24 setembro 2019

a ironia de adorar o continente

Refira-se de avanço que gosto de qualquer supermercado mas no continente tenho mais espaço, abertura e visão; e é já conhecido.

É como aceder a um museu vivo e que está em constante movimento, os melhores produtos, preços as melhores escolhas, sabores, cores, embalagens; e o jeito/velocidade de cada um...

Muito giro mas é importante saber que não tenho de ir com um carrinho e lista de compras, nem pago nada (fona!!!) vou livre a tentar esquivar-me dos outros como nos carrinhos de choque sem embates; a ajudar com os pés (ginástica) e a empurrar com a mão direita a roda da cadeira de rodas.

Ressalve-se que gosto de passear, de ver pessoas mas ali estão ordenadas/enquadradas por filas e produtos, é mais organizado; alinhadas nas filas.

E depois é um estudo sociológico: muita gente.

A zona dos legumes/frutas é espantosa os truques da escolha: olham, pesam, tocam/batem e ouvem o oco, comparam, cheiram, o sabor é analisado pelos 4 outros sentidos; é também mais larga; o talho, a padaria e peixaria são uma maravilha do cuidado.

Vêm em casais e separam-se juntando-se no fim, 

Em cadeira de rodas, de tripé e andarilho;

A acompanhar os pais idosos;

A acompanhar os filhos/crianças;

Gente de todas as idades: é vida!

A começar a vida a solo, ainda muito organizada à procura numa lista, como numa primeira vez e a levantar à procura de informações escritas nos letreiros ou a pedir ajuda

Os que já sabem trajectos e não gostam de quebras nas rotinas. 

Para quem aquilo é chato e tempo perdido;

Já habituados aquilo, que não se enganam, apesar das trocas de merchandising já vão lá há uma vida inteira;

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