Afinal,
porquê brincar?
E
a vida não é mais do que brincadeiras, resta saberes encontrar as
tuas e aproveitar esse privilégio de exigir mais de ti.
Há
gente que acredita na brincadeira de ser sério e sisudo.
Para
quem tudo é complicado e difícil: há alturas assim, em que os
astros parecem não estar alinhados ou estar desalinhados.
E
escrever palavras
e gestos, frases e momentos, textos e acções, livros, romances,
jornais e filmes; escrever no blogue, provavelmente, só para mim.
E
pensar coisas descontraídas, sentar no chão, libertar mar,
sol e vento, brisas, água, ondas, terra. areia. riso, sorrir,
conversar sobre tudo e nada;
Entrar num
sonho, num emprego, num grupo, e sair também:
acordar, despedida, caminhar sozinho;
E
imaginar imagens, cores, sabores, lugares, tornar o longe
perto, dar um pontapé no -im de impossível e celebrar o possível;
E
sonhar: tornar consciente o nosso interior, vermos sua
beleza;
E
realizar nossos pequenos mundos e acrescentar-lhe gente por
descobrir;
E
estudar, aprender, melhorar, pegar no já feito e pintar com
novos ou antigos tons e ideias, criar e organizar ventos;
E
fazer rir, comédia: é das coisas mais bonitas e exigentes
que existem, descobrir o ridículo;
E
amar: se fosse fácil não tinha piada. é bem difícil
darmos-nos ao outro, sermos altruístas mas tem boas recompensas.
E
animar, participar, dirigir, somos todos participantes num
mesmo campo, numa mesma rodinha onde quem veio antes de nós sabe
coisas diferentes, outras e temos qualidades que cimentamos e
defeitos que fazemos voar; aproveitemos o privilégio e não
consideremos a vida um direito;
E
alongar pelo tempo: recordar, preocupar, presentear: a
estrada é longa como a maratona, não a estoiremos em sprints de
100 metros; guardemos a estrutura e os alicerces criados para
caminharmos em passeios em que a vida é sempre nova;
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