Há
sempre diariamente qualquer coisa na nossa vida que nos deixa
contentes: essas coisas temos que levar aos outros e aumentar para
nós
próprios.
Optimismo.
Pode-se confundir com Alegria e com boa disposição mas é constante na tua forma de ver o mundo; há um velho exemplo que propõe olhares para um copo a meio: vê-lo meio cheio é optimismo e meio vazio é pessimismo, o exemplo já é tão conhecido que nos dará respostas erradas, pelo que queres que vejam em ti.
Tem que ver com o Olhar sendo que ele nos engana muitas vezes e muda a realidade. Olhando para um todo terás, na maior parte dos casos, aspectos que te agradam e que são bons, importa dar-lhes importância e pô-los ao de cima.
A ideia é que se tivermos mais gente a ter pensamentos bonitos, eles surgem mais vezes; logo, tornemos, a onda maior porque sabe melhor viver com gente bem disposta e se houver vontade melhoramos o mundo todo.
O bem puxa o bem e o mal o mal.
Não quero com esta conversa dizer que é fácil estar sempre alegre, se fosse fácil não tinha piada, mas que é preciso fazermos por isso, por nós e pelos outros que vivem connosco.
E, estar sempre triste, também não tem piada nenhuma; façamos má cara à tristeza.
Mais cores, tons escuros e claros, imagens, edifícios e espaços diferentes, sons, tonalidades, cantares, chilreares, urrares, ladrares, miares, tocares, roçares, afagares, filmes, movimento.
Ninguém gosta de estar chateado, nem estar com gente triste, se não te agrada a imagem, é porque a tua perspectiva pode melhorar e é tua responsabilidade agarrares a magia na realidade.
Se pensas em coisas claras e leves, a alegria virá com mais força e podes preencher a vida com todos os tons e feitios.
O bom da vida que temos é que ela pode ser multi-colorida ou quando insistimos numa cor que seja bonita, podes aclarar ou escurecer.
E, evitamos maus pensamentos por não querermos pensar neles, é uma opção tua e não conseguirmos pensar em coisas boas e más ao mesmo tempo.
Para seres optimista implica seres activo, olhar para tudo procurando o melhor.
A verdade é que se olharmos para o mundo do alto ou ao pormenor e pensarmos nele com calma: é relativamente impressionante haver tanta gente diferente e cada um de nós ser tanta vida a funcionar.
Cada corpo, cada bebé, mulher e homem; cada nascimento ter tanta esperança com tanta órgão diferente, individualmente somos vida, que respira, inspira e expira, que olha, vê, comove-se, saboreia, fala, ouve mas... isto não é um tratado do corpo humano, de biologia.
Mas se analisarmos de uma visão mais distante, geral, para o mundo, fazemos parte de uma sociedade e há outro sentido a dar às coisas: estrelas, planetas, lua, oceanos, mares, continentes, países, cidades, terras, ruas, casas, quartos... nem tratado de cosmologia, geografia, engenharia ou arquitectura.
E tanto animal diferente que vive conosco, mais perto ou mais longe; é complexo mas também é simples, é cada um a viver o melhor que sabe e experimenta várias formas, nem tratado de zoologia.