Como adepto do jogo, tenho de agradecer a todos os santinhos do futebol a oportunidade que eu tive de ver jogar Cristiano Ronaldo. Eu vi, eu vi, e vou sempre saber que vi.
Vi o melhor jogador do mundo e vi um combate de deuses pelo Olimpo e vi alguém desafiar todas as probabilidades que a vida lhe tinha oferecido para tornar-se maior do que si mesmo.
Ronaldo fez cinco dos oito mundiais em que Portugal participou, calhou até ter marcado em todos. Lembro-me bem das gerações de ouro que tivemos no passado - e que falharam quase todos os apuramentos para quase todas as competições.
Lembro-me de quando Portugal era um underdog. E eu vi, eu vi. Eu vi quando passámos a favoritos e a estar em todas as grandes provas do planeta.
Nem a nova geração de jovens nem CR7 conseguiram derrotar hoje Marrocos, que é a partir de agora a seleção que quero ver ganhar todas as partidas.
Espero até que nas meias finais vençam a França e com isso eliminem todas as potências que os colonizaram no passado - porque sou anticolonialista.
E, apesar de estar triste com a derrota portuguesa, estou orgulhoso de estarmos entre as oito melhores equipas do mundo. Acredito no futuro dos nossos rapazes. E sei que vi um deus jogar entre nós. Mesmo quando não jogou.
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