03 julho 2022

Volteio a atravessar a rua (foto: Rui Gato)


Constante rodopio.

Tudo roda em velocidades dispersas.

Lentas, rápidas.

Passos estranhos, pé ante pé, devagar.

Avançar sem medo.

Flutuam sensações...

Prepara a fuga giratória.

A rodar, a circular, a voar.

Recomeça: aos seus lugares: vermelho, amarelo, verde.

E partiu para cima do passeio do outro lado da estrada.

Passa entre a passadeira, desenha os semáforos no chão.

E voltam os faróis que encadeiam no escuro.

Naves, cometas e luas; gravidades!

E sobem a flutuar estrelas.

Formam constelações.

Levezas e pesadelos.

Procurar o ritmo deste poema.

Terá melodia.

Todos os textos têm quando se tentam dançar.

E iluminar dá ritmo.


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