Curiosamente, sinto que a fé habita em ti na maior parte dos dias e desejo profundamente que não sofra grandes abalos
Esta frase, recentemente, pôs em causa o meu descrer e deu que pensar…
Talvez, deus exista nas pessoas e ele escreva direito por linhas tortas; talvez, seja algo mais presente nos hábitos e nos costumes, no dia a dia, que ajuda a tornar o mundo melhor.
Não seja uma entidade, que esteja na terra ou no céu; seja uma energia, uma força, uma vontade invisível.
Que viva no silêncio, em sorrisos, lágrimas e trocas de olhares, que sussurre silêncio e seja avesso a sabedorias.
Que melhore os gestos crer numa proteção divina.
Se acreditares nele melhora a vida mas se não acreditares não piora.
E deus:
É uma coisa que já todos pensamos desde o nascimento: Deus ou deus, que importância tem em que somos?
Será que existe?
E porquê?
Que importância terá?
Que formas terá?
Será único?
Variado?
Como funcionará em cada momento e espaço?
Será preciso ir à igreja?
Há tantas igrejas, tantas religiões, não ir torna-nos piores, menos crentes?
E os animais?
Não será que o ser humano está contra deus quando protege a sua comodidade?
Os transportes;
As cidades;
A poluição;
E as fábricas;
E ir à igreja absolve-nos de vivermos com menos respeito pelo outro?
Talvez deus não suponha tanta intelectualidade, tanta questão; é vivido e cada um encontra seu terreno onde o encaixar.
Uma coisa que todos pensam, metem em causa, de uma forma ou doutra.
Para quem não é crente não faz sentido perguntar, têm teorias (Cientificas) que não podem ser postas em causa, deus não é tema que alimente o intelecto.
Já se acreditou mais em deus, já existiu mais.
Já se teve uma relação com deus mais institucional e ensinada; já ter fé era algo que não se punha em causa; hoje, acreditar em deus é algo retrógrado e pouco dado entre um meio intelectual.
É como acreditar que o pai natal traz os presentes, é quase ridículo...
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