Faço
o contrário do que critico.
Se
escrever palavras, ideias e textos é comum.
Se
nascem olhares e boa energia em tudo.
Tudo
pode ser celebrado e raramente o é.
Porquê
falar do comum, do que é habitual.
Se
não nos surpreende!?
Se
o bem é natural para quê divulgá-lo?
Um
concerto de música boa pode ser escutado.
E o
computador pode ser polo de comunicações.
Porquê
reforçar o mal constantemente!?
Torna-lo
presente é dizer, falar nele.
Isso
torna-o menos forte!?
Acho
que apenas valoriza os momentos maus.
Não
os torna bons.
Façamos
por tornar habituais e banais os passos que andam.
E as
palavras que falam.
Talvez
não tudo mas há muita coisa por aí que é mágica e não é dita.
Não
é pensada.
Cada
nascimento.
Cada
vida que nasce, corre e sorri.
Cada
sonho.
Cada
acordar.
Cada
adormecer.
Cada
refeição, cada garfada, cada gosto.
Cada
olhar.
Cada
arrepio.
Cada
gesto, cada impulso.
Cada
memória de ontem transmite novos amanhãs.
Soltar
palavras é fácil, mas discorrer pensamentos delas é complicado.
Falar
bem não é tão fácil como isso.
É preciso
respirar.
Articular.
Gerir
as regras da gramática.
E pensar.
Amar
é quase natural nas humanas
Nelas
é o começo.
Eles
precisam de um empurrão.
Em
cada ser há diferenças, não só no género.
Há
muita qualidade por aí que não é dita, nem escrita.
Este
é um bom tema de conversa para gerar otimismos e comunhões.