31 outubro 2013

aproveitar o rio



há uma nova zona Lisboa, um arranjo!

a zona junto ao tejo passando pelo cais de Sodré, terreiro do paço seguindo até santa Apolónia e Oriente tem novo ar, fôlego...

há mais gente nas ruas.

cores mais vivas.

respira-se mais e melhor.

mais arejado.

menos trânsito.

faz-se boas coisas aqui e agora.

apetece viver!

sente-se liberdade!!!

25 outubro 2013

o gato

nunca tinha tido um gato meu.

um gato que sentisse mais meu que dos outros.
 
há um preconceito, que eu também tinha, em relação aos gatos.
 
q são egoístas, narcísicos, emproados e... que revelam pessoas frias.
 
depois do pós mudei de opinião.
 
talvez seja este que é especial...
 
gostar de cães é fácil e que eles gostem de ti também.
 
não gostar da ginja revela burrice.
 
gostar da ginja é fácil mas ou te tornas especial ou não, hrumpf!

a ginja é uma lady.

olha de perto sem atacar.

o puto é maroto, dia a dia chega-se mais perto!
 
chegam-se a um metro um do outro a olhar de frente.
 
tão giros os dois.
 
andam em namoro.
 
não são de facilidades :)
 
são um amor!!!
 
 
um jogo para falar:
 
dá para perceber como cada palavrinha tem imenso para dar e ser.
 
dizem uma palavra e associas o que te lembrares.
 
ex: nascimento:
 
começo.
 
filosofia.
 
mundo novo.
 
aprender, tábua rasa, folha limpa...
 
aliado.
 
sopro.
 
alma.
 
se leram isto deixo-vos um pedido: há aí em baixo uma carta de comentários, abres e colocas a (s) palavra (s) que associas a 'nascimento'!
 
tenho a ideia de fazer um texto usando essas palavras, não sei se passa de ideia ou não! :P

CIO DA TERRA



(com MILTON NASCIMENTO e CHICO BUARQUE)

O Cio da Terra

Chico Buarque


Debulhar o trigo
Recolher cada bago do trigo
Forjar no trigo o milagre do pão
E se fartar de pão

Decepar a cana
Recolher a garapa da cana
Roubar da cana a doçura do mel
Se lambuzar de mel

Afagar a terra
Conhecer os desejos da terra
Cio da terra, a propícia estação
E fecundar o chão


a imagem da terra onde vais semear, 'debulhar , recolher, forjar, afagar, fecundar' e voltar a semear com novo estrume, 'debulhar , recolher, forjar, afagar, fecundar' e voltar a semear dá-me ânimo.

todo o dia o sol levanta e gosto dessa rotina!

24 outubro 2013

estou assim



(Dean Martin - That's Amore)

disseram-me que estar apaixonado é bom mas dá uma trabalheira.

ainda não devo ter chegado a essa fase!!!

sinto-me leve ai ai...

ando melhor, mais solto...

ai ai aiii...

23 outubro 2013

incrível



esotérico (Gilberto Gil) - Caetano Veloso & Gilberto Gil

há gente que melhora a vida dos outros.

que escolhem melhorar a vida dos outros.

devia ser mais comum, pelo menos, tentar.

são como água.

simbolizam fertilidade, vida e nascimento.

e quando começas o dia com elas andas melhor, mais leve!

parece esoterismo mas não é!

vou para cima e para o alto.

escolhi viver!

somos responsáveis por melhorar a vida à nossa volta, dos outros, escolhe-se fazer isso ou não!

20 outubro 2013

Aqui poderia existir gente...




(Sérgio Godinho e Clã - "Dancemos no mundo" do disco "O irmão do meio")


Sérgio Godinho bate, muito forte!

isto não vai lá com manifs: é preciso tirar de lá esta escumalha, nem eles acreditam neles.

é preciso aparecer alguém sério e com dignidade, é preciso... parece que se esforçam por nos convencer que pior é possível.

já passei a uma política mais local: fazer em cada momento, espaço o melhor possível.

já deixei de acreditar em coisas maiores, mais gerais e plurais.

estou otimista: para a frente e para cima cá se vai andando e que bom é andar!

esperança...



SG Gigante- Domingo no mundo

HOJE é domingo!!!

Tudo na vida nos diz que é num momento fugaz o tempo de um raio-x que a gente quer ser feliz vai ser capaz? (Sérgio Godinho : Não respire)

Isto é como tudo

não há-de ser nada a minha namorada é tudo que eu queira

Eu só queria dançar contigo sem corpo visível dançar como amigo se fosse possível dois pares de sapatos levantando o pó dançar como amigo só (sem tempo, só ficar assim naquele ambiente bom de que tudo é nosso).

16 outubro 2013

o amor é político



David Bowie - Ragazzo Solo, Ragazza Sola (1970)

já estou a sentir os narizes os narizes empinados: política e amor não costumam estar ligados mas...

a ideia do político associada a filho da puta e da mãe, intruja, cabrão, aldrabão e afins é recente.

somos todos políticos (ainda vou levar nos cornos...), vivemos na polis, na sociedade.

a cada momento e em cada espaço vivemos com o outro!

amor não passa por sexo!

a maneira mais óbvia é dar uma queca mas estar uns com os outros a conversar, a dançar, a comer, a cozinhar, tudo é amor.

há muitas maneiras de fazer AMOR!

estar com o outro a melhorar o momento porque existimos juntos é o que todos devemos tentar.

16.10.2013 nunca existiu, é hoje: estar vivo não é um direito, é um privilégio!

a música do David Bowie veio de um filme que está aí nos cinemas muito boa onda: tu e ió!

dá-nos AMOR!

é a história de um adolescente que resolve mentir aos pais e em vez de uma viagem na neve com a escola resolve passar esse tempo na cave sozinho.

nisto surge uma irmã mais velha de um primeiro casamento junkie que pede para viver também na arrecadação onde ele se tinha instalado.

é uma história de amor sem beijos nem sexo mas giro como dois miúdos com problemas: ela junkie e ele aburrescente em fuga dos pais; criam uma relação a leste do mundo feio e num mundo criado por eles... com muito Amor, nos abraços, a fingir que era a prof dele num telefonema dele à mãe, nas refeições.

este mundo podia ser bem pior mesmo que bem melhor também: 'o espaço são as pessoas!' e podemos sentir-nos muito melhor aqui!

14 outubro 2013

notícias do mundo eficiente



Uma folha cai ao Céu: o ostracismo do idoso no primeiro mundo

engraçado a interrupção, parece de propósito, um sketch:
 

> >> * Para quem acha que 1º mundo é muito diferente dos países em
> >> desenvolvimento...veja e reveja seus conceitos!
> >> Vale apenas ver o tempo passar?
> >> Tudo muito limpo, organizado, produtivo,...para quem? Quem usufrui?
> >> Pensar seriamente é preciso, sem egoísmo e sem paixões subalternas.
 
Um exemplo:
 
ontem (dia 13) SEU Jorge no palco  Meo Arena  (que nome horrível, em 98 na expo era pavilhão atlântico, muito mais grandioso e oceânico), o artista brasileiro, que atuou no Multiusos de Guimarães no dia 12 e no dia seguinte, subiu também ao palco da Portimão Arena, no Algarve, a 11 de outubro.
 
Três concertos em três dias só mesmo com a minha altura (1.82) e apaixonado pela bailarina se adora poemas (mau som e baixo).
 
o a luz dos telemóveis por todo o recinto condizeu com a bandeira portuguesa colocada ao contrário acenando conexões luso-brasileiras.

um momento



sabem aquelas alturas em que tudo parece estar alinhado!?

quando tudo corre bem!?

desci no elevador cheio depois  do concerto.

Vinha contente e apaixonado!

Numa cadeira de rodas por muito discreto (que não quero ser) que sejas dás sempre nas vistas.

Falavam sobre cantar e cantarolavam.

Saímos do elevador para um parque subterrâneo.

Quentinho, ajoelhou-se ao meu lado na cadeira de rodas um dos mais participativos e cantou isto!

Cantava bem!

Comoveu-se, o mais certo é nunca mais o voltar a ver.

Tiraram uma foto eu a dar-lhe um beijo na testa.

Tens facebook!?

Nãooo (disse com ar vaidoso, já não sou nenhum gaiato).

Despedi-mo-nos: ATÉ SEMPRE!

Foi uma boa maneira de sentir que estamos vivo, eu e ele.

Não vou parar de te olhar (ganhou alma a dançar)



É isso aí!
Como a gente achou que ia ser
A vida tão simples é boa
Quase sempre
É isso aí!
Os passos vão pelas ruas
Ninguém reparou na lua
A vida sempre continua

Eu não sei parar de te olhar
Eu não sei parar de te olhar
Não vou parar de te olhar
Eu não me canso de olhar
Não sei parar
De te olhar

É isso aí!
 Há quem acredite em milagres
Há quem cometa maldades
Há quem não saiba dizer a verdade
É isso aí!
Um vendedor de flores
Ensinar seus filhos a escolher seus amores

Eu não sei parar de te olhar
Não sei parar de te olhar
Não vou parar de te olhar
Eu não me canso de olhar
Não vou parar de te olhar

É isso aí!
Há quem acredite em milagres
Há quem cometa maldades
Há quem não saiba dizer a verdade
É isso aí!
Um vendedor de flores
Ensinar seus filhos a escolher seus amores

Eu não sei parar de te olhar
Eu Não sei parar de te olhar
Não vou parar de te olhar
Eu não me canso de olhar
Não vou parar de te olhar

 

13 outubro 2013

a ginja e o félix

O Félix loiro e alegre foi como um raio de luz solarengo que veio aquecer as gentes cá de casa, foi dado pela Sunny, ela melhora tudo!

A Ginja deve tomar-se em qualquer altura, é sempre doce, traz bem estar.

BEM VINDO PUTO!, diz ela com o olhar.

Já é idosa, como o vinho do porto em cadela: QUANTO MAIS VELHO MELHOR!!!

Tem um sabor adocicado, leve, afetuoso ao paladar.

É privilégio fazer massagens na barriga dela, embora seja pouco seletiva, bebe com tudo e todos, massagens na barriga só os íntimos fazem.

Adotando cada vez mais a posição de deitada e atenta, a olhar para o alto a direito, sempre meiga!

A Ginja deu as boas vindas acarinhando, olhando para o lado e uivando, é uma lady acariciando o puto que salta, pula, brinca, ronrona muito!

Sempre entendi cão e gato como inimigos.

estes são muito boa onda e é ver o Félix a lançar-se entusiasmado por debaixo  das pernas da Ginja para comer do prato dela.

cadela e gato comem do mesmo prato!




 
 
 

11 outubro 2013

e relações de grupo!?



está tudo a mudar.

tentei vir a conversar de olhos fechados para estar mais atento ao que digo.

é incrível a diferença.

mais concentração, menos dispersão.

ouvimos todos o pensamento: há coisas que escolhemos não dizer.

alguns (outros dizem  'non portes quoi...').

não me oiço a falar mal.

vou passar a caminhar de olhos fechados a falar sozinho.

treina o equilibrío.


mudam as relações, gays e lésbicas, homo e hétero, bis... e relações de grupo!?

no futuro vão haver pluri casais e vão haver mãos dadas em grupo, filas nos jardins a olhar para o céu ai ai... de olhos fechados...

viver em comunidade, amar em grupo...
 
a infidelidade é trocar de grupo.

o grupo vai ser multicultural, asiáticos, africanos, caras pálidas, sul americanos, índios e cowboys.

a intimidade é em grupo!

músicos, pianistas, desportistas, futebolistas, professores, alunos.

10 outubro 2013

é lixado né!?

'Digo-vos: praticai o bem. Porquê? O que ganhais com isso? Nada, não ganhais nada. Nem dinheiro, nem amor, nem respeito, nem talvez paz de espírito. Talvez não ganheis nada disso. Então por que vos digo: Praticai o bem? Porque não ganhais nada com isso. Vale a pena praticá-lo por isto mesmo.'

'É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.'

'Não importa se a estação do ano muda... Se o século vira, se o milênio é outro. Se a idade aumenta... Conserva a vontade de viver, Não se chega a parte alguma sem ela.”

'Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. '

e continua...

FERNANDO Pessoa bate!

extenso? talvez mas se não leres não vais poder dizer mal...

 
Revista Crítica de Ciências Sociais, 86, Setembro 2009: 73-93, FERNANDO FONTES

1. Introdução

Estima-se que aproximadamente uma em cada dez pessoas é portadora de uma deficiência (Priestley, 2001).

Em Portugal, de acordo com os censos de 2001, existiam 634.408 pessoas com deficiência, correspondendo a 6,1% da população portuguesa residente (INE, 2002).

O aumento da esperança de vida transformou cada ser humano numa potencial pessoa com deficiência, pelo que, parafraseando Rae, todos os corpos são temporariamente ‘capazes’ (1989).

Não obstante, verifica-se o fortalecimento da correlação entre deficiência e discriminação, pobreza e exclusão social, fazendo com que as pessoas com deficiência continuem a figurar entre os mais desfavorecidos socialmente (Beresford, 1996; Turmusani, 2002).

Como assinala Turmusani (2002), este fenómeno amplificou-se dado que as sociedades desenvolvidas estão organizadas em torno das necessidades das pessoas sem deficiência.

Stone (2001) vai ainda mais longe ao afirmar a existência de um ciclo vicioso através do qual pobreza produz incapacidade, e a incapacidade, numa sociedade deficientizadora – isto é, que não considera as necessidades das pessoas com incapacidades – se transforma em pobreza.

Tal como enfatiza Priestley, “as pessoas pobres têm uma maior probabilidade para serem afectadas por uma incapacidade, e as pessoas com deficiência têm uma maior probabilidade de viverem na pobreza” (2001: 9).

A pobreza não decorre da deficiência, mas sim da forma como esta é socialmente construída, bem como de barreiras físicas, sociais e psicológicas erigidas relativamente à deficiência e às pessoas com deficiência.

A partir da década de 1960/70, e da disseminação do modelo social da deficiência, em resultado da sua insatisfação face ao Estado-Providência (Oliver, 1991): Formas emancipatórias do Estado desempenhar um papel central como garante dos direitos de cidadania.

Segue-se uma análise das políticas direccionadas às pessoas com deficiência em Portugal, identificando características, tendências e ideologias subjacentes.

2. Deficiência: modelos, definições e políticas

Se o entendimento da deficiência como uma construção social é relativamente novo dentro das ciências sociais, conceptualizar a deficiência como uma forma de opressão social é ainda mais recente.

Historicamente a deficiência foi reduzida às falhas e incapacidades do corpo, permanecendo individualizada, medicalizada e despolitizada.

As pessoas com deficiência são, desta forma, lidas como seres inativos, dependentes e passivos, cuja única solução passa pela sua adaptação ao meio ‘deficientizador’ que as rodeia, isto é, a um meio que não considera as suas necessidades e que desta forma cria barreiras à sua participação na sociedade.

A reabilitação é assim exaltada como o instrumento de transformação dos corpos e mentes deficientes, no sentido da sua normalização e superação de limitações corporais (Oliver, 1999).

Movimento de Pessoas com Deficiência (MPD). O MPD foi responsável pela criação de uma nova abordagem da deficiência, posteriormente designada por modelo social da deficiência (Oliver, 1990).

O modelo social vem afirmar a deficiência como exterior ao indivíduo, algo socialmente criado, que oprime e exclui as pessoas com deficiência. Tal como definida pelo Union of Phisical Impaired.

1 Refira-se que este foi o modelo inicialmente difundido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) com a publicação em 1981 da Classificação Internacional de Deficiências, Incapacidades e Desvantagens (ICIDH).

A Union of the Physically Impaired Against Segregation (UPIAS) em Inglaterra em 1976, a deficiência deve ser entendida como a desvantagem ou a restrição de atividade criada pelas instituições sociais, cuja não consideração das necessidades das pessoas com incapacidade impede a sua participação na sociedade e nas atividades sociais habituais para qualquer outro/a cidadão/ã (UPIAS, 1976).

A característica essencial deste novo modelo consiste na separação entre ‘deficiência’ e ‘incapacidade’, referindo-se a primeira (‘deficiência’) ao fenómeno socialmente construído de exclusão e opressão das pessoas com deficiência por parte da sociedade e, a segunda (‘incapacidade’), aos aspetos individuais, biológicos e corporais.

O novo modelo social conseguiu ainda transformar a deficiência numa questão social e política, mais do que um problema médico e individual (Oliver, 1990).

A deficiência não é, desta forma, criada pela incapacidade, mas sim pela sociedade que deficientiza as pessoas com incapacidades (Oliver, 1996).


O modelo relacional (Thomas, 1999) ou modelo bio/psico/social (WHO, 2002).

Esta perspectiva professa que o modelo social da deficiência representa uma visão demasiado socializada da deficiência (Bury, 1997) esquecendo as consequências da incapacidade nas vidas das pessoas com deficiência.
Defende a utilização da noção de deficiência como um fenómeno social relacional, isto é, não só como “a imposição social de restrições na actividade nas pessoas com incapacidade (s) [mas também como] a perturbação do seu bem-estar psico-emocional”

Acredito, pois, que só uma perspectiva mais radical, como aquela que é apresentada pelo modelo social da deficiência devido ao potencial emancipatório que oferece, poderá produzir a transformação necessária nas políticas sociais nesta área.

Defendo que só uma visão capaz de perspectivar os problemas das pessoas com deficiência não como um problema individual mas como um problema social pode efectivamente mudar as vidas das pessoas com deficiência.

A forma como a deficiência é entendida pelas políticas sociais é, todavia, resultante de visões cultural e ideologicamente ancoradas (Oliver, 1990).

04 outubro 2013

fui visionário jogar à apanhada e convidei a vida para beber café comigo



'Devagar se vai ao longe'

‘Devagar que tenho pressa’

‘Depressa e bem não há quem’

‘A pressa é inimiga da perfeição’
(sabedoria popular)


Falar em prol da calma e contra a pressa, devagar, parece o que a sabedoria popular parece querer lembrar-nos.

A vida passou a ter outro valor por ter estado perto da morte:

‘casa roubada, trancas à porta’.

Talvez, tenha ganho outra noção do tempo e do espaço,

ganhei uma noção ‘fugitiva’.

Como se tivéssemos a jogar à apanhada e fôssemos adversários da vida que queremos apanhar.

A vida vai-nos escapando sempre, vai correndo à nossa frente.

É preciso apanhá-la e sentá-la para conversar connosco, aproveitar para a olhar nos olhos/vê-la, senti-la, cheirá-la, saboreá-la/lambê-la, ouvi-la: conversar e estar ser com ela, existirmos juntos.

A VIDA ganha tempo/gozo no estar connosco e conversa e pede mais um copo a sorrir com a cara toda!!!

e vamos perdendo tempo a conversar com ela...

03 outubro 2013

a escrita não é um dom



exige trabalho e atenção a ela, que cresce sem dares por isso a cada momento e descoberta.

é um gosto/gozo que temos e ou cuidamos dele ou 'não temos tempo'.

talvez, tenha crescido com pessoas que dão valor à escrita e me despertaram interesse.

sou um privilegiado.

crescer e escrever é uma forma de descoberta/de pensamento.

tenho visto por aí gente que seriam excelentes (!?) ou bons escritores se dedicassem a isso tempo.

perdiam o estar com os outros ou não!

é preciso sair de cena para ser melhor ator!

'nem todos temos o teu talento!'

não tenho talento nenhum, não é uma coisa intrínseca ao ser humano.

uns nascem com talento, outros não (!?).

não acredito nada nisto, ninguém escreve sempre bem nem sempre mal.

ninguém nasce futebolista, pintor, cantor, músico, pianista, orador...

ou se não trabalhares para ver se tens talento podes nem dar por ele

quem escreve mais vezes escreve (e pensa!?) melhor e vice versa.

é um momento para estar comigo escrever ou aproveito ou não.

há muitas formas de estar com os outros, escrever é das minhas formas favoritas de estar convosco.

02 outubro 2013

pai babado ;)

estava a ginja a comer um pedaço de pão de leite.

quando algo incrível e maravilhoso sucede:

Félix vai até ao bocado que a ginja tinha tirado o primeiro pedaço e deixara solto e começa a mordiscar.

ginja vê o roubo a um metro e vira a cabeça voltando a olhar de vez em quando a ganir.

Félix é hirto e corajoso no roubo, na partilha!

mais pequeno e mais novo o felino arrisca-se!

ginja mais velha e canina mas sentindo renegar a sua natureza canina diz 'bem vindo irmão gato!'

são tão lindooos, que boa onda têm!

batizei hoje o Félix Ferreira Joaquim, vivemos numa sociedade matriarcal e assim dois nomes maternos!!!

01 outubro 2013

O Félix e a Ginja



O felino e feliz Félix anuncia o OUTONO...

Para ser sincero ele não tem estações: será uma, duas, três, quatro estações.

será todas em curto circuito.

será um ano inteiro ou vários.

estou apaixonado... por ele!? TAMBÉM!!!

quem o trouxe melhora tudo em todo o lado: de ponte lima ao alvor passando pelo banzão:

'Sunny
Sunny
Yesterday my life was filled out with rain
Oh, Sunny
You smiled at me and really eased the pain
Oh, now the dark days are gone and the bright days are here
My sunny one is so sincere
Now, Sunny, one so true
I love youuu'



É a mais recente aquisição do lar banzonense, BOA ONDA!!!

E é girooo... CENAS!? deixo uma: Estava a ginja a comer descansada na cozinha no seu poiso/prato habitual!

o Felix aflito de fome...

esgueira-se por baixo e comeca...

... A COMER TAMBÉM!!! :s

A ginja olha de cima c um ar desprezível: 'quem é este agora!?'

o Félix sai distraído com ar de que 'não é nada com ele'.

N tarda nada estao a comer juntos... OH YEAH!!!