16 outubro 2011

o tempo e o espaço

há quem viva sem dar por nada, há quem morra sem tal saber...



disseste que eras muito social (sociável)

todos vivemos com outros, talvez viva de forma diferente, consoante ande na sarrazola, na portela, na faculdade, sou o mesmo mas sempre outro!

'isso é coisa de criança, de miúdo'; desagrada-me mesmo estas tipologias, todos vamos a caminho de velho, todos estamos a envelhecer, já todos fomos mais novos. e diferentes idades quantas pessoas existam. muitas vezes vejo gente nova com atitudes de velho e vice-versa.

não há uma única forma de ser, gosto desta qualidade de ser pouco próprio de ser definido, de ser mutável. não é ser falso, nem verdadeiro, é ser muitos!



deu-me um bj na testa e disse ''o meu menino é de oiro', às vezes de prata, outras vezes de bronze'

gerações. a gente que andou comigo na escola era da minha geração. o mundo tem essa beleza de ter gostos, profissões diferentes, depois há o comum que é lindo.

se não tivesse tido o acidente?

não sei, não consigo dizer se era melhor, não existe o não existir, seria diferente, ganhei tanto com este tempo, não queria que tivesse sido diferente; podia ter sido outro... desde que nascemos que ando a mudar. também tu e tu e tu. impressionante ter-vos e que bom é ser vosso. mesmo que aos poucos. acho que nem eu sou meu!

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