Estavam num passado não tão longínquo como isso,
Escreviam-se com o cheiro da escrita manual, ideias pensavam e conversavam, eram outros, mais verdadeiros; não existiam reguadas, nem computadores, nem SMS's, os livros eram de bibliotecas itinerantes da Gulbenkian.
Também havia menos analfabetos, hoje há mais iliterados (gente que sabe ler mas não sabe entender o que lê); a Internet gera desatenção e dispersão, ler bem implica concentração e atenção.
Estavam num tempo em que as distâncias eram maiores do longe mas menores do próximo, éramos um país de emigrantes, que lá fora se aproximavam para ter o calor materno, hoje somos um país de Imigrantes em gerações sucessivas e misturas.
A qualidade é rara e a raridade não passa na televisão, não está na moda, não se dá por ela, reforça as intimidades e é póstuma; ninguém dava por ele a atender o telemóvel numa conferência (6:25/30 desliga abrindo o apetite e 9.20 interrompe e fala mesmo... ou num cantarolar
cantarolar a Carmen (00.52).
cantarolar a Carmen (00.52).
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