07 abril 2021

Ele está no meio de nós

Curiosamente, sinto que a fé habita em ti na maior parte dos dias e desejo profundamente que não sofra grandes abalos


Esta frase, recentemente, pôs em causa o meu descrer e deu que pensar… 


Talvez, deus exista nas pessoas e ele escreva direito por linhas tortas; talvez, seja algo mais presente nos hábitos e nos costumes, no dia a dia, que ajuda a tornar o mundo melhor.


Não seja uma entidade, que esteja na terra ou no céu; seja uma energia, uma força, uma vontade invisível.


Que viva no silêncio, em sorrisos, lágrimas e trocas de olhares, que sussurre silêncio e seja avesso a sabedorias.


Que melhore os gestos crer numa proteção divina.


Se acreditares nele melhora a vida mas se não acreditares não piora.



E deus:


É uma coisa que já todos pensamos desde o nascimento: Deus ou deus, que importância tem em que somos?


Será que existe?


E porquê?


Que importância terá?


Que formas terá?


Será único?


Variado?


Como funcionará em cada momento e espaço?


Será preciso ir à igreja?


Há tantas igrejas, tantas religiões, não ir torna-nos piores, menos crentes?


E os animais?


Não será que o ser humano está contra deus quando protege a sua comodidade?


Os transportes;


As cidades;


A poluição;


E as fábricas;


E ir à igreja absolve-nos de vivermos com menos respeito pelo outro?


Talvez deus não suponha tanta intelectualidade, tanta questão; é vivido e cada um encontra seu terreno onde o encaixar.


Uma coisa que todos pensam, metem em causa, de uma forma ou doutra.


Para quem não é crente não faz sentido perguntar, têm teorias (Cientificas) que não podem ser postas em causa, deus não é tema que alimente o intelecto.


Já se acreditou mais em deus, já existiu mais.


Já se teve uma relação com deus mais institucional e ensinada; já ter fé era algo que não se punha em causa; hoje, acreditar em deus é algo retrógrado e pouco dado entre um meio intelectual.


É como acreditar que o pai natal traz os presentes, é quase ridículo...


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