"Eu quero acompanhar o meu cantar vagabundo de todos aqueles que velam pela alegria no mundo" (caetano veloso)
23 maio 2024
Era nenhum outro caminho...
Não sabia para onde ir...
Sabia que onde estava não era perigoso.
Se mexesse devagar e descontraidamente não provocava erros.
Mas queria mais que só saber que as batatas fritas quando pequenas ficavam rijas.
Queria mais que apostar entre o campeão Sporting com um guarda redes júnior ante um Porto maduro pronto para os grandes jogos.
O Mucifalense Rio de Mouro em Juniores era pouco: o 11º frente ao 7º!
Queria ter mais problemas para resolver... algo mais inteligente que o resultado de dois jogos de futebol jogados por outros.
Queria mais gente, mais vida...
22 maio 2024
O Horizonte era vazio...
Era assim um lugar cheio de ?
O passado deixava boas indicações de aventura, de pessoas, de gente.
De novos mundos e lugares.
A vida era para ir sendo construída e deixando o nosso rasto.
Não era habitual o tempo e a velocidade com que chegava.
O passeio tinha que ser preenchido de muita coisa diferente para parecer mais longo.
05 maio 2024
Hospitalidade, foco e atenção por Inês Patrício
“No meu trabalho é constante o chegar e o partir de pessoas. Os doentes claro, a quem a hospitalidade é necessária, mas ao mesmo tempo estranha.” Foto © Inês Patrício. |
Numa entrevista a Tolentino Mendonça ouvi uma palavra que, não sei bem porquê, não ouvia, ou não pensava, há muito tempo. Hospitalidade. “Modo generoso e afável de receber ou tratar alguém.” Assim diz o dicionário Priberam. A palavra ficou. Anda aqui por dentro, “da cabeça para o coração e do coração para a cabeça”, como escreveu Almada Negreiros.
Inês Patrício é médica, vive em Berlim com o marido de olhos de mar e uma filha solar.
04 maio 2024
a escravatura deve ser paga/ressarcida!? (link para texto que diz o contrário)
Reação póstuma ao link: Reparar o irreparável por gente que têm tanto em comum com os violadores, violados, condados portucalenses ou mouros parece-me ridículo. Não fomos nós os colonizadores, nem eles são os colonizados, já somos outros! É como querer que um bebé responda por toda a merda, baba e vómito que fez como filho enquanto pai e adulto.
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