um suspiro!

o invisível, eu que ressuscito todos os dias!, o invisível não mente, é brisa lenta quando bate na alma!

o SR MORREU!

19 junho 2010

EDITH PIAFF - NÃO SE ARREPENDE DE NADA, DIACHO MULHER!

Non, rien de rien,
Non, je ne regrette rien,
Ni le bien qu'on m'a fait,
Ni le mal, tout ça m'est bien égal.
Non, rien de rien,
Non, je ne regrette rien,
C'est payé, balayé, oublié,
Je me fous du passé.

Avec mes souvenirs, j'ai allumé le feu,
Mes chagrins, mes plaisirs, je n'ai plus besoin d'eux,
Balayées les amours, avec leurs trémolos,
Balayées pour toujours, je repars à zéro

Non, rien de rien,
Non, je ne regrette rien,
Ni le bien qu'on m'a fait,
Ni le mal, tout ça m'est bien égal.
Non, rien de rien,
Non, je ne regrette rien,
Car ma vie car mes joies,
Aujourd'hui, ça commence avec toi.

um movimento que fica no corpo!

o mocamfe foi para mim como uma banhada num dia de calor, refrescante. um AMOR que foi crescendo da paixão. algo que me fez crescer e sonhar, um estímulo. uma conversão!

eu fiz mocamfe pela 1ª vez em 99, fiz cifa, nesse ano fui animar... com a Kuki, o Raimundo, o Vargas e mais um grupo de pinóquios maravilhosos que me animou ensinando-me a animar...

não se aprende num cifa a animar, falta massa, aprende-se nos campos. fiz um campo - canoagem - como participante, tenho pena ou não devo ter: não vale muito a pena termos pena do que não fizemos. os participantes foram os meus melhores animadores.
cheguei ao mocamfe porque tinha sido uma experiência muito forte para a minha mana, entrei e tornei-me adicto. foi um crescimento enorme para mim, vivia numa zona, onde vivo – Colares -, pouco dada à cultura e a uma certa estimulação social... eu quando falo no mocamfe pareço beato, cresci muito e não falo em cm, em gente, é bestial!

queria escrever algo assim comovente, algo que enchesse quem lê do sentimento que quase temos vergonha de não sentir numa despedida de campo. algo que qualquer mocamfino sabe ao que me refiro. quem não fez campos ainda lhe falta viver. queria ter presente o que é uma rodinha a cantar. como pode ser maravilhoso pinóquios a cantar, é vida! o orgulho parvo em ter educado gente que vai animar...

o mocamfe foi entrando lentamente. veio espreitando. agora serei, não me digas que não sou!, prata da casa. todos os anos desde 99 fazia um campo, por vezes dois, quando não três! o MOCAMFE será sempre suscitador de elogios, grande fracção do meu crescimento será MOCAMFE em pessoas, espaço e tempo, músicas, nas ideias...

o MOCAMFE deveria, e não porque se estragaria, ser acessível a todos. ups, tenho orgulho em dizer que sou do MOCAMFE! se és do MOCAMFE és fixe à partida!

cinco tostões por causa dos trocos

Zé Maria Belo

zemariabelo@gmail.com

Ó SOLE MIO

Che bella cosa na jurnata 'e sole,
n'aria serena doppo na tempesta!
Pe' ll'aria fresca pare gia` na festa,
che bella cosa na jurnata 'e sole.
Ma n'atu sole cchiu` bello, oje ne', 'o sole mio, sta 'nfronte a te!
O sole, 'o sole mio, sta 'nfronte a te, sta 'nfronte a te!
Quanno fa notte e 'o sole se ne scenne,
me vene quase 'na malincunia.
Sotto 'a fenesta toia restarria,
quanno fa notte e 'o sole se ne scenne.
Ma n'atu sole cchiu` bello, oje ne', 'o sole mio, sta 'nfronte a te!
O sole, 'o sole mio, sta 'nfronte a te, sta 'nfronte a te!

CANTEM COMIGO: http://www.youtube.com/watch?v=d_mLFHLSULw

Morra o Dantas, morra! Pim!

Basta pum basta!!!

Uma geração que consente deixar-se representar por um Dantas é uma geração que nunca o foi. É um coio d'indigentes, d'indignos e de cegos! É uma resma de charlatães e de vendidos, e só pode parir abaixo de zero!

Abaixo a geração!

Morra o Dantas, morra! Pim!

Uma geração com um Dantas a cavalo é um burro impotente!

Uma geração com um Dantas ao leme é uma canoa em seco!

O Dantas é um cigano!

O Dantas é meio cigano!

O Dantas saberá gramática, saberá sintaxe, saberá medicina, saberá fazer ceias pra cardeais, saberá tudo menos escrever que é a única coisa que ele faz!

O Dantas pesca tanto de poesia que até faz sonetos com ligas de duquesas!

O Dantas é um habilidoso!

O Dantas veste-se mal!

O Dantas usa ceroulas de malha!

O Dantas especula e inocula os concubinos!

O Dantas é Dantas!

O Dantas é Júlio!

Morra o Dantas, morra! Pim!

O Dantas fez uma soror Mariana que tanto o podia ser como a soror Inês ou a Inês de Castro, ou a Leonor Teles, ou o Mestre d'Avis, ou a Dona Constança, ou a Nau Catrineta, ou a Maria Rapaz!

E o Dantas teve claque! E o Dantas teve palmas! E o Dantas agradeceu!

O Dantas é um ciganão!

Não é preciso ir pró Rossio pra se ser pantomineiro, basta ser-se pantomineiro!

Não é preciso disfarçar-se pra se ser salteador, basta escrever como o Dantas! Basta não ter escrúpulos nem morais, nem artísticos, nem humanos! Basta andar com as modas, com as políticas e com as opiniões! Basta usar o tal sorrisinho, basta ser muito delicado, e usar coco e olhos meigos! Basta ser Judas! Basta ser Dantas!

Morra o Dantas, morra! Pim!

O Dantas nasceu para provar que nem todos os que escrevem sabem escrever!

O Dantas é um autómato que deita pra fora o que a gente já sabe o que vai sair... Mas é preciso deitar dinheiro!

O Dantas é um soneto dele-próprio!

O Dantas em génio nem chega a pólvora seca e em talento é pim-pam-pum.

O Dantas nu é horroroso!

O Dantas cheira mal da boca!

Morra o Dantas, morra! Pim!

O Dantas é o escárnio da consciência!

Se o Dantas é português eu quero ser espanhol!

O Dantas é a vergonha da intelectualidade portuguesa!

O Dantas é a meta da decadência mental!

E ainda há quem não core quando diz admirar o Dantas!

E ainda há quem lhe estenda a mão!

E quem lhe lave a roupa!

E quem tenha dó do Dantas!

E ainda há quem duvide que o Dantas não vale nada, e que não sabe nada, e que nem é inteligente, nem decente, nem zero!

Vocês não sabem quem é a soror Mariana do Dantas? Eu vou-lhes contar:

A princípio, por cartazes, entrevistas e outras preparações com as quais nada temos que ver, pensei tratar-se de soror Mariana Alcoforado a pseudo autora daquelas cartas francesas que dois ilustres senhores desta terra não descansaram enquanto não estragaram pra português, quando subiu o pano também não fui capaz de distinguir porque era noite muito escura e só depois de meio acto é que descobri que era de madrugada porque o bispo de Beja disse que tinha estado à espera do nascer do Sol!

A Mariana vem descendo uma escada estreitíssima mas não vem só, traz também o Chamilly que eu não cheguei a ver, ouvindo apenas uma voz muito conhecida aqui na Brasileira do Chiado. Pouco depois o bispo de Beja é que me disse que ele trazia calções vermelhos.

A Mariana e o Chamilly estão sozinhos em cena, e às escuras, dando a entender perfeitamente que fizeram indecências no quarto. Depois o Chamilly, completamente satisfeito, despede-se e salta pela janela com grande mágoa da freira lacrimosa. E ainda hoje os turistas têm ocasião de observar as grades arrombadas da janela do quinto andar do Convento da Conceição de Beja na Rua do Touro, por onde se diz que fugiu o célebre capitão de cavalos em Paris e dentista em Lisboa.

A Mariana que é histérica começa a chorar desatinadamente nos braços da sua confidente e excelente pau de cabeleira soror Inês.

Vêm descendo pla dita estreitíssima escada, várias Marianas, todas iguais e de candeias acesas, menos uma que usa óculos e bengala e ainda toda curvada prá frente o que quer dizer que é abadessa.

E seria até uma excelente personificação das bruxas de Goya se quando falasse não tivesse aquela voz tão fresca e maviosa da Tia Felicidade da vizinha do lado. E reparando nos dois vultos interroga espaçadamente com cadência, austeridade e imensa falta de corda... Quem está aí?... E de candeias apagadas?

- Foi o vento, dizem as pobres inocentes varadas de terror... E a abadessa que só é velha nos óculos, na bengala e em andar curvada prá frente manda tocar a sineta que é um dó d'alma o ouvi-la assim tão debilitada. Vão todas pró coro, mas eis que, de repente, batem no portão sem se anunciar nem limpar-se da poeira, sobe a escada e entra plo salão um bispo de Beja que quando era novo fez brejeirices com a menina do chocolate.

Agora completamente emendado revela à abadessa que sabe por cartas que há homens que vão às mulheres do convento e que ainda há pouco vira um de cavalos a saltar pla janela. A abadessa diz que efectivamente já há tempos que vinha dando pela falta de galinhas e tão inocentinha, coitada, que naqueles oitenta anos ainda não teve tempo pra descobrir a razão da humanidade estar dividida em homens e mulheres. Depois de sérios embaraços do bispo é que ela deu com o atrevimento e mandou chamar as duas freiras de há pouco com as candeias apagadas. Nesta altura esta peça policial toma uma pedaço d'interesse porque o bispo ora parece um polícia de investigação disfarçado em bispo, ora um bispo com a falta de delicadeza de um polícia d'investigação, e tão perspicaz que descobre em menos de meio minuto o que o público já está farto de saber - que a Mariana dormiu com o Noel. O pior é que a Mariana foi à serra com as indiscrições do bispo e desata a berrar, a berrar como quem se estava marimbando pra tudo aquilo. Esteve mesmo muito perto de se estrear com um par de murros na coroa do bispo no que se mostrou de um atrevimento, de uma insolência e de uma decisão refilona que excedeu todas as expectativas.

Ouve-se uma corneta tocar uma marcha de clarins e Mariana sentindo nas patas dos cavalos toda a alma do seu preferido foi qual pardalito engaiolado a correr até às grades da janela gritar desalmadamente plo seu Noel. Grita, assobia e rodopia e pia e rasga-se e magoa-se e cai de costas com um acidente, do que já previamente tinha avisado o público e o pano cai e o espectador também cai da paciência abaixo e desata numa destas pateadas tão enormes e tão monumentais que todos os jornais de Lisboa no dia seguinte foram unânimes naquele êxito teatral do Dantas.

A única consolação que os espectadores decentes tiveram foi a certeza de que aquilo não era a soror Mariana Alcoforado mas sim uma merdariana-aldantascufurado que tinha cheliques e exageros sexuais.

Continue o senhor Dantas a escrever assim que há-de ganhar muito com o Alcufurado e há-de ver que ainda apanha uma estátua de prata por um ourives do Porto, e uma exposição das maquetes pró seu monumento erecto por subscrição nacional do "Século" a favor dos feridos da guerra, e a Praça de Camões mudada em Praça Dr. Júlio Dantas, e com festas da cidade plos aniversários, e sabonetes em conta "Júlio Dantas" e pasta Dantas prós dentes, e graxa Dantas prás botas e Niveína Dantas, e comprimidos Dantas, e autoclismos Dantas e Dantas, Dantas, Dantas, Dantas... E limonadas Dantas- Magnésia.

E fique sabendo o Dantas que se um dia houver justiça em Portugal todo o mundo saberá que o autor de Os Lusíadas é o Dantas que num rasgo memorável de modéstia só consentiu a glória do seu pseudónimo Camões.

E fique sabendo o Dantas que se todos fossem como eu, haveria tais munições de manguitos que levariam dois séculos a gastar.

Mas julgais que nisto se resume literatura portuguesa? Não Mil vezes não!

Temos, além disto o Chianca que já fez rimas prá Aljubarrota que deixou de ser a derrota dos Castelhanos pra ser a derrota do Chianca.

E as pinoquices de Vasco Mendonça Alves passadas no tempo da avózinha! E as infelicidades de Ramada Curto! E o talento insólito de Urbano Rodrigues! E as gaitadas do Brun! E as traduções só pra homem do ilustríssimos excelentíssimo senhor Mello Barreto! E o frei Matta Nunes Moxo! E a Inês Sifilítica do Faustino! E as imbecelidades do Sousa Costa! E mais pedantices do Dantas! E Alberto Sousa, o Dantas do desenho! E os jornalistas do Século e da Capital e do Notícias e do Paiz e do Dia e da Nação e da República e da Lucta e de todos, todos os jornais! E os actores de todos os teatros! E todos os pintores das Belas-Artes e todos os artistas de Portugal que eu não gosto. E os da Águia do Porto e os palermas de Coimbra! E a estupidez do Oldemiro César e o Dr. José de Figueiredo Amante do Museu e ah oh os Sousa Pinto hu hi e os burros de cacilhas e os menos do Alfredo Guisado! E (o) raquítico Albino Forjaz de Sampaio, crítico da Lucta a quem Fialho com imensa piada intrujou de que tinha talento! E todos os que são políticos e artistas! E as exposições anuais das Belas-Arte(s)! E todas as maquetas do Marquês de Pombal! E as de Camões em Paris; e os Vaz, os Estrela, os Lacerda, os Lucena, os Rosa, os Costa, os Almeida, os Camacho, os Cunha, os Carneiro, os Barros, os Silva, os Gomes, os velhos, os idiotas, os arranjistas, os impotentes, os celerados, os vendidos, os imbecis, os párias, os ascetas, os Lopes, os Peixotos, os Motta, os Godinho, os Teixeira, os Câmara, os diabo que os leve, os Constantino, os Tertuliano, os Grave, os Mântua, os Bahia, os Mendonça, os Brazão, os Matos, os Alves, os Albuquerques, os Sousas e todos os Dantas que houver por aí!!!!!!!!!

E as convicções urgentes do homem Cristo Pai e as convicções catitas do homem Cristo Filho!...

E os concertos do Blanch! E as estátuas ao leme, ao Eça e ao despertar e a tudo! E tudo o que seja arte em Portugal! E tudo! Tudo por causa do Dantas!

Morra o Dantas, morra! Pim!

Portugal que com todos estes senhores conseguiu a classificação do país mas atrasado da Europa e de todo o Mundo! O país mais selvagem de todas as Áfricas! O exílio dos degredados e dos indiferentes! A África reclusa dos europeus! O entulho das desvantagens e dos sobejos! Portugal inteiro há-de abrir os olhos um dia - se é que a sua cegueira não é incurável e então gritará comigo, a meu lado, a necessidade que Portugal tem de ser qualquer coisa de asseado!

Morra o Dantas, morra! Pim!


José de Almada Negreiros
Poeta d'Orpheu
Futurista E Tudo

A PRIMAVERA

A primavera é quando ninguém mais espera
A primavera é quando não
A primavera é quando do escuro da terra
Acende a música da paixão
A primavera é quando ninguém mais espera
E desespera tudo em flor
A primavera é quando acredita
E ressuscita por amor
A primavera é quando espera
A primavera é quando não
A primavera é quando do escuro da terra
Acende a música do tesão

(José Miguel Winsk, porque a música brasileira ainda reina por cá).

http://www.youtube.com/watch?v=qX-_m1u53Kc&NR=1

13 junho 2010

SONHO IMPOSSÍVEL (maria bethânia)

Sonhar mais um sonho impossível

Lutar quando é fácil ceder

Vencer o inimigo invencível

Negar quando a regra é vender

Sofrer a tortura implacável

Romper a incabível prisão

Voar num limite improvável

Tocar o inacessível chão

É minha lei, é minha questão

Virar esse mundo, cravar esse chão

Não me importa saber

Se é terrível demais

Quantas guerras terei que vencer

Por um pouco de paz

E amanhã se esse chão que eu beijei

for meu leito e perdão

vou saber que valeu

Delirar e morrer de paixão

E assim, seja lá como for

Vai ter fim a infinita aflição

E o mundo vai ver uma flor

Brotar do impossível chão

11 junho 2010

elogia a vida

Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa.

Põe quanto és
No mínimo que fazes.

Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive!

(Fernando Pessoa)

10 junho 2010

gostoso demais

Tô com saudade de tu, meu desejo

Tô com saudade do beijo e do mel

Do teu olhar carinhoso

Do teu abraço gostoso

De passear no teu céu

É tão difícil ficar sem você

O teu amor é gostoso demais

Teu cheiro me dá prazer

Quando estou com você

Estou nos braços da paz

Pensamento viaja

E vai buscar meu bem-querer

Não posso ser feliz, assim

Tem dó de mim

O que é que eu posso fazer

(Maria Bethânia)

http://www.youtube.com/watch?v=DY3zSCebXxU&feature=related

09 junho 2010

Vila de sintra.

É como colocar óculos. Não sabia que via mal antes de passar a usar! Não dava pela falta de acessibilidades, como muitos não darão, antes de ter tido o acidente, agora é um problema constante, diário.

O objectivo era ver como ou no palácio da pena ou da vila, através de um esquema dado, havia problemas de acessibilidade. Na vila, no dia possível, para poder fazer-se a visita, não estava aberto. Palácio da Pena então, subir até ao alto, entrada, segurança, blablabla, ‘não estão à espera que uma construção do século XIX tenha acessos do século XXI?’. Percebemos que cerca de 10% da população portuguesa estão interditos no século XXI a viver a história nacional…

Resolvemos ir ao museu do brinquedo. Entrada com degrau e grades no chão, acabaram-se as dificuldades. Elevadores, pisos amplos e iluminados, estrutura bonita e bem pensada. Imaginou-se pais com os filhos a brincar, é um bom instrumento pedagógico para desafiar amigos.

06 junho 2010

Estou além

Não consigo dominar

Este estado de ansiedade

A pressa de chegar

Pra não chegar tarde

Não sei do que é que eu fujo

Será desta solidão

Mas porque é que eu recuso

Quem quer dar-me a mão

Vou continuar a procurar a quem eu me quero dar

Porque até aqui eu só

Quero quem

Quem eu nunca vi

Porque eu só quero quem

Quem não conheci

Porque eu só quero quem

Quem eu nunca vi

Porque eu só quero quem

Quem não conheci

Porque eu só quero quem

Quem eu nunca vi



Esta insatisfação

Não consigo compreender

Sempre esta sensação

Que estou a perder

Tenho pressa de sair

Quero sentir ao chegar

Vontade de partir

Pra outro lugar

Vou continuar a procurar o meu mundo o meu lugar

Porque até aqui eu só



Estou bem aonde não estou

Porque eu só quero ir

Aonde não vou

Porque eu só estou bem

Aonde não estou

Porque eu só quero ir

Aonde não vou

Porque eu só estou em

Aonde não estou




Letra e música de António Variações
In Aguaceiro, Lena d’Água 1987

QUERO É VIVER!

Quero É Viver
Humanos
Composição: António Variações
Vou viver
até quando eu não sei
que me importa o que serei
quero é viver

Amanhã, espero sempre um amanhã
e acredito que será
mais um prazer

e a vida é sempre uma curiosidade
que me desperta com a idade
interessa-me o que está para vir
a vida em mim é sempre uma certeza
que nasce da minha riqueza
do meu prazer em descobrir

encontrar, renovar, vou fugir ou repetir

vou viver,
até quando, eu não sei
que me importa o que serei
quero é viver
amanhã, espero sempre um amanhã
eacredito que será mais um prazer

a vida é sempre uma curiosidade
que me desperta com idade
interessa-me o que está para vir
a vida, em mim é sempre uma certeza
que nasce da minha riqueza
do meu prazer em descobrir

encontrar, renovar vou fugir ou repetir

vou viver
até quando eu não sei
que me importa o que serei
quero é viver,
amanhã, espero sempre um amanhã
e acredito que será mais um prazer

05 junho 2010

MORTE

O limite é o céu, quando lá chegar percebo que me faltou aqui na terra algo... ai acorda para o agora!

charlie chaplin em sapateado:



Já perdoei erros quase imperdoáveis,
tentei substituir pessoas insubstituíveis
e esquecer pessoas inesquecíveis.

Já fiz coisas por impulso,
já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei me decepcionar, mas também decepcionei alguém.

Já abracei pra proteger,
já dei risada quando não podia,
fiz amigos eternos,
amei e fui amado,
mas também já fui rejeitado,
fui amado e não amei.

Já gritei e pulei de tanta felicidade,
já vivi de amor e fiz juras eternas,
"quebrei a cara muitas vezes"!

Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
já liguei só para escutar uma voz,
me apaixonei por um sorriso,
já pensei que fosse morrer de tanta saudade
e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo).

Mas vivi, e ainda vivo!
Não passo pela vida…
E você também não deveria passar!

Viva!
Bom mesmo é ir à luta com determinação,
abraçar a vida com paixão,
perder com classe
e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é "muito" pra ser insignificante.

03 junho 2010

buganvilía

o tempo sem espaço...
a alma sem corpo...
existir melhor porque tenho o silêncio do amigo...
a verdade e a mentira...
o espanto q há no estar vivo...
ressuscitar dia a dia e à noite talvez...
haver gente q investe no desconhecido...
haver gente aqui e ali q investe em nós, no mundo, nas crianças!
o bom q é saber q tu existes!

02 junho 2010

Quando crescer quero ser SAMURAI:

Os samurais (em japonês: 武士, samurai?) eram como soldados da aristocracia do Japão entre 1100 e 1867. Com a restauração Meiji a sua era, já em declínio, chegou ao fim. Suas principais características eram a grande disciplina, lealdade e sua grande habilidade com a katana.

Breve história dos samurais
Os Samurais existiram por quase 8 séculos (século VIII ao XV), ocupando o mais alto status social porquanto existiu o governo militar nipônico denominado Shogunato. Pessoas treinadas desde pequenos para seguir o Bushido, o caminho do guerreiro.

O samurai era uma pessoa muito orgulhosa, tanto que se seu nome fosse desonrado ele executaria o seppuku, pois em seu código de ética era preferível morrer com honra a viver sem a mesma.

Seppuku, suicídio honrado de um samurai em que usa uma tanto (faca) e com ela enfia no estômago e puxa para cima cortando tudo o que tem por dentro. Uma morte dolorosa e orgulhosa.

Inicialmente, os samurais eram apenas coletores de impostos e servidores civis do império. Era preciso homens fortes e qualificados para estabelecer a ordem e muitas vezes ir contra a vontade dos camponeses.

Posteriormente, por volta do século X, foi oficializado o termo "samurai", e este ganhou uma série de novas funções, como a militar. Nessa época, qualquer cidadão podia tornar-se um samurai, bastando para isso adestrar-se no Kobudo (artes marciais samurais), manter uma reputação e ser habilidoso o suficiente para ser contratado por um senhor feudal. Assim foi até o xogunato dos Tokugawa, iniciado em 1603, quando a classe dos samurais passou a ser uma casta. Assim, o título de "samurai" começou a ser passado de pai para filho.

O samurai mais famoso de todos os tempos foi Miyamoto Musashi, um guerreiro que veio do campo, participou da batalha de Sekigahara e iniciou um longo caminho de aperfeiçoamento. Ele derrotou os Yoshioka em Edo (Atual Tokyo) e venceu o grande Sasaki Kojiro, outro grande samurai.

Pelo fim da era Tokugawa, os samurais eram burocratas aristocráticos ao serviço dos daimyo, com as suas espadas servindo para fins cerimoniais. Com as reformas da era Meiji, no final do século XIX, a classe dos samurais foi abolida e foi estabelecido um exército nacional ao estilo ocidental. O rígido código samurai, chamado bushido, ainda sobrevive, no entanto, na atual sociedade japonesa, tal como muitos outros aspectos do seu modo de vida.

Os Samurais, como classe social, deixaram de existir em 1868, com a restauração Meiji, quando o imperador retomou o poder do país.

Seu legado continua até nossos dias, influenciando não apenas a sociedade japonesa, mas também o ocidente.

ser deficiente é...

... ser 10% da população portuguesa: 1 milhão, 10% da população mundial: 600 milhões; um em cada dez pessoas é deficiente!

somos bués!