(Rachmaninoff
Piano Concerto No. 3)
David Helfgott
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David
Helfgott (Melbourne, 19 de maio de 1947)
é um pianista australiano, cuja vida inspirou
o filme ganhador do Óscar, Shine, com Geoffrey
Rush.
Biografia
Aos
seis anos de idade, começou a aprender piano com seu
pai. Com dez anos de idade passou a estudar com Frank Arndt, época
na qual ganhou várias competições locais.
Quando
tinha catorze anos, a comunidade australiana de música levantou
recursos para que David estudasse piano nos Estados Unidos.
Contudo, seu pai não permitiu que ele partisse, alegando que David
não estava pronto para a independência (e presumivelmente por
suspeita da sua doença mental). Aos dezenove anos,
entretanto, David Helfgott ganhou uma bolsa de estudo na Royal
College of Music, em Londres. Por três anos, lá estudou, sob
a tutela de Cyryl Smith.
Durante
sua estada em Londres, David teve manifestações mais graves de
sua doença, o transtorno esquizoafetivo. Em 1970, voltou
para a Austrália, onde se casou com sua primeira mulher,
Clara, em 1971. Após o fim de seu casamento, foi internado em
Graylands, um hospital psiquiátrico na cidade
de Perth.
Durante os dez anos seguintes, David passou por um tratamento
psiquiátrico que incluía eletroconvulsoterapia.
Em 1984,
após se apresentar alguns anos em um bar australiano, ele conhece
a astróloga Gillian
Murray, com quem se casa alguns meses depois. Nas décadas
de 80 e 90,
construiu uma carreira de sucesso na Austrália e na Europa.
Helfgott
gosta de tocar músicas da Era Romântica,
principalmente Modest Mussorgsky, Sergei
Rachmaninoff, Frédéric Chopin, Franz
Liszt, Robert
Schumann e Nikolai Rimsky-Korsakov.
Hoje,
David Helfgott mora em Happy Valley, Austrália. Ele ainda faz
apresentações de piano em sua casa, "Paraíso".
Tenta
outra vez, falha outra vez, falha melhor.
Samuel
Beckett
Se
cada caso é um caso, cada relação envolve duas pessoas, pelo
menos: cuidador e cuidado; aqui temos tendência a encontrar a
superação da doença pelo cuidar do piano: não sabendo bem se ele
cuida ou se é cuidado... ele no dia a dia sendo um génio não será
fácil...
Cuidar
é humano, todos cuidamos e somos cuidados; desde o nascimento à
morte vamos passando por vários papéis: do filho cuidado ao
cuidador; fazemos parte de uma família humana e social onde em
vários tempos e espaços somos mais ou menos solidários, altruístas
e/ou egoístas, é vida!
É
preciso alguma arte para existires: ser cuidador nem sempre é
entendido como tal, ser cuidado também implica dares de ti; a vida
está inerente às duas funções.
O
pequeno almoço é um bom exemplo, como chega tudo até às nossas
mesas para começarmos com força e prazer a vida: pão, leite,
manteiga (3 exemplos de coisas que precisamos de receber com cuidado
de outras pessoas que também receberão outras) e etc.; é
impressionante como por mais diferenças que hajam somos cuidados por
Outros.
E
tudo no dia a dia és cuidador ou cuidado, em Tudo, pensa bem!
O
dinheiro possibilitou um sistema de trocas com valores sem precisares
de andar com tudo às costas, muito se diz mal do dinheiro sem
arranjar substituto além do dinheiro automático.
O
dinheiro foi das melhores e piores invenções do Ser Humano e
associou-se ao ser cuidado; ser cuidador; perdeu (quando acontece, há
gente que mantém a dignidade) a categoria nobre que tinha de relação
com o Amor e passou a ser uma forma de despachar pessoas e seus
cuidados em troca de dinheiro que se tornou fulcral para a
sobrevivência na nossa sociedade de inicío de 2000.
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