28 setembro 2013

descargo de consciência

Torna-se um bocado vaidade achar que aprendemos sempre algo novo e a partilhar.

Ainda por cima, partilhar conhecimento (não vou tratar das ciências) com gente com mais idade que eu (os meus vastos 32 anos têm sido bons).

Talvez não, todos aprendemos coisas diferentes e troco com as outras pessoas também, recebo.

Que a vida reserva muitas surpresas boas ainda!

Que temos que estar atentos e à altura dela!

Não faço ideia quem me está a ler, pouco importa ou não, tenho o inglório costume de ter sido bem-educado e interessa-me que estejam a gostar de me ler.

Disseram-me um dia destes que a quota de gente mal disposta tinha sido atingida e eu estou fora, no fundo, ninguém fica mais bonito de má cara.

Então sorrio à vida, é um desafio encontrar novas razões todos os dias para cá andar! Existem imensas razões para gostar de cá andar.

Ora, pensem! É um bom desafio!

Estou a fazer um mestrado em política social e disso vos quero falar: à priori, queria que qualquer pessoa pudesse ler e compreender o meu trabalho. Política social é um nome pseudo para Serviço Social (assistentes sociais) no qual curso me licenciei.

Ora, queria conseguir escrever sobre este meu ‘Estágio de vida’ (como chamo a este período de recuperação): falar da ‘cercitop’ onde faço fisioterapia, da hidroterapia, da Hipoterapia, da terapia da fala, falar sobre o mundo deficiente sem cair num estilo ‘querido diário’.

Falar dando um exemplo de como um assistente social entende receber meios na área da saúde neste tempo (2006-13) e espaço (Sintra, Portugal).

Maio de 2013 espero entregar!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

26 setembro 2013

o amor vem terno e aconchega-se (O FÉLIX FELINO E FELIZ)

oferece segurança.

transmite confiança.

é sincero.

é calmo e terno.

lambe os meus dedos.

tem um ar traquina e atrevido, não é menino bem comportado!

é para a vida!

deve ter-se força e vontade para viver um grande AMOR:



traz flores arrancadas do jardim.
doces de figo e maçã.
tomatinhos doces.
gatos que se enroscam


Eu não ando só
Só ando em boa companhia
Com meu violão
Minha canção e a poesia

e tudo melhoraaa!



(Peter, Bjorn & John - Young Folks)

25 setembro 2013

VIOLENTO



(Behind the Candelabra (Matt Damon - Michael Douglas )  

corro o risco de parecer homofóbico mas não acho que o AMOR gay precise de filmes deste género.
é como ser homem me tornar machista.
LIBERACE vive num mundo sinistro e narcísico.

tudo ali é despojado de ser pessoa.

não sei se lidar com estes mundos nos torna piores mas até por viver num mundo avesso a diferentes formas de ser e existir ele deveria ter cuidado e respeito pela minoria de que fez parte.´

não consigo imaginar pior forma de se despedir.

A EVITAR!!!

23 setembro 2013

VAMOS FAZER POLÍTICA!:



Tu és um TOOONTOOO, não, desculpa lá, tu és um TOOOLOOO.
(passa-se este, não lhe dês importância, finge que não estás a ler…)!

Tão a ler seus PAAARVOOOS!? Sim, tu meu ASNO! Seu IIIGNORAAANTEEE, BUUURROOO, não finjas que não estás a ler, IIIDIOOOTAAA!
(Só nos faltava mais esta, venho ler ‘esta coisa’ para ser insultado/a por este/a tipo/a gajo/a!? Só me faltava mais esta, parvo/a!? Parvo/a és tu! Aliás qual é a tua ideia!?)

Meus queridos (que truque maligno, já vos adocei!?) OOOTÁÁÁRIIIOOOS,

Eu só estava a querer fazer uma analogia com este vosso governo!
(NOSSO!? Tontos, tolos, parvos, asnos, ignorantes, burros, idiotas, otários ainda aturamos mas associarem-nos ao governo é demais, eu nem votei neles, isso foram os outros todos! Foram eleitos por maioria, nós somos da minoria inteligente que não votou neles, os outros é que são uns palhaços, a maioria é PAAALHAAAÇOOOS!)

O que quero é como o pessoal eleito, o governo, batem no fundo e depois não tem como piorar mais.
Vejam como tenho jeito.

Começo mal e daqui a pouco não há como piorar mais, do mau não passa!

É um estratagema perfeito: começo por vos tratar mal para prender a vossa atenção e agora!?

Sabem!?

Não adianta de nada dizerem que não gostam de política e não ligarem porque ‘o meu ideal político é a democracia, para que todo o mundo seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado!’ (Albert Einstein)

Já dizia o Einstein que o ideal dele era a democracia (estamos nela), portanto resta-nos sermos o melhor que pudermos em cada espaço e isso também é fazer política, ora tentem despertar sorrisos no outro; talvez seja beato mas só sabem se resulta depois de tentarem:

VAMOS FAZER POLÍTICA!:

Se cada um melhorar o pequeno espaço onde vive, isto tudo melhora, já começaram!???

22 setembro 2013

atividade na campanha



Marco Almeida ou ser ativo.

porquê?

porque foi anti passos de coelho e saíu do partido (PSD) por não simpatizar com ele e estar às avessas com ele parece-me de bom português.

porque é independente e não está na teia de um partido.

porque conhece bem o concelho, foi vice presidente de Fernando Seara lá!

'Chegou a hora mostrarmos quem somos, de sairmos à rua, de falarmos com os nossos amigos e familiares. Não vamos deixar ninguém para trás. Chegou a hora de fazermos história e elegermos um grupo de cidadãos para o segundo maior município do país.

Juntos vamos ganhar estas eleições. Eu acredito na vossa capacidade de dar voz ao nosso movimento Sintrenses com Marco Almeida.'

21 setembro 2013

contato improvisação



não conhecia esta vertente da dança.

agora, ao ver e pensar no corpo (adquiriu importância cada gesto com o acidente e suas limitações) e na dança e movimento podem funcionar como forma de comunicação (talvez com os meus problemas na fala tenha ganho importância, 'casa roubada, trancas à porta'!

qual visionário venho falar numa revolução pela dança e contato, é mesmo fixe, só percebi agora o que me tentaram dizer em Montemor.

o corpo ganha nova dimensão!



UMA REVOLUÇÃO SILENCIOSA

'esta é a vanguarda da prática política', 'a negociação faz parte do treino, interesse mútuo', 'enfase da investigação sobre a expressão como uma questão de necessidade', 'silenciosamente cada um carrega o discurso da paz'.

'a revolução do senso comum não sabe que está acontecendo
mas está transformando mentes e corações!'



muito respeito, muito cuidado, o mundo está a mudar.

todos podem dançar, e nós evoluímos/melhoramos aqui e agora.

20 setembro 2013

tenho um heterónimo surreal



Com piano e fruta faço Poesia. Com tons suaves e que dão força. Ideias. Imagens. Espaços. Selvagens e citadinos. O mar. A falésia. A voz cantada. Som. Melodia. Pintura. Traço. Raio de sol que nasce. Vento. Festa. Luz. Amigos. Amor. Chuva. A vida é possibilidade! A maior das possibilidades! De ir. De voltar. De rir. De gritar. De chorar. De mergulhar. De escolher ficar. E no fundo do lago ouve-se o silêncio, ecoa lento devagar, explode e agita murmúrios. Música. Pão. Gargalhada à solta. Pânico, e mais.

Venho aqui trazer um momento de paz e prazer. Recebam-me. Do que estão à espera!?

Mexam-se! Rápido. Porque esperam!? Calma! Não me vou embora. Das coisas boas deste texto é que pede para ser vosso! cuidem dele!
A fruta é fresca e doce, suave como se desfaz na boca. Também pode ser azeda. Água. Menos. Sangria. Mais. Animação. Uma cadeira de rodas desliza entre a multidão e palavras voam, frases. Discurso.

Monólogo interior. Em que queremos pensar em conjunto!? Não se pensa em conjunto. Felizmente. Vocês já viram a barulheira que era!? Não havia refúgio na escuridão.

Fiz uma pausa. Há que ser activos perante este texto. Ele é escrito por mim mas para vocês. Quero que tenha algum sumo ler-me. Que gostem de lê-lo. Que gostem muito de lê-lo. Que saboreiem cada sílaba, palavra, parágrafo, ideia. Que releiam e desçam devagar de novo.

O texto só é melhor se fizerem por isso.

Olha-me este!? Todos pedem coisas e responsabilidades.

NÃO posso ler, só ler e ter gosto no que leio!?

Podes mas é isso que te peço para fazeres: aprecia o texto, não leias só porque não tens mais nada que fazer, recebe esta prenda, estive a escrever para ti.

Leiam com gosto. Apreciem a leitura. Gozem ter-me para me lerem.

Tornem o texto vosso, peço-vos que sejam egoístas. Sejam exigentes. Não me agrada facilidades e desinteresse.

18 setembro 2013

a minha vida deu um trambolhão



Conta-me a tua vida fantástica,

‘Na certeza que a tua pobreza já te permitiu contemplar as maravilhas que tecem a tua vida’


Aprende a viver,
Descanse quando morrer,
TUDO o que você precisa
ESTÁ DENTRO DE VOCÊ!'

(Gabriel, o pensador, dentro de você)


Não sei se apelidaria de ‘pobreza’ a enorme experiência ou dom que a vida me deu:

sofri um acidente de carro de que resultou um TCE (Traumatismo Craneo-Encefálico) no passado dia 18.11.2013 daqui resultou um estágio de vida e ‘há males que vêm por bem!’; não levaria a bem que me dissessem isto mas como sou a dizer… e 'dos fracos não reza a história!'

Tem sido uma experiência rica (!!!) e fascinante e se não falo bem e não ando bem (cadeira de rodas ou tripé ou bastão) serviu-me esta experiência para questionar filosoficamente quem sou, donde venho, quem me acompanha e para onde desejo ir!

Descobri a vida e ensinou-me esta experiência a ser exigente para com ela.

Existo hoje e aqui!

Talvez, não seja preciso sustos tão grandes para gostar de viver mas se tivemos direito a eles resta aproveitá-los da melhor maneira.

Disse um amigo meu no outro dia: se a morte aparecer fujo, qd ela aparecer n me apanha!

‘As pessoas continuam a viver como se isto não tivesse fim. Isto é limitado, não vale a pena perder tempo” (Joaquim Pinto)

' Não perder tempo com o que não é importante. Saber fazer isso é saber ganhar imenso tempo.'

“A vida não é um direito, é um privilégio” (“O Exótico Hotel Marigold).

Há uma série de citações que quando vemos de perto a morte aparecem como que a lembrar: VIVVVAAAMMM!!!

Como um corredor olho para a queda/falha como criador de novas crostas!

Levanto-me e continuo a correr com maior alegria:

“Ten­taste sem­pre.
Sem­pre falhaste.
Não te apo­quen­tes.
Tenta de novo.
Falha de novo.
Falha melhor.”

— Samuel Beckett.

Comer

Quando se tem fome a comida tem mais sabor.
(realmente que raio de assistente social diz isto: TENHAM FOME, MINHAS BESTAS, TOMEM LÁ AUSTERIDADE!!!)

Beber quando se tem sede é melhor!

Talvez vos pareça pateta alegre mas descobri que a vida merece ser vivida!!!

«Conta-me a história da tua vida fantástica, Ackley - disse eu.

- E se apagasses a luz? Tenho de me levantar cedo.»

Este é um diálogo do emblemático romance de Salinger, “Uma agulha no palheiro”.

16 setembro 2013

Empreender Social

Projeto Empreeder Social

O Que é ?

O Projeto Empreender Social é uma estrutura de  Empreendedorismo Integrado que, tem como principal objetivo, apoiar as pessoas com deficiência ou incapacidade permanente, no seu processo de integração ou reintegração no mercado de trabalho, pela via da criação do próprio posto de trabalho

Com este projeto, o Centro Social Paroquial de Pinhal Novo (CSPPN), procura dar resposta a uma das  principais necessidades sentidas pelos cidadãos portadores de deficiência e / ou incapacidade permanente. Desta forma e com apoio especializado e permanente, mais do que projetos empresariais de sucesso, temos a profunda convicção de que, estaremos de uma forma muito modesta,  a criar projetos de vida de sucesso que, viabilize a sua real e plena integração na sociedade.
Inovadora e de certa forma pioneira em Portugal uma vez que, é exclusivamente dedicada à população com deficiência ou incapacidade permanente.

Quem pode Candidatar-se?

Pessoas com deficiência ou incapacidade permanente, maiores de idade e com pelo menos o 9º Ano de escolaridade e que, estejam em condições físicas em mentais de tomar decisões.
Como Funciona?

Os Empreendedores com deficiência fazem chegar ao CSPPN, as suas ideias de negócio, onde são recebidas por um gestor de projeto, com formação na área da gestão e com sensibilidade e experiência, na áreas da deficiência e acessibilidade que, as analisa e faz também uma  primeira avaliação.

Será marcada uma 1ª entrevista com o empreendedor, tendo o objetivo de abordar algumas possíveis propostas de melhoria à ideia original de negócio e ao mesmo tempo estabelecer conhecimento  entre o gestor de projeto do lado do CSPPN e o empreendedor.

Continuando a ser acompanhado pelo CSPPN, o processo segue para o nosso parceiro, no Ensino Superior, onde se junta á e equipa de projeto mais um gestor de projeto, nomeado pelo parceiro. Deve salientar-se que, o segundo gestor de projeto pode ser um aluno, das áreas de gestão, finanças ou empreendedorismo, ou um professor ou, um ex-professor ou um ex-aluno do nosso parceiro no ensino superior , Instituto Politécnico de Setúbal.

A equipa de projeto tem a missão de acompanhar e apoiar o empreendedor ao longo de todo o processo de preparação do arranque do negócio, apoiando-o na elaboração de planos de negócio, de planos de marketing, de websites, etc….só para dar alguns exemplos. Após o arranque do pequeno negócio, o empreendedor continuará a ser acompanhado, pelo tempo em considerado necessário, em função das condições verificadas caso a caso.

 Algumas Questões…

ONDE SE INSCREVER ?

Presencialmente, nas instalações do CSPPN, ou através do nosso site em : http://www.csppinhalnovo.PT

 QUE DOCUMENTOS SÃO NECESSÁRIOS?

Consulte o regulamento do projeto Empreender Social e a sua documentação de apoio e fique a saber que documentos são necessários para a inscrição .

 NÃO TENHO DINHEIRO! EXISTE ALGUM APOIO?

O Fundo “ Empreender Social” surge para apoiar os processos de criação de pequenos negócios por parte de pessoas com deficiência, que demonstrem não ter condições financeiras para aceder às normais formas de financiamento disponíveis no mercado.

Consulte o regulamento e faça já a sua inscrição. Esperamos por si. Apresente já o seu Projeto.
Para quaisquer  esclarecimentos, dúvidas ou questões, envie-nos um email para: empreender.social@csppinhalnovo.pt

otimismo



A Maria da música no coração fazia uma coisa quando estava triste:

lembrava-se das coisas favoritas dela e partilhava, ensinou esse truque aos meninos/filhos do capitão Von Trapp e funcionava, ora tentem!

quero falar-vos de coisas que temos por adquiridas e que por rotinas (temos a mania de dizer mal de coisas que nos suportam por serem repetidas).

o que é bom será a novidade; o novo!

Comer e dar atenção ao que estamos a engolir, saborear!

Tenho a rotina de procurar dar valor às refeições, sentir; não como com pressa.

Aprendi a beber, os lábios são dois e servem para mais que brincadeiras a fazer Amor e beijar!

Lábio superior e inferior...

Também tenho a rotina de dormir quase todas as noites, descansar é bom!

Conversar, ouvir, tudo o que aprendemos vem dos outros, mais novos (bebés) e mais velhos (pessoas que já cá andam a apreciar viver e fazer disparates, a falhar, devem perceber mais disto de estar vivo!).

ora, quero propor-vos uma coisa:

vamos ter atenção aos outros.

tentar mimá-los!

todos gostamos que nos dêem atenção, então, façamo-lo!

Cuidar do outro é a melhor forma de cuidarmos de nós, sejam egoístas e tratem dos outros.

Tenho o lirismo que ser-nos-á retribuído: fazemos bem receberemos melhor e mal, pior!

'o mal e o bem são para quem o faz!'

Ora tentem: saiam à rua e abraçam alguém (e vai correr beeem): todos gostamos de ser abraçados com carinho!

Cuidado, não abracem sem pedir.

Cheguem-se e peçam: ‘posso dar-te um abraço?’

‘porquê!?’

‘ora, porque sabe bem a mim e a ti’

‘mas não te conheço de nenhum lado!’

‘pois não, não é uma ótima maneira de começarmos uma relação!?
vamos abraçar-nos com tempo, um abraço longo!?’

‘xiii, é meio pindérico isto: abraçar assim sem mais nada!?’

‘sim, só a comemorarmos estarmos vivos, ora vamos tentar, se for giro passa a ser ritual/rotina e amanhã damos outro; sempre assim, até se tornar norma, normal, regra. Vamos tornar este abraço uma das nossas coisas favoritas'.

sabem a história do principezinho e da raposa? Do cativar?

15 setembro 2013

otimismo ou pessimismo (o copo está nem muito cheio nem muito vazio)



'Catedrático e autor, Daniel Innerarity é um optimista por "uma única razão": para se ser pessimista é preciso estar muito seguro. E ele tem dúvidas.'

o contrário também é verdade:  para se ser OTIMISTA é preciso estar muito seguro.

nem 8 nem 80: 44!!!

ser otimista é infantil, ingénuo e falível, talvez, tudo coisas de que gosto!

ele fala em como a atualidade é feita com toda a gente com mais conhecimento, mais críticas!

da verticalidade existente passámos a um estado mais horizontal.

políticos e técnicos dois polos da mesma coisa, de um povo!

'-cracia
(grego krátos, -eos, -ous, força, poder + -ia)
Exprime a noção de governo, poder, força (ex.: meritocracia).'

Demos é povo, democracia deve exprimir o poder e a força do povo!

O povo somos nós!!!

A política é feita por nós em cada momento, em cada sorriso melhoramos onde estivermos... em cada refeição, tenho a ilusão de que 'o mal e o bem é para quem o faz!'

Assim, por cada mau encontro que torne desagradável muitos maus momentos surgirão!

a vontade e a esperança são o que nos permite mudar!!!

porque não se olha pelo melhor é possível e até provável, muito pior do que isto não podemos ficar (basta ver os telejornais para perceber que tudo pode ser melhor).

o 'achismo' vinga!

todos acham!

desde que eu nasci, há 32 anos atrás tudo mudou, agora toda a gente faz mestrados, antes ser mestre era coisa importante, saber ler era raro; hoje vê-se pelo facebook que todo o idiota diz certezas, barbaridades certas!

é como ter um blog, 'este' acha-se cheio de coisas para dizer e comentar, 'este' escreve vários posts por  semana!




(I see friends shaking hands, saying, "how do you do?"
They're really saying, "I love you")

13 setembro 2013

Rodriguez



é comovente.

faz-nos sentir pequenos a história deste homem.

parece um conto de fadas ou 'lá está o gajo com a mania que é visionário, depois que teve o acidente começou com estes devaneios...'

não confiem em mim.

a história é, de facto, inacreditável!

era uma vez, alguém que todos julgavam morto, alguém que tinha cometido suicídio em palco.

Descobre-se que está vivo e com filhas , afirmam ser melhor que o bob dylan, vive uma vida humilde a trabalhar na construção.

A muitos de nós falta mostrar talento!


'Nome completo Sixto Díaz Rodríguez também conhecido(a) como Rodríguez.

Nascimento 10 de Junho de 1942 (71 anos)

Local de nascimento Detroit, Michigan

http://www.rodriguez-music.com/

Sixto Díaz Rodríguez (também conhecido como Rodríguez ou como Jesús Rodríguez; 10 de julho de 1942) é um músico folk mexicano americano nascido em Detroit, Michigan.

Sua carreira inicialmente teve vida curta, com dois álbuns pouco vendidos no início de 1970 e uma breve tour na Austrália.

Sem que ele soubesse, no entanto, a sua obra tornou-se extremamente bem sucedida e influente na África do Sul, embora tenha existido erroneamente rumores no país que ele havia cometido suicídio.

Na década de 1990, os fãs sul-africanos determinados conseguiram o contactá-lo, o que levou a um inesperado renascimento de sua carreira musical.

Sua história é contada no documentário Searching for Sugar Man, vencedor do Academy Award de 2012, que também ajudou a dar a Rodríguez uma medida de fama em seu país natal.

Este documentário (muito giro) realizado em 1998 só agora foi editado pelo 'Público'.

Rodríguez nasceu em Detroit, Michigan.

 Ele foi chamado de 'Sixto' (pronuncia-se Seez-Too1 ), porque ele era o sexto filho de sua família.

Os pais de Rodríguez eram da classe trabalhadora.

Seu pai era um imigrante que tinha vindo para os Estados Unidos do México na década de 1920 e sua mãe era descendente mista nativo americana e europeia.

Na maioria de suas canções, ele assume uma postura política sobre as crueldades de frente ao pobre centro da cidade.


11 setembro 2013

É uma questão social que pede uma decisão política



Casamento e filhos (homossexualidade)
 
1. A questão do casamento entre dois homens e entre duas mulheres não é uma questão jurídica, como julga quem argumenta contra ou a favor dele a partir do direito. É uma questão social que pede uma decisão política, após a qual os juristas têm o importante papel de a legislar. Como sucedeu com outras questões sociais e politicas, como a abolição da escravatura que nos Estados Unidos provocou a única guerra civil que eles conheceram para ser resolvida, ou a da pena de morte, que eles ainda não resolveram integralmente, tendo o direito pactuado com ambas até que as sociedades tenham resolvido a respectiva abolição. Ou o divórcio, a legitimação dos filhos extra matrimónio, para dar exemplos de ordem familiar, ou melhor dito, relativos à organização do parentesco, decisões politicas que se opuseram ao que o direito secularmente estipulou.
2. A organização do parentesco é estruturante do social, como mostrou uma célebre obra de Lévi-Strauss sobre as suas estruturas elementares: homem, mulher, filho e irmão da mulher formam o quadriedro elementar, o irmão da mulher sendo o que permite figurar a troca de mulheres como o que impede a reprodução biológica de se auto-centrar em ilhas de descendentes, o que impõe que, em cada grau de parentesco, duas famílias se cruzem e façam sociedade: o interdito do incesto não tem razões biológicas mas sociais, foi a sua tese fundamental, ele é condição da exogamia, que as mulheres vão casar fora de casa. E pode-se continuar pelas sociedades agrícolas posteriores, cuja célula social não era a ‘família’ mas a casa, simultaneamente realidade de parentesco e de actividade económica, rural na maioria dos casos (de que entre os Gregos, por exemplo, os escravos também faziam parte, como se pode ler na Política de Aristóteles); a casa, como os nomes ainda atestam frequentemente (a mulher passa do nome do pai para o do marido), era uma coisa entre pai e filhos, com diversas possibilidades de herança (morgadio, igualdade dos irmãos independentes, comunitarismo patriarcal, “harém dos primos” no Magrebe, etc.).
3. A nossa família moderna – pais e filhos habitando em apartamentos de prédios e trabalhando fora de casa os homens e depois também as mulheres – resultou da fractura das duas dimensões das casas de antanho, empresas económicas e outras actividades sociais e politicas por um lado, e famílias por outro, o que começou há pouco mais de dois séculos no Ocidente. A atestar esta historicidade do casamento que acompanha a do parentesco: a palavra ‘casamento’ não é primitiva no vocabulário indo-europeu (Benveniste), como o não é na Bíblia hebraica, a casa era entre pai e filhos, não entre marido e mulher. Depois mudou (há literatura abundante sobre isso).
4. O ponto polémico é saber qual é a importância social do parentesco. Não é tanto a relação entre macho e fêmea, como a sua estabilidade em ordem à procriação e educação dos filhos, que foi sempre e em todo o lado preocupação social predominante: a reprodução da própria sociedade, pela longa aprendizagem dos usos e costumes dos que nascem pelos adultos (pertencendo hoje em parte essencial à escola, torna possível divórcios e recasamentos que as casas antigas não permitiam). Aprender os usos e os costumes é uma tarefa essencial porque os nossos cérebros nascem virgens de mundo e, sendo órgãos simultaneamente biológicos e sociais, só funcionam por serem socializados pela aprendizagem (a filosofia nunca se preocupou muito com esta, desde Platão que queria abolir as casas, o património como o matrimónio). Ora, se a escola é feita por homens e mulheres, não se vê que um casal de dois homens ou de duas mulheres não possa realizar cabalmente esta missão essencial do parentesco: se lhes foi permitido casar, a adopção faz parte essencial desse casamento. Embora haja casais heterossexuais que preferem não ter filhos, tendo todo o direito de casarem, como os homossexuais.
5. O que faz problema aqui, em mim como em qualquer um, até porventura nos próprios homossexuais que se casam, é que nós estamos moldados pelo modelo do casamento heterossexual que se encaixa muito melhor na maneira da reprodução biológica se fazer, a nossa linguagem – pai e mãe, marido e mulher – que tem a ver com aspectos afectivos fundamentais da nossa existência precoce, rebela-se aqui (até os psicanalistas se atrapalham com a complicação da coisa). Assim como o nosso racismo espontâneo só se vence na nossa intimidade quando temos um/a amigo/a negro/a, também julgo que a melhor maneira de se perceber o que está em jogo é conhecer de perto o que foi durante muito tempo o drama tremendo de gente, rapazes e raparigas que se descobrem como atraídos por gente do seu sexo e isso ser terrivelmente mal visto socialmente, sem saberem como dizer aos amigos que namoram alegremente eles com elas, aos pais, a alguém em que pudessem ter confiança. Trata-se, como em tempos percebi contra os meus preconceitos lendo um texto de Miguel Gaspar, duma outra reviravolta histórica do parentesco, a que só o tempo dará a pacificação da língua (quando eu era adolescente, abominavam-se os divorciados, juntamente com os ateus, os comunistas e os ex-padres casados).
6. Porquê se desabrocha alguém como hetero ou homossexual? Não creio que haja hoje em dia explicação par isso, entre hormonas e psicanálises. O mais provável é que pertença ao grande enigma de cada humano na criação da sua espontaneidade em fazer com grande habilidade o que aprendeu, como também os talentos intelectuais e as ‘vocações’ para a música, para o desenho, para a matemática ou para as maquinarias.
7. Aos juristas: compreender a novidade social e legislá-la. (Fernando Belo, http://filosofiamaisciencias2.blogspot.pt/ )

Não deixe a sua onda passar



' Aprenda a viver
Descanse quando morrer
Tudo que você precisa está dentro de você '
(gabriel, o pensador!)

Ora, o que é que eu aprendi hoje?

Talvez não hoje mas aprendo todos os dias que gosto de viver e que há, olhando para a nossa história conjunta, para o passado em Portugal, que temos, com certeza mais razões, enquanto povo e individualmente, para gostar de cá andar, ser e existir!

“A vida não é um direito, é um privilégio” (“O Exótico Hotel Marigold) pareço querer lembrar-vos.

Haja confiança e segurança no existir, ser e estar juntos, é também por exemplo que nós funcionamos, então peço-vos com egoísmo para andarem cá bem-dispostos e hoje melhor que ontem e pior do que amanhã.

Razões: ‘felizmente, que não sabemos o dia de amanhã, se soubéssemos era muito chato.’

‘Amanhã boa disposição não por nós mas haja confiança e segurança que queremos e vamos alegrar a vida dos outros.’

'Hoje é AGORA e AQUI: 'Não tenhas medo, sai à rua e abraça alguém' (Boss  AC)

‘Nascimento e morte são duas fronteiras entre as quais disfrutemos existir sozinhos e acompanhados, individualmente e socialmente!’

‘Imaginem na simples vida de uma formiga num carreiro dia após dia ela vive a trabalhar para o todo, não é incrível!?’

‘Todas as gerações pensam, sobre as seguintes, que, a continuar assim, o Mundo está perdido!’ (Sofia Copolla)

Pois é este mundo está perdido mas então vamos andar cá alegres porque ‘É melhor ser alegre que ser triste; Alegria é a melhor coisa que existe, é assim como a luz no coração’ (Samba da Bênção, Vinícius de Moraes).

E só porque apalpemo-nos, sintam-se, apalpem-se, sintam, inspirem e expirem, não é óptimo cá andar? É o melhor que nós temos!

Há sempre alguém que oferece amoras doces a um canto de um pátio e ‘quando a morte aparecer não me apanham, fujo!’ (alguém que anda cá connosco).

DISFRUTEM!

APROVEITEM-SE!

Ninguém gosta de ouvir queixumes, vocês não gostam então não façam aos outros o que não gostam que vos façam a vocês…

Talvez seja um discurso beato mas poucas razões há para não gostarmos de cá andar.

E continua… não o texto mas a vida!!!

10 setembro 2013

se a morte aparecer fujo, qd ela aparecer n me apanha :)



Montemor começou c poesia.

E com as amoras da Isabel e do Bruno sentados num canto a dar boas vindas.

A comunicativa a molhar-se na banheira.

O piano e a citara! nós deitados a ouvir.

O almoço de domingo!

O jantar de sábado!

Comer é bom em todo o lado mas em Montemor é um 'bocadinho, inho, inhooo melhor :)'

Ela (quem mais!?) a cortar legumes coloridos p o almoço!

Ser e estar com eles, ser parte de um grupo a estar e ser, a existir!

A piscina com gente sentad. a ouvir.

A campanha! 'é preciso uma noite semanal mais livre para estar e dançar com os outros'

A rodinha na árvore, vê-se boa gente junta a pensar msm se o tema não era o mais interessante (ou o tom jurídico não é o mais apetecível)  mas estivemos a formar o CICS ;)!

Falar sobre envolver a comunidade!

Os pés nus na lama para fazer tijolos.

Subir o montado a ser empurrado!!!

A dança funcionar como voz e ideias, telepatia.

Tudo o q me lembro foi mta bom.

e continuou!!!

QUERO IR VIVER PARA MONTEMOR!!!


06 setembro 2013

criar mundo e dar um pulo!!!


objetivos do CICS (http://culturaesustentabilidade.org/ - Centro de investigação de cultura e sustentabilidade ):
'Com este Centro de Investigação pretende-se, em primeiro lugar, perceber como se podem articular/instrumentalizar políticas locais, nacionais e europeias já existentes com novos projetos que promovam o desenvolvimento de zonas “periféricas” – ou “perdedoras” no processo de globalização -, em atual processo de abandono e desertificação, tornando-as mais dinâmicas económica, social e culturalmente.
Em segundo lugar, os resultados dos métodos e pesquisas desenvolvidos neste Projeto deverão poder ser aplicados, contextualmente, noutras regiões, não só em meios rurais como também urbanos. Desta forma, queremos investigar sobre modelos que liguem efetivamente aldeias, vilas e cidades tendo em conta as suas complementaridades e vocações. Assim sendo, os objetivos principais deste projeto são:
- Potenciar os meios rurais para receber pessoas jovens, famílias, que trabalhem numa grande variedade de campos de atividade.
- Desenvolver tecnologias e conhecimento que resolvam problemas que afetam fortemente a qualidade de vida, por exemplo nas áreas da saúde, educação, energia, habitação, promovendo práticas de sustentabilidade.
- Recuperar o conhecimento local parcialmente perdido nas últimas décadas devido às fortes vagas de emigração das zonas rurais para urbanas ou para o estrangeiro.
- Aumentar a interconetividade das zonas rurais com o mundo glocalizado: glocalização.
- Promover o desenvolvimento regional e descentralizado – partindo das hipóteses do ‘bioregionalismo’ e da ‘reterritorialização’ e do ‘desenvolvimento local’ – como forma de melhorar as condições socioeconómicas do país.'




(Mudar de Vida, OS HUMANOS)


o vento sopra




Nascer, crescer, ser, existir, viver.

Somos animais sociais, nascemos de outrem, entre amigos e família, largando esperança!
Desejando.
Vamos criando amigos, conhecidos.
Vendo gente diferente.
Mudando ou mantendo caraterísticas.
Perdendo e ganhando, empatando.
Crescemos, vivemos, falhamos e acertamos!
Aqui e ali, por aí!
A vida é maior hoje que nunca, a memória coletiva vem aumentando.
Somos mais e em mais espaços: em todo o lado há palavras, imagens, sons, ruído, barulho, música, sensações, gostos.

nas wc's públicas, quando estás a ver alguém a falar, em debates, vai passando o que vão passar a seguir, em todo o lado há publicidade...
Mudamos mais rápido de sítio.
Toda a gente escreve e acha, cresce as formas de o demonstrar: SMS, Emails, jornais, redes sociais, facebook's e afins, tv’s com um crescendo de canais (primeiro dois: RTP e RTP 2, depois 4 – SIC e TVI, entretanto já há canais regionais e dos clubes de futebol por exemplo; canais estrangeiros, de várias línguas).
Tanta liberdade assusta!
 
Não podemos falar contra a liberdade.
 
Há muito ruído.
 
Vem de todos os lados informação.
 
Temos que ser geniais a escolher.
 
Muito do 
Por outro lado buscamos todos os dias formas de ser mais livre e se há coisa que prezamos é essa liberdade.
O simples facto de nos deitarmos e levantarmos todos os dias ou podermos sonhar – intimamente, só nosso - ou não dormirem é sublime.
Desde que eu nasci há 32 anos o mundo tem mudado de forma avassaladora, há informação a jorros, na estrada e em todo o lado!
Morremos entre amigos e família, lembrando histórias passadas
Somos parte de ciclos.
Nascimentos.
Ter filhos e criar aliados, nem q seja só pelo lado egoísta, que normalmente nestas coisas dos pais e das mães n se tem, ter filhos é melhorar a vida!
 A nossa vida, a de quem nasce (q n era) e a do par!
 Nasce-se de um ato de amor ou não!
 Temos uma responsabilidade pelo Mundo de querer melhorá-lo!
 Todos achamos q temos jeito para viver, então, esta aí uma forma/oportunidade de o provarmos/demonstrarmos e criarmos amor!
Educar é das formas mais humanas que existem.
Brincar.
Ser sério.
Pregar morais.
Inspirar.
Expirar.
Amar.
Ser saudosista.
Inovar.
Conversar.
Estar calado.
Gritar.
Fazer barulho.

04 setembro 2013

shhh!!!



A fala

Com o acidente, e correspondente TCE, que sofri perdi capacidade de falar bem (e de andar sem apoio), fui afectado nos músculos responsáveis por formar palavras.

A minha fala tem dificuldade em dizer alguns sons, dizendo as vogais sem dificuldade.

Nunca tive tanta noção da importância que falar tinha, e tem, antes do acidente: ‘casa roubada, trancas à porta!’

Falar é parte importante da comunicação, somos seres sociais, vivemos com o outro em sociedade, todos os nossos sentidos são virados para fora: ‘os mais conhecidos são cinco: A visão, audição, tato, paladar e olfato, mas é consenso na comunidade científica que os seres humanos possuem muito mais’.

Vemos, ouvimos (e lemos), sentimos, saboreamos e cheiramos voltados para o exterior; vivemos numa sociedade, nascemos doutrem e, geralmente, morremos entre gente amiga que presta sua homenagem à vida passada.

A fala expressa/demonstra sentimentos; em todas as profissões, em cada estar o modo de falarmos torna-se no que somos.

Ser professor, ser ator, ser político, ser jornalista, ser treinador, ser guarda redes, ser capitão, ser enfermeiro, ser médico, ser terapeuta, ser auxiliar, ser pai, ser mãe, ser filho, ser tia, ser tio, ser avó, ser avô, ser humano e em tudo a voz tem importância.

Até no género, no sotaque, na língua que falas.

A voz transmite sensações.

A tua personalidade é definida também pela voz.

Para falar comigo é preciso tempo, bom, para estar com qualquer pessoa é preciso tempo, calma, atenção mas para estar comigo é preciso mais tempo porque não sou/estou facilmente compreensível/percetível.

Também preciso de me concentrar, falar (e andar) é mais complicado do que se pensa.

Tenho um jogo: venha falar comigo que a sua capacidade de compreensão demonstra a sua inteligência.

O afeto dá pontos nessa perceção.



03 setembro 2013

feedback (Não perder tempo para ganhar tempo)

As pessoas continuam a viver como se isto não tivesse fim. Isto é limitado, não vale a pena perder tempo” (Joaqui Pinto)

Esta frase do Joaquim Pinto parece que nos lê e não nós a ela!

meu, antes ou durante:

Pois, não concordo muito com esta urgência de viver, no fundo, acredito em dar tempo ao tempo, saborear a passagem pela vida!

Faz-me um bocado confusão a mania que se ganhou agora de ‘não ter tempo!’

Parece que alguém que saboreia uma refeição não tem piada, moderno é comer depressa, rápido, não serei moderno.

Tenho 24h, 365 dias por ano, dias com tempo diferente: calor e frio, brrr!

Não sei, talvez a frase me esteja a ler a mim numa altura errada, digam-me vocês?

Gostava de ter feedback.

e veio este feedback:

'Eu, que sou um bocado obcecado com o tempo, pela impaciência que tenho, por acaso também reparei nessa frase do Joaquim Pinto, no outro dia. E gostei.

Acho que o que ele diz não é incompatível com dar tempo ao tempo e saborear a passagem pela vida. Não é "não ter tempo" no sentido do trabalho, do stress, quotidiano, etc..

É mais não perder tempo com o que não é importante.

Saber fazer isso é saber ganhar imenso tempo.

Não perder tempo para ganhar tempo.

Isto também porque o Joaquim Pinto tem Hepatite C, ou lá o que é, há não sei quanto tempo, o filme dele parece ser sobre isso.

E então deve ter uma consciência particularmente aguda de que 'isto é limitado'.'


trailer do filme 'E Agora? Lembra-me':



01 setembro 2013

Assim vale a pena existir



 

Debaixo Dos Caracóis Dos Seus Cabelos

 

(caetano veloso)

 
 
Um dia a areia branca
Teus pés irão tocar
E vai molhar seus cabelos
A água azul do mar
Janelas e portas vão se abrir
Pra ver você chegar
E ao se sentir em casa
Sorrindo vai chorar
Debaixo dos caracóis dos seus cabelos
Uma história pra contar
De um mundo tão distante
Debaixo dos caracóis dos seus cabelos
Um soluço e a vontade
De ficar mais um instante
As luzes e o colorido
Que você vê agora
Nas ruas por onde anda
Na casa onde mora
Você olha tudo e nada
Lhe faz ficar contente
Você só deseja agora
Voltar pra sua gente
Debaixo dos caracóis dos seus cabelos
Uma história pra contar
De um mundo tão distante
Debaixo dos caracóis dos seus cabelos
Um soluço e a vontade
De ficar mais um instante
Você anda pela tarde
E o seu olhar tristonho
Deixa sangrar no peito
Uma saudade, um sonho
Um dia vou ver você
Chegando num sorriso
Pisando a areia branca
Que é seu paraíso
Debaixo dos caracóis dos seus cabelos
Uma história pra contar
De um mundo tão distante
Debaixo dos caracóis dos seus cabelos
Um soluço e a vontade
De ficar mais um instante


 
o cabelo cresce como o do marco paulo ou cresce bonito como na infância (quando tinha vergonha de parecer 'miúda')??? 
Vou parecer arauto, sábio (ou 'tem a mania este!'):
 
Falar em 'VIDA' e em 'MUNDO' sugere pretensiosismo que todos temos, 'TODOS' (mais pretensiosismo, falar em plurais é hrumpf...) 
 
As pessoas continuam a viver como se isto não tivesse fim. Isto é limitado, não vale a pena perder tempo”
 
Podso ir na sexta e voltar sab ou dom!?
Esta frase do Joaquim Pinto parece que nos lê e não nós a ela!
Ter pressa sem ser apressado!
 
Viver o tempo mais solto e sem a angústia de que pode estar a acabar!!!
 
Sem ânsia!
 
'N ter tempo é interessante' parece dizer a modernidade!
 
Viver o tempo mais no seu todo é talvez mais moderno!
 
O medo é das formas mais humanas de aprender!

Sô ter medo de se afogar ensina a boiar e depois nadar!

O medo de morrer parece ensinar a viver!

Os sustos como ganhos.

Talvez ter sustos ensine a melhorar e a falhar melhor!



Alvorada!!! antes:

5 sentidos:

cheiro: a sardinhas assadas, a mar.
sensação: de descanso, de desligar, ajudar!
imagem/visão: do corrimão que percorro de manhã e à tarde diariamente.
gosto: de vê-los e entender-nos, dela.
som: da sea of love, da sunny, 'o mar enrola na areia ninguém sabe o que ele diz, bate na areia e desmaia porque se sente feliz!'



Alvorada!!! depois: (quando parece que tudo tem sentido)

5 sentidos (ou mais):

cheiro: às pessoas, às casas míticas da despedida, um olhar para trás e perceber que são durante!
sensação: de pertença e saber que as saudades são boa forma de encher o peito e expirar, viver!
imagem/visão: da sunny na despedida atrás da janela, shhh; do bebé Diogo a ir dar um biscoito à boca ao HOACKIE; do mar; da mesa dos jantares; da igreja noturna; do pôr do sol sucessivo em Sagres;
a entrada a andar c o tripé sozinho (sem cadeira de rodas) com toda a gente a receber-me com olhares quentes de BEM VINDO foi como a entrada no baile da cinderela!; da Ginja a vir lamber-me as mãos quando estou deitado no retorno; da dança com a minha raposa; do guanaco sentado ao meu lado; há duas luzes a comunicar uma com a outra sobre o mar no horizonte.
gosto: dos figos; ir a pé ao mar; tê-la lá!
som: do mar e do sol.