12 novembro 2019

De que te alimentas, como te crias?

Não se ensina a acreditar na vida, ela é muito pessoal, cada um tem a sua e dela somos feitos; mas ensina-se a ter outro olhar para ela, a ter outra perspectiva.

Mesmo que por egoísmo devemos acreditar nela pois dela somos feitos e é o melhor que nós temos; limitações todos temos e superá-las é o nosso desafio, de cada um, se olhamos para o lado é fácil descobrirmos alguém pior.

Melhor também mas temos que realizar a nossa Vida, por ela estamos responsáveis de a fazer bonita.

Não podermos voar é o mais básico, imaginar o longe é uma arte e um dom.

Acreditar que fazemos a nossa vida ao nosso jeito (não somos como um saco de pano ao vento com cores, sons, cheiros, corpo, imagens, olhares) e desses sentimentos nos construímos.

É importante sairmos de nós porque o nosso Eu dá muito trabalho e ocupa muito espaço, se não nos libertamos dele tornamos o nosso mundo muito pequenino, minúsculo.

Parece uma contradição mas não é: quando nos fechamos em nós, o nosso horizonte é limitado, pequenito; quando nos soltamos do aqui e agora o nosso Eu ganha caminhos imaginados e sonhados irreais.

O mundo é pior para quem é descrente!

Sem comentários: