24 janeiro 2020

PIGMENTAÇÃO


Como a cor com que pintas uma moto ou carro não muda a potência, o modelo ou a qualidade do veículo (peço desculpa se a comparação incomodar alguém) também a cor que alguém tem por raça (ganha por herança - tempo - e exposição ao sol - espaço - filosóficos) não muda a personalidade das pessoas.


Cláudia Simões 



Mahatma Gandhi



Michelle e  Barack Obama


Joacine


Mandela


Faltava esta: Isabel dos Santos 



Racismo, preconceito e discriminação em geral
É uma burrice colectiva sem explicação (Gabriel, o pensador)



Muitos negros são malvados, muitos brancos também o são; muitos brancos são roubados, muitos negros também o são... A inteligência, maldade, beleza mudam consoante a experiência, não segundo os genes!

22 janeiro 2020

má informação


A informação que passa nos nossos telejornais é na grande maioria das vezes mal escolhida.

Feita por pessoas interessadas em alarmar e alertar, chamar a atenção para o drama!

É mau jornalismo, pouco interessado em como as pessoas vão lê-la e digeri-la, escolher as peças melhores para viver!

Cada pessoa tem olhares diferentes e vê imensas coisas: porque só vemos o Trump quando por exemplo o Obama não teve metade da visibilidade!?

Porque ele dirá mais disparates aos quais convém estar atentos dirão mas a dignidade do Obama merecia ser aprendida e ensinada!

O mesmo para o Lula e Bolsonaro; o papa Francisco e a  Isabel dos Santos: uns melhoram a vida, outros pioram-na!

16 janeiro 2020

a dança transpira amor!





SAMBA DA UTOPIA (Jonathan Silva)

Se o mundo ficar pesado
Eu vou pedir emprestado

A palavra poesia
Se o mundo emburrecer
Eu vou rezar pra chover
Palavra sabedoria
Se o mundo andar pra trás

Vou escrever num cartaz
A palavra rebeldia
Se a gente desanimar
Eu vou colher no pomar
A palavra teimosia
Se acontecer afinal

De entrar em nosso quintal
A palavra tirania
Pegue o tambor e o ganzá
Vamos pra rua gritar
A palavra utopia

13 janeiro 2020

Quem cuida de quem cuida?


Nesta semana cumpriu-se o prazo-limite para regulamentar o estatuto de cuidador informal em Portugal. Foi no último dia, 6 de Janeiro, que o governo publicou a primeira portaria, que apenas inicia o processo de reconhecimento. Esperar até ao último dia previsto por lei poderia ser justificável num quadro de medidas que exigissem mais tempo de preparação, mas o governo esgotou os quatro meses previstos e os avanços são menos que poucos.

Com as medidas avançadas, os cuidadores, na maioria mulheres, poderão começar a pedir o reconhecimento do estatuto a partir de 1 de Julho deste ano e serão Projectos-piloto em 30 municípios. Dizer que são medidas insuficientes e frustrantes para quem há tanto tempo espera uma solução é pouco: o país tem 308 municípios e a realidade está há muito identificada. Relembremos essa realidade se necessário: são cerca de 800 mil pessoas que dedicam a sua vida a cuidar dos seus. Pessoas para quem não existem dias livres, fins de semana ou horas suficientes no dia. Pessoas que transformam toda a sua vida para suprir a falta de resposta pública, perdendo muitas vezes o trabalho e tornando-se elas próprias dependentes dos rendimentos de quem cuidam. São pessoas que não vêem os seus direitos reconhecidos, nem pelo serviço que prestam nem, nos casos em que trabalham, têm legislação laboral adequada. São pessoas que não descansam e para quem a rede pública que poderia permiti-lo não está equipada ou preparada. São pessoas que não só não têm férias como não se lhes reconhece esse direito. São pessoas como todas as pessoas, mas com os direitos pela metade. Sabemos bem que o número de cuidadores tenderá a aumentar, tomar medidas concretas torna-se por isso uma prioridade. Fazer esperar ou apresentar remendos não resolve nenhum destes problemas.

Estas pessoas, mesmo sem tempo para elas, organizaram-se, mobilizaram esforços, organizaram manifestações e lutaram por essa coisa tão simples que se chama dignidade. 

Esperar que a resposta do Estado seja adequada é apenas uma questão de justiça social. Os cuidadores já fizeram a sua parte. A maioria parlamentar de esquerda no anterior mandato conseguiu chegar a uma proposta legislativa que tem de ser implementada. Sendo este o tempo da sua implementação, o governo deixou muito a desejar na primeira portaria e na proposta de orçamento. Responder aos cuidadores exige recursos e vontade política. O tempo das ilusões acabou. Já toda a gente sabe quais são as reais necessidades e os cuidadores já não vão aceitar qualquer esmola. O Partido Socialista, agora sozinho, não parece ter essa vontade nem reconhecer verdadeiramente essa necessidade. Uma coisa é certa, as pessoas que cuidam em Portugal já há muito tempo que conquistaram o estatuto, falta-lhes os direitos. Já toda a gente percebeu, menos o governo.

Marisa Matias,

Eurodeputada do BE



12 janeiro 2020

O Caso Richard Jewell



Baseado numa história verídica, Clint Eastwood não desmerece o nome já criado e uma série de 5 (os principais) excelentes actores consagram a história realizada, aconselho a verem, dão o tempo por muito bem empregue.

03 janeiro 2020

Prendam-me esse gajo



A gota de água já deve ter caído há muito tempo mas se alguém vai para a rua e mata uma pessoa a tiro é presa mas este tipo ordena um bombardeamento, mata sete, e tem o perigo de ser reeleito, talvez por isto! 

E abre feridas no mundo islâmico e 3 mil soldados americanas já foram enviadas para novas guerras para o Médio Oriente!

ESTRANHO MUNDO!!!




Foi morto um general iraniano, Qasem Soleimani (link) de seu nome.

02 janeiro 2020

O Amor interÉ!!!

Que ventos semeias, que ventos colhes para que o ar se respire?

Tenho a febre do Optimismo e tento passá-lo porque acredito que podemos sorrir mais e até fazermos uma vénia se para isso estivermos atentos a esse milagre que é a vida de cada um, cada pessoa; talvez seja um sentimento algo naive esta paixão mas se gostarmos todos de  cá  andar felizes por encontrar/descobrir de novo como quem vê/descobre pela primeira vez o jogo despertamos melhores sabores no todo porque Intersomos:

INTERSER


(de “O Coração da Compreensão”)
Por Thich Nhat Hanh
“Se você for um poeta, verá claramente que há uma nuvem flutuando nesta folha de papel. Sem uma nuvem, não haverá chuva; sem chuva, as árvores não podem crescer e, sem árvores, não podemos fazer papel. A nuvem é essencial para que o papel exista. Se ela não estiver aqui, a folha de papel também não pode estar aqui. Logo, nós podemos dizer que a nuvem e o papel intersão. “Interser” é uma palavra que não está no dicionário ainda, mas se combinarmos o prefixo “inter” com o verbo “ser”, teremos este novo verbo “interser”. Sem uma nuvem, não podemos ter papel, assim podemos afirmar que a nuvem e a folha de papel intersão.
Se olharmos ainda mais profundamente para dentro desta folha de papel, nós poderemos ver os raios do sol nela. Se os raios do sol não estiverem lá, a floresta não pode crescer. De fato, nada pode crescer. Nem mesmo nós podemos crescer sem os raios do sol. E assim nós sabemos que os raios do sol também estão nesta folha de papel. O papel e os raios do sol intersão. E, se continuarmos a olhar, poderemos ver o lenhador que cortou a árvore e a trouxe para ser transformada em papel na fábrica. E vemos o trigo. Nós sabemos que o lenhador não pode existir sem o seu pão diário e, conseqüentemente, o trigo que se tornou seu pão também está nesta folha de papel. E o pai e a mãe do lenhador estão nela também. Quando olhamos desta maneira, vemos que, sem todas estas coisas, esta folha de papel não pode existir.
Olhando ainda mais profundamente, nós podemos ver que nós estamos nesta folha também. Isto não é difícil de ver, porque quando olhamos para uma folha de papel, a folha de papel é parte de nossa percepção. A sua mente está aqui dentro e a minha também. Então podemos dizer que todas as coisas estão aqui dentro desta folha de papel. Você não pode apontar uma única coisa que não esteja aqui- tempo, espaço, a terra, a chuva, os minerais do solo, os raios do sol, a nuvem, o rio, o calor. Tudo coexiste com esta folha de papel. É por isto que eu penso que a palavra interser deveria estar no dicionário. “Ser” é interser. Você simplesmente não pode “ser” por você mesmo, sozinho. Você tem que interser com cada uma das outras coisas. Esta folha de papel é porque tudo o mais é.
Suponha que tentemos retornar um dos elementos à sua fonte. Suponha que nós retornemos ao sol os seus raios. Você acha que esta folha de papel seria possível? Não, sem os raios do sol nada pode existir. E se retornarmos o lenhador à sua mãe, então também não teríamos mais a folha de papel. O fato é que esta folha de papel é constituída de “elementos não-papel”. E se retornarmos estes elementos não-papel às suas fontes, então absolutamente não pode haver papel. Sem os “elementos não-papel”, como a mente, o lenhador, os raios do sol e assim por diante, não existirá papel algum. Tão fina quanto possa ser esta folha de papel, ela contém todas as coisas do universo dentro dela.”

Nuno Maulide...

...é o futuro (link) e toca piano