Não se ensina a acreditar na vida, ela é muito pessoal, cada um tem a sua e dela somos feitos; mas ensina-se a ter outro olhar para ela, a ter outra perspectiva.
Mesmo que por egoísmo devemos acreditar nela pois dela somos feitos e é o melhor que nós temos; limitações todos temos e superá-las é o nosso desafio, de cada um, se olhamos para o lado é fácil descobrirmos alguém pior.
Melhor também mas temos que realizar a nossa Vida, por ela estamos responsáveis de a fazer bonita.
Não podermos voar é o mais básico, imaginar o longe é uma arte e um dom.
Acreditar que fazemos a nossa vida ao nosso jeito (não somos como um saco de pano ao vento com cores, sons, cheiros, corpo, imagens, olhares) e desses sentimentos nos construímos.
É importante sairmos de nós porque o nosso Eu dá muito trabalho e ocupa muito espaço, se não nos libertamos dele tornamos o nosso mundo muito pequenino, minúsculo.
Parece uma contradição mas não é: quando nos fechamos em nós, o nosso horizonte é limitado, pequenito; quando nos soltamos do aqui e agora o nosso Eu ganha caminhos imaginados e sonhados irreais.
O mundo é pior para quem é descrente!
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