Vitória amarga, derrota doce.
Foram as eleições Europeias, tenho um sentimento algo confuso: se é fulcral haver algo maior que nos una enquanto povo, talvez Europa seja muito grande. Sabe-me mal tanta gente a abster-se!
Tanta gente junta a falar (MAU) inglês faz-me lembrar no metro à hora de ponta. 21 só portugueses a conversar em inglês assusta mas são 751 de toda a Europa à conversa.
Pelos vistos e entendidos o PS ganhou por pouco (com um penalty mal marcado nos descontos) e o PSD e o CDS tiveram uma derrota do 'mal, o menos'. Parece-me que podíamos levar gente melhor: falou-se muito no Marinho Pinto porque não se cala (é quem diz que O REI VAI NUUU e arruma a casa à traulitada), mete a boca no trombone mas levamos o Paulo Rangel e o Nuno Melo (do pior que tenho visto: são mauzinhos) e deixamos cá o Ruizinho... o Tavares (estou apaixonado: o miúdo dá uns toques jeitosos). João Ferreira foi eleito pelo PCP e tem bom ar.
Pelos vistos, não sou o único a estar confuso e a confundir futebol com política:
Eleições europeias e andámos a limpar a casa (Portugal) suja.
Não que não seja preciso mas se não é assim que se faz (o detergente está errado - é como limpar a sanita com o detergente para lavar a loiça) também não era este o momento certo.
'Muda, que quando a gente muda o mundo muda com a gente.
A gente muda o mundo na mudança da mente.
E quando a mente muda a gente anda pra frente.
E quando a gente manda ninguém manda na gente.
Na mudança de atitude não há mal que não se mude nem doença sem cura.
Na mudança de postura a gente fica mais seguro, na mudança do presente a gente molda o futuro!
Até quando você vai ficar levando porrada, até quando vai ficar sem fazer nada?'
(Gabriel, o pensador)
66,2% é a maior taxa de abstenção de sempre: 2 em cada 3 pessoas acharam que havia melhor que fazer, tanto tempo sem voz e sem poder escolher quem falasse por nós e agora isto: estou confuso!!!
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