31 dezembro 2013

bom ano



(CIO DA TERRA com MILTON NASCIMENTO e CHICO BUARQUE)

n devemos deixar q a futilidade e a mediocridade se arrastem e se expandam.

2013 foi um ano bom q obriga a q 2014 seja melhor sp a andar e a falar!

Bom dia final de 2013 para 2014 começar c boa e muita energia!

Tudo de bom!

recomeçar o caminho, plantar, recolher, fecundar, ver crescer o que criámos!


'Debulhar o trigo
Recolher cada bago do trigo
Forjar no trigo o milagre do pão
E se fartar de pão

Decepar a cana
Recolher a garapa da cana
Roubar da cana a doçura do mel
Se lambuzar de mel

Afagar a terra
Conhecer os desejos da terra
Cio da terra, a propícia estação
E fecundar o chão'

cada dia a vida vive melhor, façamos por ela!

n nos acomodemos!

2014 solto e livre!
2014 nunca existiu: vamos merecê-lo!

28 dezembro 2013

O Meu Amor



Encontrei A mulher da minha vida!!!

SHHH AI AI AI HUMMM HUMMM HUMMM

O meu amor tem
um sorriso só dela
Que nasce quando a seu lado eu me deito
(Jorge Palma)

O meu Amor (Chico Buarque)

O meu amor tem um jeito manso que é só seu
E que me deixa louca quando me beija a boca
A minha pele toda fica arrepiada
E me beija com calma e fundo
Até minh'alma se sentir beijada

O meu amor tem um jeito manso que é só seu
Que rouba os meus sentidos, viola os meus ouvidos
Com tantos segredos lindos e indecentes
Depois brinca comigo, ri do meu umbigo
E me crava os dentes
Eu sou sua menina, viu? E ele é o meu rapaz
Meu corpo é testemunha do bem que ele me faz

O meu amor tem um jeito manso que é só seu
Que me deixa maluca, quando me roça a nuca
E quase me machuca com a barba mal feita
E de pousar as coxas entre as minhas coxas
Quando ele se deita

O meu amor tem um jeito manso que é só seu
De me fazer rodeios, de me beijar os seios
Me beijar o ventre e me deixar em brasa
Desfruta do meu corpo como se o meu corpo
Fosse a sua casa
Eu sou sua menina, viu? E ele é o meu rapaz
Meu corpo é testemunha do bem que ele me faz

24 dezembro 2013

porque acho que descobrir imagens feias é fácil



mas não é grande dom passa-las!

o desafio é darmos calor carinho calor afeto e ternura!

fazer crescer o Amor!

não queria que lessem beatitudes... este blog não é beato!!!

somos todos e cada um visitantes de um mesmo sonho.

vamos pintá-lo mais colorido.

musicá-lo mais alegre.

vivê-lo melhor.

sonhá-lo mais descansados.

escrevê-lo com melhor poesia.

lê-lo espicaçando vontades.


imagens fortes e bonitas:

um bebé ao colo que sorri e vai crescer e ser pessoa;

uma  criança a dar os primeiros passos.

despertar sorrisos.

uns pais que aprendem a bem educar, descobrem truques de construir.

um professor a aprender a ensinar.

alguém que melhora os outros.

um texto que nos sai bem.

uma flor fresca e bonita, simples, silvestre, roubada e entregue, oferecida.

uma comida bem cuidada/cozinhada que aquece no frio e esfria no calor.

ingredientes, cuidado

olhar para trás e descobrir certezas que o futuro será melhor e ainda está por descobrir e inventar.

andar, correr, levantar de uma cadeira de rodas para caminhar.

levantar para andar e começar um caminho sem saber para onde ir.

levantar para andar e começar um caminho sabendo para onde ir.

um animal que se enrosca em nossas mãos e festinhas com gosto/prazer.

gente.

sumo natural.

natureza.

uma criança que consegue fugir.

uma criança que tenta fugir e não consegue.

uma criança.

a correr.

parada.

que sorri.

que tem gozo e dá piada.

a dormir.

um velhote.

que se senta.

que brinca.

a dormir.

que se levanta e grita.

que se levanta calado.

que se levanta.

acorda amor que é Nataaal



"Morre lentamente quem não viaja,

Quem não lê,

Quem não ouve música,

Quem destrói o seu amor-próprio,

Quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente quem se transforma escravo do hábito,

Repetindo todos os dias o mesmo trajeto,

Quem não muda as marcas no supermercado, não arrisca vestir uma cor nova, não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente quem evita uma paixão,

Quem prefere O "preto no branco"

E os "pontos nos is" a um turbilhão de emoções indomáveis,

Justamente as que resgatam brilho nos olhos,

Sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.

  Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho,

Quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho,

Quem não se permite,

Uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante,

Desistindo de um projeto antes de iniciá-lo, não perguntando sobre um assunto que desconhece

E não respondendo quando lhe indagam o que sabe.

Evitemos a morte em doses suaves,

Recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior do que o Simples ato de respirar.

Estejamos vivos, então!»

Pablo Neruda  (1904-1973)

19 dezembro 2013

inconstuticional



o governo é anti Constitucional.

ah xiça os juízes do tribunal constitucional votaram contra por unanimidade, assim não dá para governar bem.

só nos tramam.

sempre a mostrarem amarelos e vermelhos.

não foi falta sour árbitro, LADRÃO!!!

o tribunal Constitucional defende a constituição que devia ser toda alterada para defender TROIKAS e afins!

sentimento quente e bom que se sente hein!?



gosto de ter nascido no dia de natal.

há sempre gente que diz que só recebo uma prenda:

'fica pelos anos e pelo Natal ok!?'

mesmo que fizessem isto (que não fazem) agrada-me ter nascido num dia para estar com o outro, não me interessa as prendas (não gozem, tanto me faz...).

sente-se mais prazer na vida, calor, os olhos falam mais, há mais abraços durante esta época, não só no dia 25 mas até lá!

gosto de jesus magro e humilde, não gosto do pai natal gordo e capitalista.

a verdade é que não deveria ser obrigatório (e n é) nada neste dia nem por deus nem por nada...

e a verdade é que muito sentimento é 'obrigado' nesta época.

talvez falso.

há muito sentimento bonito que aparece.

e se é preciso algum empurrão para aparecer que seja!

é bonita a história ter trazido este sentimento durante tantos séculos.

se é preciso empurrão para sermos melhores que seja este!

valorize-se os momentos bons que existem.

Amigos improváveis



Ouvíamos o Félix (o gato animado) a miar pedindo ajuda.
 
Fomos direito ao quarto pelo corredor (donde pensávamos vir o ruído: fechara-se lá dentro e não conseguia sair...).
 
Ouvimos a Ginja (a cadela doce lady e experiente) bater na porta da cozinha para tentar passar: comer, passear, sentir os cheiros, sei lá!
 
Foste abrir a porta da cozinha enquanto esperava na entrada do corredor. 
 
O inacreditável aconteceu: o Félix estava do outro lado a miar, a pedir ajuda!
 
Ginja tinha ido em socorro e regressara a deitar-se: Missão Cumprida!

18 dezembro 2013

2013 foi bom e 2014 vai ser melhor



cena fixe este vídeo no Google para todos verem!


o filme do Mandela é um filme comovente, deixa-nos com vontade de amar, fazer pequenos gestos  para melhorar o outro!

também nos põe em causa.

ao intervalo: 'mundo feio este mas mundo bonito onde há homens destes!'


:) o natal tem um dom de aquecer a alma!


andar e largar a cadeira de rodas, cantar alegria rodar a dançar!

13 dezembro 2013

Bom Natal...



...se a gente não se vir!

igualmente e se nos virmos também! (piada de bolso que resulta sempre...)


sexta feira 13 dizem que dá sorte e amanhã é fim de semana, já vai sendo tempo de festejar esta época.


Se você pode andar, você pode dançar. Se você pode falar. você pode cantar.

09 dezembro 2013

já esteve tudo pior



doce pensamento tive hoje.

melhor nunca esteve porque o importante é agora.

agora e aqui é quando interessa.

e corre tudo melhor.

está frio.

mas...

...dá vontade de dar abraços a aquecer e acende-se a lareira que aquece e dá luz! 

:) o sorriso aquece!

06 dezembro 2013

alguém invulgarmente bom



http://archives.nelsonmandela.org/: 'faz-nos sentir que somos uma parte integral para construirmos a nossa história em conjunto'

 Não estou perante vcs como um profeta mas como um servidor (Nelson Mandela)

'tivemos o privilégio de viver na mesma altura que este homem!'
(Manuela Ferreira Leite)


dignidade.

herói.

coragem humana.

exemplo.

inteligência.

alma.

reconciliador.

apaixonado pela vida.

inspirador.

brilho nos olhos.

criança.

chapada de luva branca ao mundo.

coração.

sopro.

admirável

anedota

cultura

justiça.

alento.

humildade.

tinha a certeza de ser incerto.

liderança.

sério.
 
Tenho uma grande admiração por um povo a faz o luto a cantar e a dançar (Luis moita)
 
 

04 dezembro 2013

Virtualidade e realidade


 
Viver em cada lado como parte essencial do que és.

São complementos, escolher um ou outro é escolher parte do todo.

Gosto mais de escrever à mão, tem outra qualidade; mas estou a escrever no Word e vou postar no Blog; escrever à mão é não poder emendar ou gastar mais papel, estamos mais connosco e com o outro (!?).

Temos a tendência de dizer que preferimos ter cheiro, imagens, sons, sabores e toques.

De facto, sempre foi assim, sempre existimos cara a cara.

A modernidade não se coaduna com isto!

Não há tempo para estarmos e não ter tempo é interessante.

Ter tempo é antiquado.

Por outro lado, podemos estar ao longe.

Não ter facebook é antiquado.

Não ter email é dificultar a comunicação.

Não ter email é perca de tempo.

Escrever cartas já não se usa.

Escrever e receber cartas sabe bem, alguém esteve a dar-nos tempo de qualidade.

Gosto de escrever e ler.

Tenho inveja de quem vive aparte sms’s e e-mails.

Ou não tenho nada mas cria dependência.

Escrever versus falar, não se opõem mas falo mal e escrevo bem, precisas melhorar a fala e a escrita não se perde.

Não se opõem.

Mas falar, escrever à mão, escrever no computador por esta ordem.

Imagens: toda a gente tira fotos, o telemóvel também dá para falar entre outras coisas; até bússola tem; não é preciso ser bonita a imagem basta ser nua.

Tudo o que tem qualidade pede tempo.

O aqui e agora não é de passou bens, beijos e abraços.

01 dezembro 2013

monty python football philosopher



segunda circular no topo.

o porto tem um mau perder... AH, pois, não estão habituados... :)

BRIOOOSAAA!!!!!!!!!!!!!!!!!

os velhos não é possível exterminá-los



http://abrupto.blogspot.pt/
 

Os velhos: não é possível exterminá-los?

Na verdade, estou farto de exibições de confrangimento público e exercícios de “preocupação social”.
        
Eu gostaria muito de escrever artigos racionais, ponderados, que merecessem uma aura académica e sensata, que unissem em vez de dividir, que me permitissem ter a minha quota de lugares, prémios e prebendas, mas estou condenado, nestes tempos, a escrever cada vez mais panfletos. Acontece. Isto do imperativo categórico, como Kant sabia, é uma maçada.
 
Isso deve-se ao facto de não querer ter nenhuma falinha mansa, daquelas que enchem o balofo da nossa política de mútuos cumprimentos e salamaleques, com gente que se mostra impiedosa por indiferença, hostil com os fracos que estão do lado errado da “economia”, subserviente com os fortes, capaz de usar todos os argumentos para dividir, se daí vier alguma pequena folga para as suas costas.
Tenho dito e vou repetir: a herança que estes dois anos de “Governo” Passos Coelho-Portas-troika vai deixar ultrapassará muito o seu tempo de vida como governantes. Se não for antes, em 2015, passarão à história como um epifenómeno dos tempos da crise e sobreviverão incrustados nos partidos de onde lhes vem o poder, como um fungo que não se consegue limpar. Vão continuar a estragar muita coisa, mas a própria lógica de onde vieram os substituirá por outros mais ou menos maus. A maldição portuguesa é esta. Aquilo que mais precisamos, não temos.
 
Mas, mesmo que desapareçam como as figuras menores que realmente são, vão deixar estragos muito profundos no tecido já de si muito frágil da nossa vida coletiva, cavando fundo divisões e conflitos, destruindo o pouco de humanidade social que algum bem-estar tinha permitido. Eles estão, como as tropas romanas, a fazer no seu Cartago, infelizmente no nosso Portugal, o terreno salgado e estéril.
 
Pode-se-lhes perdoar tudo, os erros de política, a incompetência, o amiguismo, uma parte da corrupção dos grandes e dos médios, menos isto, este salgar da terra que pisamos, apenas para obter uns ganhos pequeninos no presente e com o custo de enormes estragos no futuro.
 
Um exemplo avulta nos últimos dias, que já vem de trás, mas que ganha uma nova dimensão: o ataque aos velhos por serem velhos, uma irritação com o facto de haver tanta gente que permanece como um ónus para o erário público apesar de já não ser “produtiva”, de não ter saída no “mercado do trabalho”, de estar “gasta”. De ministros que não leram Camões e nem sequer sabem quem são os “velhos do Restelo”, a gente que pulula nesse novo contínuo dos partidos e do Estado que são os blogues, a umas agências de comunicação que são as Tecno forma dos dias de hoje, boys e empregados de todos os poderes para fazerem na Internet e nos jornais o sale boulot, todos, de uma maneira ou de outra, atacam os velhos, por serem velhos. Numa sociedade envelhecida, isso significa atacar a maioria dos portugueses, em nome de uma ideia de juventude “empreendedora”, capaz de fazer uma empresa do nada só com “ideias”, “inovação” e design, sem os vícios do “passado”, capaz de singrar na vida sem “direitos adquiridos”, nem solidariedade social, imagem que tem o pequeno problema de ser tão mitológica como a Fada dos Dentinhos.
 
Grande parte do ataque a Mário Soares e a muitos que estiveram na Aula Magna foi feito em nome de eles serem “velhos”, logo senis. Nem sequer é por implicação, é dito com clareza, com o mesmo tipo de “argumentos” com que os soviéticos enviavam os dissidentes para os asilos psiquiátricos porque quem estivesse no uso normal das suas faculdades não podia deixar de ser comunista. Aqui é o mesmo: só pode ser senil quem duvidar da bondade das medidas do Governo, apresentadas como sendo a realidade pura, inescapável, inevitável. Como pode estar bom da cabeça quem coloca em causa a versão em “economês” da lei da gravidade? Só um louco. E se for velho, é-se senil, ultrapassado, antiquado, mesquinho, por definição. Não há outra maneira de explicar que haja velhos com tantas ideias “erradas” sobre a bondade do nosso “ajustamento” e que sejam empecilhos para os “jovens” brilhantes que o aplicam com vigor e sem vergonha.
 
(Acresce dizer que o velhote -  nascido a 07 de Dezembro de 1924 (faz 89 anos) - insurge-se a gritar que 'O REI VAI NÚ!!! mostrando ter tomates no sítio e fazendo o que todos gostavam de fazer)
 
Muito do discurso contra os velhos, que começa, em bom rigor, cada vez mais cedo, quando se perde o emprego e se fica “gasto” para o mercado de trabalho, é um discurso que pretende ser utilitário no plano político, e é isso que o torna moralmente desprezível. Destina-se a justificar o violento ataque a reformas e pensões, a gente que trabalhou a vida toda, e que ainda tem memória do que custou obter esses malfadados “direitos”, resultado de “contratos” de “confiança” com o estado, tudo coisas de velhos que estão a “roubar” aos mais novos do seu futuro. Estão a mais. E se eles não percebem que estão a mais a gente vai mostrar-lhes pelo vilipêndio e pelo saque que já há muito deveriam ter desaparecido.
 
Muita coisa tem hoje a ver com esta demonização da idade. Um caso entre muitos, é o que se está a passar com o despedimento coletivo dos trabalhadores dos Estaleiros de Viana do Castelo. Nem sequer discuto se a empresa tinha que encerrar ou não, porque a partir de um certo nível de dolo e degradação da linguagem esse não é o primeiro problema. Podia ser, mas com esta gente não é, porque, ao fazerem as coisas como fazem, sempre obcecados em enganar-nos, merecem que contra eles se volte tudo, o discurso empolgado dos “navegadores” e a retórica do “mar”, ao mesmo tempo que se fecha o único estaleiro que sobrava, a disparidade de não querer pagar 180 milhões de euros, enquanto se aumenta a taxa para a RTP, que recebe todos os anos muito mais do que isso, a displicência com que se apresenta como grande vitória, mais de 600 despedimentos.
 
Acresce a soma de mentiras habituais: que 400 trabalhadores vão ser reintegrados (afinal não há nenhuma garantia), que vão ser pagas as devidas indemnizações (afinal parece que só a parte deles), que vai continuar a construção naval (quando não custa perceber que o que a Martifer vai fazer não são navios). O que vai acontecer é um enorme despedimento colectivo feito pelo Estado, o encerramento dos estaleiros à construção naval, o preço de saldo para a Martifer após o Estado, como no BPN, pagar todos os custos. E, na vaguíssima hipótese de alguns trabalhadores serem empregados na nova empresa, serão sempre poucos, com salários mais baixos, com uma folha de antiguidade a zero, e ficarão de fora os mais velhos e os mais reivindicativos. Alguém vai contratar um membro da comissão de trabalhadores, mesmo que seja um excelente soldador? Como muita da mão-de-obra dos estaleiros já tem uma certa idade – os velhos começam a ser velhos aos quarenta –, está-se mesmo a ver a sua “empregabilidade”.
 
Não custa fazer o discurso politicamente correto de que a “esquerda não tem o monopólio da sensibilidade social” (e não tem), nem dizer aqueles rodriguinhos do costume do género “que bem sabemos como os portugueses estão a sofrer”, ou que “nenhum Governo gosta de tomar estas medidas”, ou elogiar os portugueses pelo seu papel “decisivo” no sucesso da aplicação do “ajustamento”, etc., etc. Na verdade, estou farto de exibições de confrangimento público e exercícios de “preocupação social”, já não posso ver a hipocrisia de Passos Coelho e de Aguiar Branco, ao lado do exibicionismo pavoneado dos soundbites de Portas.
 
Swift escreveu em 1729 uma sátira sobre a pobreza na Irlanda chamada Uma modesta proposta para evitar que as crianças dos pobres irlandeses sejam um fardo para os seus pais e o seu país e para as tornar um benefício público. Aconselhava os pobres a comerem os filhos, como meio de combater a fome, “grelhados, fritos, cozidos, guisados ou fervidos”. Na verdade, quando se assiste a este ataque à condição de se ser mais velho – um aborrecimento porque exige pagar reformas e pensões, faz uma pressão indevida sobre o sistema nacional de saúde, e, ainda por cima, protestam e são irreverentes –, podia avançar-se para uma solução mais simples. Para além de os insultar, de lhes retirar rendimentos, de lhes dificultar tudo, desde a obrigação de andar de repartição em repartição em filas para obter papéis que lhes permitam evitar pagar rendas de casa exorbitantes, até ao preço dos medicamentos, para além de lhes estarem a dizer todos os dias que ocupam um espaço indevido nesta sociedade, impedindo os mais jovens de singrarem na maravilhosa economia dos “empreendedores” e da “inovação”, será que não seria possível ir um pouco mais longe e “ajustá-los”, ou seja, exterminá-los?
 
JOSÉ Pacheco Pereira, Historiador

30 novembro 2013

preconceito



Trailer O DESCONHECIDO DO LAGO

É Verão em França. O lago é o ponto de encontro entre homens que buscam envolvimento físico. Um deles chama-se Franck (Pierre Deladonchamps) e está apaixonado por Michel (Christophe Paou), o atraente e misterioso desconhecido que diariamente se banha naquele local. Tudo se passa na maior tranquilidade até ser encontrado um corpo a boiar nas águas. Tudo aponta para homicídio. Apesar desta circunstância vir alterar a forma como Franck perceciona Michel, a atracão é de tal modo violenta que ele não consegue manter a distância.
 
Prémio de Melhor Realização na secção Un Certain Regard e Queer Palm na 66.ª edição do Festival de Cannes, um “thriller” escrito e realizado por Alain Guiraudie. PÚBLICO


despertou-me o preconceito: não gosto de 'porno chachadas'.

 há uma facilitação feita por não ficar bem dizer mal de um filme gay, é mauzinho!

acho que ser gay facilita estereótipos que não devemos valorizar com filmes deste género.

há qualquer coisa a valorizar na intimidade e na nudez.

se fosse um filme deste género com heterossexuais também não gostava.

todos sabemos que a homossexualidade tem dado passos contra preconceitos.

no entanto, até por isso, por haver gente que sofreu e sofre por estarem associados a estas imagens importa fugir delas.

passos que recuam com filmes destes.

nota final:
Nimas com sala composta, dá gosto ir ver filmes com mais gente

28 novembro 2013

coragem



ali naquele quarto de hospital (como é um quarto de hospital: vazio e impessoal) havia um olhar quente bem longe do invejoso (entregava bem estar), era um olhar invejável, que mostrava que acreditar na vida era uma responsabilidade perante o outro: Nélson my black!

vergonha tive pelos que se arrependem de viver (vidas muitas vezes mais fáceis).

vergonha tive ao ver canais de tv's ocos e sedentos daquela generosidade que senti ali!

vergonha tive...

é o oposto do coitadinho que tanta gente associam a quem anda numa cadeira de rodas.

queria ver se eram capazes de sorrir com a mesma alma alegre com o rabo todo o dia assentado, sem poder andar, numa cadeira de rodas como o Nélson e outros.

e de novo, achei admiração por ser parte do grupo dos cadeirantes.

parece que falo de alguém irreal ou divino.

sempre que me custar e estiver zangado com a vida vou pensar: 'levanta-me a cabeça e pensa no olhar sorrido e bonito dele, do Nélson Delgado!'

ele vela pela alegria no mundo. ;)

às tantas disse a medo (não sou muito de declarações) no meu falar procura vogais: 'tu dás bem estar',

faz acreditar no mundo!

Não damos por estes privilégios: não vão à TV!!!

Ele falou na mãe com orgulho: 'nunca me deixou arrastar e lamentar!'

27 novembro 2013

mana transparente

Pessoas transparentes

“Eu não sou como os outros, disseram-me. Mas não é por culpa minha, também me disseram isso”.

(Anne Sylvestre, “La chanson de toute seule”)

Quando falamos de diversidade e/ou variabilidade, lembramo-nos de muita coisa: da cor dos olhos, do cabelo, da altura, da obesidade ou da magreza, da cor da pele, da etnia, da cultura, de ser mulher, de ser homem, da idade e até da deficiência.
 
Apregoamos muitas vezes que há homens e mulheres e que as mulheres com deficiência são duplamente discriminadas.
 
Quando falamos de diversidade também nos lembramos do outro lado, ou seja, da diversidade social: ser pobre, ser rico, ser toxicodependente, ser recluso, ser doente mental, ser homossexual, ser negro, ser asiático, de um país nórdico, ser estrangeiro, ser instruído/grau de instrução, empregado, desempregado, solteiro, casado, divorciado, viúvo, órfão, o que for.
 
De tudo isto nós nos lembramos, mais ou menos vezes, uns mais outros menos.

Não interessa.

Do que ninguém se lembra e até fica espantado quando é confrontado com uma situação dessas, é dos cidadãos com deficiência que para além disso são também negros ou de outra etnia, são também reclusos, ou toxicodependentes, são também homossexuais ou doentes com sida., são também doentes mentais, sem abrigo, prostitutas e prostitutos, ricos ou pobres, instruídos ou não, empregados ou não, casados ou não.
 
Se as pessoas sem deficiência, podem ser tudo isto, o que dizer dos cidadãos com deficiência?
 
Que tem muito mais propensão para ser tudo isto, comparativamente aos outros.
 
Eu resumiria tudo numa palavra: transparência.
 
São pessoas transparentes, no sentido em que nunca nos lembramos que elas existem.

Não fazem sequer parte do nosso imaginário coletivo.
 
Por isso não vou falar sequer em discriminação ou em dupla discriminação.
 
Falo antes de espanto, no pior sentido que isso possa ter porque pertence ao inimaginável.

Em suma: é como se não existissem.
 
Mia Couto escreveu no seu livro “JesusAlém": “Todo o silêncio é música em estado de gravidez”. Parafraseando Mia Couto, eu diria: Toda a transparência é música em estado de gravidez. Porque ainda nem sequer nasceu, para o comum dos mortais.
 
Como escreveu Heidegger, um filósofo alemão: “Mas aonde há perigo cresce também o que salva”.

É essa a nossa força, a nossa esperança, o nosso saber viver e estar.
 
 Façam o favor de dar à luz.

Clara Belo   

ver é, desde logo, julgar



a Carolina gostava de viver e tinha o olhar inteligente.

tinha um jeito de sorrir que animava.

qualquer arrozinho feito por ela sabia a um manjar dos deuses.

saboreou cá andar.

deixou cá duas filhas que fazem bem ao outro.

'viver é o melhor que há!'

a vida crua é muito chata, crua, sem sonho, ingredientes.

a vida sem nada de diferente é comer e dormir.

sobreviver.

não há grandes razões para sorrir.

'escolhi pela vida', contam quem dela fala que disse uma vez, é isso: também escolhi viver cá convosco, quero-vos bonitos, inteligentes e alegres.

melhoro com as vossas heranças também.

por exemplo, que gostam de me ler, escrevo para vocês vasto e amoroso público: ANIMEM-SE e JÁ!!!!

tudo o que fazemos foi inventado para viveres melhor com os outros.

TUDO: pensa bem.

podes escolher viver a melhorar ou acomodares-te.

os outros recebem de ti gozo no viver melhor.

todos gostamos que olhem para nós e cumprimentem com o olhar.

todos temos responsabilidade de andar cá contente, não (só) por nós (ou também) mas pelos que vivem cá connosco.

'Ver é, desde logo, Julgar', quero julgar que vivo com gente bem disposta.

20 novembro 2013

a constituição



(a imagem diz tudo, dá gosto em ser português...)

é  aparte o bacalhau, a mãezinha e a seleção segundo Rui Tavares num artigo hoje n'O Público a razão máxima de ser português.

o que nos torna portugueses.

o que o atual governo (!?) ao estar sempre a pôr em causa a nossa génese põe-se a si próprio e aos portugueses, a nós, em causa.

não faz sentido dizer que não votei naqueles palhaços (que parecem já nem isso merecerem ser chamados) não vale de nada dizer que não quero ser português.

somos a nossa comida, a nossa língua, espaço - as praias, lisboa luminosa, Sintra misteriosa, a música letrada, a língua, pequenos gestos em comum

é que não é como no futebol que quando uns perdem outros ganham.

todos perdemos (nem que seja vergonha de vermos todos os dias TV e jornais).

também gostava que respeitassem a minha opinião, é isso a Democracia.

a maioria deve estar arrependido de neles ter votado.

os verdadeiros campeões veem-se nas alturas difíceis.

há por aí algum Ronaldo que nos guie a outros Brasis!?

em nota final um júbilo especial por um nascimento há 33 anos atrás em Paris, festejem a menina elegantemente cá connosco!!!

19 novembro 2013

a lição

hoje enganámo-nos e fomos passar o Tejo de carro, telefonámos a avisar que íamos chegar atrasados e 'aproveitem a vista'.

que lição.

a verdade é que foi diferente a viagem por estar atento: 'quem te avisa teu amigo é!'

a verdade é que foi o Tejo que fomos ver... :)

coragem



Filósofo da rua - Eduardo Marinho


este meu apareceu e pensei 'que mamadooo', mais tarde revi e 'epá, boa cena! este gajo pensa em mil coisas que todos pensamos mas ninguém diz!'

a verdade é que não se vê fazer nada mas se obrigar a pensar já não é mau!

talvez tenha um discurso pessimista mas é real, o mundo está feio mas Portugal vai ao Brasil weee, quais Messi!? o craque é tuga, podia ter sido eu mas tive a merda do acidente, 25 anitos e era craque...

LA VÉNUS À LA FOURRURE



(Vénus de Vision - Trailer Legendado)

não estava preparado.

Roman Polanski tem oitenta anos, a atriz é vivida por Emmanuelle Seigner, mulher de Polanski na vida real.

muito bom!

teatro filmado... se pode existir!?

18 novembro 2013

em repeat A VIDA!!!


No dia 18 de Novembro de 2006 tive um despiste/acidente muito grande, enorme.

Falou-se em morte e ressurreição. Tive uma segunda oportunidade para viver.

O abalo/abanão a avisar que estava distraído de viver e para tomar atenção na vida.

Hoje faz sete anos desde que a minha vida deu um trambolhão, sofri um TCE, não ando nem falo bem.

Ou vou andando e falando melhor.

Hoje melhor que ontem e pior do que amanhã.

Hoje fiz um brinde ao jantar pela vida, por estar vivo!

Já estive bem mal, pior.

O acidente tem formado que como uma crosta se forma no joelho quando cais.

Dela nasce pele forte, sedosa e de qualidade, nasceu o optimismo, talvez já existisse mas foi melhorado, aprimorei com a queda.

Foi um estágio na minha vida que tirei para me reconhecer.

Gostei do que conheci.

Quando tive o acidente até os companheiros de sueca da escola apareceram.

Toda a gente apareceu!

Sou um bocado como aqueles cães que abanam a cauda a quem quer que passe, sou pouco exigente, bah!

Social o miúdo, pois!

O menino ia morrer, espera lá, vou-me despedir.

Depois ou porque mudaram de casa, trabalho, casaram, tiveram filhos, etc. desapareceram todos: já manda mails e mensagens, já é sobrevivente e ficou cá connosco mesmo que à distância.

‘Zé, eu não tenho conseguido estar contigo tanto como queria mas a minha vida está difícil.’

A vida moderna não se coaduna com recuperações demasiado lentas (7 anos ufff).

‘Nem reparo se estás numa cadeira de rodas, funciono contigo como funciono com qualquer outro.’

7 anos - PARABÉNS miúdo!!! - de renascimento

      

(Nos bailes da vida de Milton Nascimento)  

CIO DA TERRA (Chico Buarque)

Debulhar o trigo
Recolher cada bago do trigo
Forjar no trigo o milagre do pão
E se fartar de pão
Decepar a cana
Recolher a garapa da cana
Roubar da cana a doçura do mel
Se lambuzar de mel
Afagar a terra
Conhecer os desejos da terra
Cio da terra, a propícia estação
E fecundar o chão

Um ciclone, um abanar a vida!

Há, talvez esotérica ideia de ciclos de sete anos.

Só existe aquilo em que acreditamos com força, sou um lírico!

Faz hoje 7 anos de um acidente que marcou uma mudança na minha vida: um renascimento!

De dia a dia com mudanças (in)visíveis, de ano a ano com passos firmes e palavras sólidas!

Sou muito mais que passos e palavras mesmo que tenham ganho uma importância abismal.

 ' No dia 18 de Novembro de 2006 pelas 4h da madrugada, no regresso a casa, em Galamares, Sintra saí da estrada e embati num plátano; daí passou um carro e telefonou para o 112 (número de emergência médica), e vieram buscar-me numa ambulância e transportaram-me para o Hospital São Francisco Xavier em Lisboa onde estive em coma cerca de um mês e meio (falava-se em morte; fala-se em ressurreição).

Resultou daqui um TCE, não ando e não falo ou vou andando e falando melhor.

Um desafio: a vida!



para o ano (msm se nestas coisas de futuros não é válido criar metas) quero estar a festejar a andar sem apoio e fazer um discurso em verso sobre viver (nada do que é giro é fácil nem a Suécia a jogar futebol com frio...;).


14 novembro 2013

'não tenho cabeça nem escrita teórica' (dps da reunião de mestrado)



Teoria é um termo que provém do grego theoria que no contexto histórico significava observar ou examinar.

Com a sua evolução o termo passou a designar o conjunto de ideias base de um determinado tema, que procura transmitir uma noção geral de alguns aspetos da realidade.

Popularmente, a palavra teoria é utilizada para designar um conjunto de ideias abstratas para explicar algum acontecimento.

Também se utiliza para designar algo de difícil concretização na prática, por exemplo, “suas ideias para melhorar a situação do país são pura teoria”.

Uma teoria científica é a parte especulativa de uma ciência, por oposição à prática.

É um sistema consistente formado por observações, ideias e axiomas ou postulados, constituindo no seu todo um conjunto que tenta explicar determinados fenômenos.

São exemplos de teorias científicas: Teoria do Caos, Teoria da Comunicação, Teoria do Conhecimento, Teoria da Evolução, Teoria dos Jogos, Teoria da Relatividade, entre outras.

08 novembro 2013

só porque tinha dúvidas quanto ao conceito de política



'Política – arte ou ciência de governar; arte ou ciência da organização, direcção e administração de nações ou estados; aplicação desta arte aos negócios internos da nação (política interna) ou aos negócios externos (política externa); orientação ou método político; arte de guiar ou influenciar o modo de organização de um partido pela influência da opinião pública, pela aliciação de eleitores, etc.; conjunto de princípios ou opiniões políticas; cerimónia, cortesia, urbanidade; habilidade no relacionar-se com os outros tendo em vista resultados desejados; astúcia, maquiavelismo no processo de obtenção de alguma coisa.' (no dicionário Houaiss)

'A palavra tem origem nos tempos em que os gregos estavam organizados em cidades-estado chamadas "polis", nome do qual se derivaram palavras como "politiké" (política em geral) e "politikós" (dos cidadãos, pertencente aos cidadãos). (da wikipedia)

31 outubro 2013

aproveitar o rio



há uma nova zona Lisboa, um arranjo!

a zona junto ao tejo passando pelo cais de Sodré, terreiro do paço seguindo até santa Apolónia e Oriente tem novo ar, fôlego...

há mais gente nas ruas.

cores mais vivas.

respira-se mais e melhor.

mais arejado.

menos trânsito.

faz-se boas coisas aqui e agora.

apetece viver!

sente-se liberdade!!!

25 outubro 2013

o gato

nunca tinha tido um gato meu.

um gato que sentisse mais meu que dos outros.
 
há um preconceito, que eu também tinha, em relação aos gatos.
 
q são egoístas, narcísicos, emproados e... que revelam pessoas frias.
 
depois do pós mudei de opinião.
 
talvez seja este que é especial...
 
gostar de cães é fácil e que eles gostem de ti também.
 
não gostar da ginja revela burrice.
 
gostar da ginja é fácil mas ou te tornas especial ou não, hrumpf!

a ginja é uma lady.

olha de perto sem atacar.

o puto é maroto, dia a dia chega-se mais perto!
 
chegam-se a um metro um do outro a olhar de frente.
 
tão giros os dois.
 
andam em namoro.
 
não são de facilidades :)
 
são um amor!!!
 
 
um jogo para falar:
 
dá para perceber como cada palavrinha tem imenso para dar e ser.
 
dizem uma palavra e associas o que te lembrares.
 
ex: nascimento:
 
começo.
 
filosofia.
 
mundo novo.
 
aprender, tábua rasa, folha limpa...
 
aliado.
 
sopro.
 
alma.
 
se leram isto deixo-vos um pedido: há aí em baixo uma carta de comentários, abres e colocas a (s) palavra (s) que associas a 'nascimento'!
 
tenho a ideia de fazer um texto usando essas palavras, não sei se passa de ideia ou não! :P

CIO DA TERRA



(com MILTON NASCIMENTO e CHICO BUARQUE)

O Cio da Terra

Chico Buarque


Debulhar o trigo
Recolher cada bago do trigo
Forjar no trigo o milagre do pão
E se fartar de pão

Decepar a cana
Recolher a garapa da cana
Roubar da cana a doçura do mel
Se lambuzar de mel

Afagar a terra
Conhecer os desejos da terra
Cio da terra, a propícia estação
E fecundar o chão


a imagem da terra onde vais semear, 'debulhar , recolher, forjar, afagar, fecundar' e voltar a semear com novo estrume, 'debulhar , recolher, forjar, afagar, fecundar' e voltar a semear dá-me ânimo.

todo o dia o sol levanta e gosto dessa rotina!

24 outubro 2013

estou assim



(Dean Martin - That's Amore)

disseram-me que estar apaixonado é bom mas dá uma trabalheira.

ainda não devo ter chegado a essa fase!!!

sinto-me leve ai ai...

ando melhor, mais solto...

ai ai aiii...

23 outubro 2013

incrível



esotérico (Gilberto Gil) - Caetano Veloso & Gilberto Gil

há gente que melhora a vida dos outros.

que escolhem melhorar a vida dos outros.

devia ser mais comum, pelo menos, tentar.

são como água.

simbolizam fertilidade, vida e nascimento.

e quando começas o dia com elas andas melhor, mais leve!

parece esoterismo mas não é!

vou para cima e para o alto.

escolhi viver!

somos responsáveis por melhorar a vida à nossa volta, dos outros, escolhe-se fazer isso ou não!

20 outubro 2013

Aqui poderia existir gente...




(Sérgio Godinho e Clã - "Dancemos no mundo" do disco "O irmão do meio")


Sérgio Godinho bate, muito forte!

isto não vai lá com manifs: é preciso tirar de lá esta escumalha, nem eles acreditam neles.

é preciso aparecer alguém sério e com dignidade, é preciso... parece que se esforçam por nos convencer que pior é possível.

já passei a uma política mais local: fazer em cada momento, espaço o melhor possível.

já deixei de acreditar em coisas maiores, mais gerais e plurais.

estou otimista: para a frente e para cima cá se vai andando e que bom é andar!

esperança...



SG Gigante- Domingo no mundo

HOJE é domingo!!!

Tudo na vida nos diz que é num momento fugaz o tempo de um raio-x que a gente quer ser feliz vai ser capaz? (Sérgio Godinho : Não respire)

Isto é como tudo

não há-de ser nada a minha namorada é tudo que eu queira

Eu só queria dançar contigo sem corpo visível dançar como amigo se fosse possível dois pares de sapatos levantando o pó dançar como amigo só (sem tempo, só ficar assim naquele ambiente bom de que tudo é nosso).

16 outubro 2013

o amor é político



David Bowie - Ragazzo Solo, Ragazza Sola (1970)

já estou a sentir os narizes os narizes empinados: política e amor não costumam estar ligados mas...

a ideia do político associada a filho da puta e da mãe, intruja, cabrão, aldrabão e afins é recente.

somos todos políticos (ainda vou levar nos cornos...), vivemos na polis, na sociedade.

a cada momento e em cada espaço vivemos com o outro!

amor não passa por sexo!

a maneira mais óbvia é dar uma queca mas estar uns com os outros a conversar, a dançar, a comer, a cozinhar, tudo é amor.

há muitas maneiras de fazer AMOR!

estar com o outro a melhorar o momento porque existimos juntos é o que todos devemos tentar.

16.10.2013 nunca existiu, é hoje: estar vivo não é um direito, é um privilégio!

a música do David Bowie veio de um filme que está aí nos cinemas muito boa onda: tu e ió!

dá-nos AMOR!

é a história de um adolescente que resolve mentir aos pais e em vez de uma viagem na neve com a escola resolve passar esse tempo na cave sozinho.

nisto surge uma irmã mais velha de um primeiro casamento junkie que pede para viver também na arrecadação onde ele se tinha instalado.

é uma história de amor sem beijos nem sexo mas giro como dois miúdos com problemas: ela junkie e ele aburrescente em fuga dos pais; criam uma relação a leste do mundo feio e num mundo criado por eles... com muito Amor, nos abraços, a fingir que era a prof dele num telefonema dele à mãe, nas refeições.

este mundo podia ser bem pior mesmo que bem melhor também: 'o espaço são as pessoas!' e podemos sentir-nos muito melhor aqui!

14 outubro 2013

notícias do mundo eficiente



Uma folha cai ao Céu: o ostracismo do idoso no primeiro mundo

engraçado a interrupção, parece de propósito, um sketch:
 

> >> * Para quem acha que 1º mundo é muito diferente dos países em
> >> desenvolvimento...veja e reveja seus conceitos!
> >> Vale apenas ver o tempo passar?
> >> Tudo muito limpo, organizado, produtivo,...para quem? Quem usufrui?
> >> Pensar seriamente é preciso, sem egoísmo e sem paixões subalternas.
 
Um exemplo:
 
ontem (dia 13) SEU Jorge no palco  Meo Arena  (que nome horrível, em 98 na expo era pavilhão atlântico, muito mais grandioso e oceânico), o artista brasileiro, que atuou no Multiusos de Guimarães no dia 12 e no dia seguinte, subiu também ao palco da Portimão Arena, no Algarve, a 11 de outubro.
 
Três concertos em três dias só mesmo com a minha altura (1.82) e apaixonado pela bailarina se adora poemas (mau som e baixo).
 
o a luz dos telemóveis por todo o recinto condizeu com a bandeira portuguesa colocada ao contrário acenando conexões luso-brasileiras.

um momento



sabem aquelas alturas em que tudo parece estar alinhado!?

quando tudo corre bem!?

desci no elevador cheio depois  do concerto.

Vinha contente e apaixonado!

Numa cadeira de rodas por muito discreto (que não quero ser) que sejas dás sempre nas vistas.

Falavam sobre cantar e cantarolavam.

Saímos do elevador para um parque subterrâneo.

Quentinho, ajoelhou-se ao meu lado na cadeira de rodas um dos mais participativos e cantou isto!

Cantava bem!

Comoveu-se, o mais certo é nunca mais o voltar a ver.

Tiraram uma foto eu a dar-lhe um beijo na testa.

Tens facebook!?

Nãooo (disse com ar vaidoso, já não sou nenhum gaiato).

Despedi-mo-nos: ATÉ SEMPRE!

Foi uma boa maneira de sentir que estamos vivo, eu e ele.

Não vou parar de te olhar (ganhou alma a dançar)



É isso aí!
Como a gente achou que ia ser
A vida tão simples é boa
Quase sempre
É isso aí!
Os passos vão pelas ruas
Ninguém reparou na lua
A vida sempre continua

Eu não sei parar de te olhar
Eu não sei parar de te olhar
Não vou parar de te olhar
Eu não me canso de olhar
Não sei parar
De te olhar

É isso aí!
 Há quem acredite em milagres
Há quem cometa maldades
Há quem não saiba dizer a verdade
É isso aí!
Um vendedor de flores
Ensinar seus filhos a escolher seus amores

Eu não sei parar de te olhar
Não sei parar de te olhar
Não vou parar de te olhar
Eu não me canso de olhar
Não vou parar de te olhar

É isso aí!
Há quem acredite em milagres
Há quem cometa maldades
Há quem não saiba dizer a verdade
É isso aí!
Um vendedor de flores
Ensinar seus filhos a escolher seus amores

Eu não sei parar de te olhar
Eu Não sei parar de te olhar
Não vou parar de te olhar
Eu não me canso de olhar
Não vou parar de te olhar

 

13 outubro 2013

a ginja e o félix

O Félix loiro e alegre foi como um raio de luz solarengo que veio aquecer as gentes cá de casa, foi dado pela Sunny, ela melhora tudo!

A Ginja deve tomar-se em qualquer altura, é sempre doce, traz bem estar.

BEM VINDO PUTO!, diz ela com o olhar.

Já é idosa, como o vinho do porto em cadela: QUANTO MAIS VELHO MELHOR!!!

Tem um sabor adocicado, leve, afetuoso ao paladar.

É privilégio fazer massagens na barriga dela, embora seja pouco seletiva, bebe com tudo e todos, massagens na barriga só os íntimos fazem.

Adotando cada vez mais a posição de deitada e atenta, a olhar para o alto a direito, sempre meiga!

A Ginja deu as boas vindas acarinhando, olhando para o lado e uivando, é uma lady acariciando o puto que salta, pula, brinca, ronrona muito!

Sempre entendi cão e gato como inimigos.

estes são muito boa onda e é ver o Félix a lançar-se entusiasmado por debaixo  das pernas da Ginja para comer do prato dela.

cadela e gato comem do mesmo prato!




 
 
 

11 outubro 2013

e relações de grupo!?



está tudo a mudar.

tentei vir a conversar de olhos fechados para estar mais atento ao que digo.

é incrível a diferença.

mais concentração, menos dispersão.

ouvimos todos o pensamento: há coisas que escolhemos não dizer.

alguns (outros dizem  'non portes quoi...').

não me oiço a falar mal.

vou passar a caminhar de olhos fechados a falar sozinho.

treina o equilibrío.


mudam as relações, gays e lésbicas, homo e hétero, bis... e relações de grupo!?

no futuro vão haver pluri casais e vão haver mãos dadas em grupo, filas nos jardins a olhar para o céu ai ai... de olhos fechados...

viver em comunidade, amar em grupo...
 
a infidelidade é trocar de grupo.

o grupo vai ser multicultural, asiáticos, africanos, caras pálidas, sul americanos, índios e cowboys.

a intimidade é em grupo!

músicos, pianistas, desportistas, futebolistas, professores, alunos.

10 outubro 2013

é lixado né!?

'Digo-vos: praticai o bem. Porquê? O que ganhais com isso? Nada, não ganhais nada. Nem dinheiro, nem amor, nem respeito, nem talvez paz de espírito. Talvez não ganheis nada disso. Então por que vos digo: Praticai o bem? Porque não ganhais nada com isso. Vale a pena praticá-lo por isto mesmo.'

'É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.'

'Não importa se a estação do ano muda... Se o século vira, se o milênio é outro. Se a idade aumenta... Conserva a vontade de viver, Não se chega a parte alguma sem ela.”

'Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. '

e continua...

FERNANDO Pessoa bate!

extenso? talvez mas se não leres não vais poder dizer mal...

 
Revista Crítica de Ciências Sociais, 86, Setembro 2009: 73-93, FERNANDO FONTES

1. Introdução

Estima-se que aproximadamente uma em cada dez pessoas é portadora de uma deficiência (Priestley, 2001).

Em Portugal, de acordo com os censos de 2001, existiam 634.408 pessoas com deficiência, correspondendo a 6,1% da população portuguesa residente (INE, 2002).

O aumento da esperança de vida transformou cada ser humano numa potencial pessoa com deficiência, pelo que, parafraseando Rae, todos os corpos são temporariamente ‘capazes’ (1989).

Não obstante, verifica-se o fortalecimento da correlação entre deficiência e discriminação, pobreza e exclusão social, fazendo com que as pessoas com deficiência continuem a figurar entre os mais desfavorecidos socialmente (Beresford, 1996; Turmusani, 2002).

Como assinala Turmusani (2002), este fenómeno amplificou-se dado que as sociedades desenvolvidas estão organizadas em torno das necessidades das pessoas sem deficiência.

Stone (2001) vai ainda mais longe ao afirmar a existência de um ciclo vicioso através do qual pobreza produz incapacidade, e a incapacidade, numa sociedade deficientizadora – isto é, que não considera as necessidades das pessoas com incapacidades – se transforma em pobreza.

Tal como enfatiza Priestley, “as pessoas pobres têm uma maior probabilidade para serem afectadas por uma incapacidade, e as pessoas com deficiência têm uma maior probabilidade de viverem na pobreza” (2001: 9).

A pobreza não decorre da deficiência, mas sim da forma como esta é socialmente construída, bem como de barreiras físicas, sociais e psicológicas erigidas relativamente à deficiência e às pessoas com deficiência.

A partir da década de 1960/70, e da disseminação do modelo social da deficiência, em resultado da sua insatisfação face ao Estado-Providência (Oliver, 1991): Formas emancipatórias do Estado desempenhar um papel central como garante dos direitos de cidadania.

Segue-se uma análise das políticas direccionadas às pessoas com deficiência em Portugal, identificando características, tendências e ideologias subjacentes.

2. Deficiência: modelos, definições e políticas

Se o entendimento da deficiência como uma construção social é relativamente novo dentro das ciências sociais, conceptualizar a deficiência como uma forma de opressão social é ainda mais recente.

Historicamente a deficiência foi reduzida às falhas e incapacidades do corpo, permanecendo individualizada, medicalizada e despolitizada.

As pessoas com deficiência são, desta forma, lidas como seres inativos, dependentes e passivos, cuja única solução passa pela sua adaptação ao meio ‘deficientizador’ que as rodeia, isto é, a um meio que não considera as suas necessidades e que desta forma cria barreiras à sua participação na sociedade.

A reabilitação é assim exaltada como o instrumento de transformação dos corpos e mentes deficientes, no sentido da sua normalização e superação de limitações corporais (Oliver, 1999).

Movimento de Pessoas com Deficiência (MPD). O MPD foi responsável pela criação de uma nova abordagem da deficiência, posteriormente designada por modelo social da deficiência (Oliver, 1990).

O modelo social vem afirmar a deficiência como exterior ao indivíduo, algo socialmente criado, que oprime e exclui as pessoas com deficiência. Tal como definida pelo Union of Phisical Impaired.

1 Refira-se que este foi o modelo inicialmente difundido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) com a publicação em 1981 da Classificação Internacional de Deficiências, Incapacidades e Desvantagens (ICIDH).

A Union of the Physically Impaired Against Segregation (UPIAS) em Inglaterra em 1976, a deficiência deve ser entendida como a desvantagem ou a restrição de atividade criada pelas instituições sociais, cuja não consideração das necessidades das pessoas com incapacidade impede a sua participação na sociedade e nas atividades sociais habituais para qualquer outro/a cidadão/ã (UPIAS, 1976).

A característica essencial deste novo modelo consiste na separação entre ‘deficiência’ e ‘incapacidade’, referindo-se a primeira (‘deficiência’) ao fenómeno socialmente construído de exclusão e opressão das pessoas com deficiência por parte da sociedade e, a segunda (‘incapacidade’), aos aspetos individuais, biológicos e corporais.

O novo modelo social conseguiu ainda transformar a deficiência numa questão social e política, mais do que um problema médico e individual (Oliver, 1990).

A deficiência não é, desta forma, criada pela incapacidade, mas sim pela sociedade que deficientiza as pessoas com incapacidades (Oliver, 1996).


O modelo relacional (Thomas, 1999) ou modelo bio/psico/social (WHO, 2002).

Esta perspectiva professa que o modelo social da deficiência representa uma visão demasiado socializada da deficiência (Bury, 1997) esquecendo as consequências da incapacidade nas vidas das pessoas com deficiência.
Defende a utilização da noção de deficiência como um fenómeno social relacional, isto é, não só como “a imposição social de restrições na actividade nas pessoas com incapacidade (s) [mas também como] a perturbação do seu bem-estar psico-emocional”

Acredito, pois, que só uma perspectiva mais radical, como aquela que é apresentada pelo modelo social da deficiência devido ao potencial emancipatório que oferece, poderá produzir a transformação necessária nas políticas sociais nesta área.

Defendo que só uma visão capaz de perspectivar os problemas das pessoas com deficiência não como um problema individual mas como um problema social pode efectivamente mudar as vidas das pessoas com deficiência.

A forma como a deficiência é entendida pelas políticas sociais é, todavia, resultante de visões cultural e ideologicamente ancoradas (Oliver, 1990).

04 outubro 2013

fui visionário jogar à apanhada e convidei a vida para beber café comigo



'Devagar se vai ao longe'

‘Devagar que tenho pressa’

‘Depressa e bem não há quem’

‘A pressa é inimiga da perfeição’
(sabedoria popular)


Falar em prol da calma e contra a pressa, devagar, parece o que a sabedoria popular parece querer lembrar-nos.

A vida passou a ter outro valor por ter estado perto da morte:

‘casa roubada, trancas à porta’.

Talvez, tenha ganho outra noção do tempo e do espaço,

ganhei uma noção ‘fugitiva’.

Como se tivéssemos a jogar à apanhada e fôssemos adversários da vida que queremos apanhar.

A vida vai-nos escapando sempre, vai correndo à nossa frente.

É preciso apanhá-la e sentá-la para conversar connosco, aproveitar para a olhar nos olhos/vê-la, senti-la, cheirá-la, saboreá-la/lambê-la, ouvi-la: conversar e estar ser com ela, existirmos juntos.

A VIDA ganha tempo/gozo no estar connosco e conversa e pede mais um copo a sorrir com a cara toda!!!

e vamos perdendo tempo a conversar com ela...

03 outubro 2013

a escrita não é um dom



exige trabalho e atenção a ela, que cresce sem dares por isso a cada momento e descoberta.

é um gosto/gozo que temos e ou cuidamos dele ou 'não temos tempo'.

talvez, tenha crescido com pessoas que dão valor à escrita e me despertaram interesse.

sou um privilegiado.

crescer e escrever é uma forma de descoberta/de pensamento.

tenho visto por aí gente que seriam excelentes (!?) ou bons escritores se dedicassem a isso tempo.

perdiam o estar com os outros ou não!

é preciso sair de cena para ser melhor ator!

'nem todos temos o teu talento!'

não tenho talento nenhum, não é uma coisa intrínseca ao ser humano.

uns nascem com talento, outros não (!?).

não acredito nada nisto, ninguém escreve sempre bem nem sempre mal.

ninguém nasce futebolista, pintor, cantor, músico, pianista, orador...

ou se não trabalhares para ver se tens talento podes nem dar por ele

quem escreve mais vezes escreve (e pensa!?) melhor e vice versa.

é um momento para estar comigo escrever ou aproveito ou não.

há muitas formas de estar com os outros, escrever é das minhas formas favoritas de estar convosco.

02 outubro 2013

pai babado ;)

estava a ginja a comer um pedaço de pão de leite.

quando algo incrível e maravilhoso sucede:

Félix vai até ao bocado que a ginja tinha tirado o primeiro pedaço e deixara solto e começa a mordiscar.

ginja vê o roubo a um metro e vira a cabeça voltando a olhar de vez em quando a ganir.

Félix é hirto e corajoso no roubo, na partilha!

mais pequeno e mais novo o felino arrisca-se!

ginja mais velha e canina mas sentindo renegar a sua natureza canina diz 'bem vindo irmão gato!'

são tão lindooos, que boa onda têm!

batizei hoje o Félix Ferreira Joaquim, vivemos numa sociedade matriarcal e assim dois nomes maternos!!!

01 outubro 2013

O Félix e a Ginja



O felino e feliz Félix anuncia o OUTONO...

Para ser sincero ele não tem estações: será uma, duas, três, quatro estações.

será todas em curto circuito.

será um ano inteiro ou vários.

estou apaixonado... por ele!? TAMBÉM!!!

quem o trouxe melhora tudo em todo o lado: de ponte lima ao alvor passando pelo banzão:

'Sunny
Sunny
Yesterday my life was filled out with rain
Oh, Sunny
You smiled at me and really eased the pain
Oh, now the dark days are gone and the bright days are here
My sunny one is so sincere
Now, Sunny, one so true
I love youuu'



É a mais recente aquisição do lar banzonense, BOA ONDA!!!

E é girooo... CENAS!? deixo uma: Estava a ginja a comer descansada na cozinha no seu poiso/prato habitual!

o Felix aflito de fome...

esgueira-se por baixo e comeca...

... A COMER TAMBÉM!!! :s

A ginja olha de cima c um ar desprezível: 'quem é este agora!?'

o Félix sai distraído com ar de que 'não é nada com ele'.

N tarda nada estao a comer juntos... OH YEAH!!!

28 setembro 2013

descargo de consciência

Torna-se um bocado vaidade achar que aprendemos sempre algo novo e a partilhar.

Ainda por cima, partilhar conhecimento (não vou tratar das ciências) com gente com mais idade que eu (os meus vastos 32 anos têm sido bons).

Talvez não, todos aprendemos coisas diferentes e troco com as outras pessoas também, recebo.

Que a vida reserva muitas surpresas boas ainda!

Que temos que estar atentos e à altura dela!

Não faço ideia quem me está a ler, pouco importa ou não, tenho o inglório costume de ter sido bem-educado e interessa-me que estejam a gostar de me ler.

Disseram-me um dia destes que a quota de gente mal disposta tinha sido atingida e eu estou fora, no fundo, ninguém fica mais bonito de má cara.

Então sorrio à vida, é um desafio encontrar novas razões todos os dias para cá andar! Existem imensas razões para gostar de cá andar.

Ora, pensem! É um bom desafio!

Estou a fazer um mestrado em política social e disso vos quero falar: à priori, queria que qualquer pessoa pudesse ler e compreender o meu trabalho. Política social é um nome pseudo para Serviço Social (assistentes sociais) no qual curso me licenciei.

Ora, queria conseguir escrever sobre este meu ‘Estágio de vida’ (como chamo a este período de recuperação): falar da ‘cercitop’ onde faço fisioterapia, da hidroterapia, da Hipoterapia, da terapia da fala, falar sobre o mundo deficiente sem cair num estilo ‘querido diário’.

Falar dando um exemplo de como um assistente social entende receber meios na área da saúde neste tempo (2006-13) e espaço (Sintra, Portugal).

Maio de 2013 espero entregar!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

26 setembro 2013

o amor vem terno e aconchega-se (O FÉLIX FELINO E FELIZ)

oferece segurança.

transmite confiança.

é sincero.

é calmo e terno.

lambe os meus dedos.

tem um ar traquina e atrevido, não é menino bem comportado!

é para a vida!

deve ter-se força e vontade para viver um grande AMOR:



traz flores arrancadas do jardim.
doces de figo e maçã.
tomatinhos doces.
gatos que se enroscam


Eu não ando só
Só ando em boa companhia
Com meu violão
Minha canção e a poesia

e tudo melhoraaa!



(Peter, Bjorn & John - Young Folks)

25 setembro 2013

VIOLENTO



(Behind the Candelabra (Matt Damon - Michael Douglas )  

corro o risco de parecer homofóbico mas não acho que o AMOR gay precise de filmes deste género.
é como ser homem me tornar machista.
LIBERACE vive num mundo sinistro e narcísico.

tudo ali é despojado de ser pessoa.

não sei se lidar com estes mundos nos torna piores mas até por viver num mundo avesso a diferentes formas de ser e existir ele deveria ter cuidado e respeito pela minoria de que fez parte.´

não consigo imaginar pior forma de se despedir.

A EVITAR!!!

23 setembro 2013

VAMOS FAZER POLÍTICA!:



Tu és um TOOONTOOO, não, desculpa lá, tu és um TOOOLOOO.
(passa-se este, não lhe dês importância, finge que não estás a ler…)!

Tão a ler seus PAAARVOOOS!? Sim, tu meu ASNO! Seu IIIGNORAAANTEEE, BUUURROOO, não finjas que não estás a ler, IIIDIOOOTAAA!
(Só nos faltava mais esta, venho ler ‘esta coisa’ para ser insultado/a por este/a tipo/a gajo/a!? Só me faltava mais esta, parvo/a!? Parvo/a és tu! Aliás qual é a tua ideia!?)

Meus queridos (que truque maligno, já vos adocei!?) OOOTÁÁÁRIIIOOOS,

Eu só estava a querer fazer uma analogia com este vosso governo!
(NOSSO!? Tontos, tolos, parvos, asnos, ignorantes, burros, idiotas, otários ainda aturamos mas associarem-nos ao governo é demais, eu nem votei neles, isso foram os outros todos! Foram eleitos por maioria, nós somos da minoria inteligente que não votou neles, os outros é que são uns palhaços, a maioria é PAAALHAAAÇOOOS!)

O que quero é como o pessoal eleito, o governo, batem no fundo e depois não tem como piorar mais.
Vejam como tenho jeito.

Começo mal e daqui a pouco não há como piorar mais, do mau não passa!

É um estratagema perfeito: começo por vos tratar mal para prender a vossa atenção e agora!?

Sabem!?

Não adianta de nada dizerem que não gostam de política e não ligarem porque ‘o meu ideal político é a democracia, para que todo o mundo seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado!’ (Albert Einstein)

Já dizia o Einstein que o ideal dele era a democracia (estamos nela), portanto resta-nos sermos o melhor que pudermos em cada espaço e isso também é fazer política, ora tentem despertar sorrisos no outro; talvez seja beato mas só sabem se resulta depois de tentarem:

VAMOS FAZER POLÍTICA!:

Se cada um melhorar o pequeno espaço onde vive, isto tudo melhora, já começaram!???

22 setembro 2013

atividade na campanha



Marco Almeida ou ser ativo.

porquê?

porque foi anti passos de coelho e saíu do partido (PSD) por não simpatizar com ele e estar às avessas com ele parece-me de bom português.

porque é independente e não está na teia de um partido.

porque conhece bem o concelho, foi vice presidente de Fernando Seara lá!

'Chegou a hora mostrarmos quem somos, de sairmos à rua, de falarmos com os nossos amigos e familiares. Não vamos deixar ninguém para trás. Chegou a hora de fazermos história e elegermos um grupo de cidadãos para o segundo maior município do país.

Juntos vamos ganhar estas eleições. Eu acredito na vossa capacidade de dar voz ao nosso movimento Sintrenses com Marco Almeida.'

21 setembro 2013

contato improvisação



não conhecia esta vertente da dança.

agora, ao ver e pensar no corpo (adquiriu importância cada gesto com o acidente e suas limitações) e na dança e movimento podem funcionar como forma de comunicação (talvez com os meus problemas na fala tenha ganho importância, 'casa roubada, trancas à porta'!

qual visionário venho falar numa revolução pela dança e contato, é mesmo fixe, só percebi agora o que me tentaram dizer em Montemor.

o corpo ganha nova dimensão!



UMA REVOLUÇÃO SILENCIOSA

'esta é a vanguarda da prática política', 'a negociação faz parte do treino, interesse mútuo', 'enfase da investigação sobre a expressão como uma questão de necessidade', 'silenciosamente cada um carrega o discurso da paz'.

'a revolução do senso comum não sabe que está acontecendo
mas está transformando mentes e corações!'



muito respeito, muito cuidado, o mundo está a mudar.

todos podem dançar, e nós evoluímos/melhoramos aqui e agora.

20 setembro 2013

tenho um heterónimo surreal



Com piano e fruta faço Poesia. Com tons suaves e que dão força. Ideias. Imagens. Espaços. Selvagens e citadinos. O mar. A falésia. A voz cantada. Som. Melodia. Pintura. Traço. Raio de sol que nasce. Vento. Festa. Luz. Amigos. Amor. Chuva. A vida é possibilidade! A maior das possibilidades! De ir. De voltar. De rir. De gritar. De chorar. De mergulhar. De escolher ficar. E no fundo do lago ouve-se o silêncio, ecoa lento devagar, explode e agita murmúrios. Música. Pão. Gargalhada à solta. Pânico, e mais.

Venho aqui trazer um momento de paz e prazer. Recebam-me. Do que estão à espera!?

Mexam-se! Rápido. Porque esperam!? Calma! Não me vou embora. Das coisas boas deste texto é que pede para ser vosso! cuidem dele!
A fruta é fresca e doce, suave como se desfaz na boca. Também pode ser azeda. Água. Menos. Sangria. Mais. Animação. Uma cadeira de rodas desliza entre a multidão e palavras voam, frases. Discurso.

Monólogo interior. Em que queremos pensar em conjunto!? Não se pensa em conjunto. Felizmente. Vocês já viram a barulheira que era!? Não havia refúgio na escuridão.

Fiz uma pausa. Há que ser activos perante este texto. Ele é escrito por mim mas para vocês. Quero que tenha algum sumo ler-me. Que gostem de lê-lo. Que gostem muito de lê-lo. Que saboreiem cada sílaba, palavra, parágrafo, ideia. Que releiam e desçam devagar de novo.

O texto só é melhor se fizerem por isso.

Olha-me este!? Todos pedem coisas e responsabilidades.

NÃO posso ler, só ler e ter gosto no que leio!?

Podes mas é isso que te peço para fazeres: aprecia o texto, não leias só porque não tens mais nada que fazer, recebe esta prenda, estive a escrever para ti.

Leiam com gosto. Apreciem a leitura. Gozem ter-me para me lerem.

Tornem o texto vosso, peço-vos que sejam egoístas. Sejam exigentes. Não me agrada facilidades e desinteresse.