23 abril 2012

don juan vs pinga amor

o zm e o meu remédio favorito, talvez daqui se tenham juntado, têm destes truques, toda a gente, incluindo moi même, precisa de passear.

vieram buscar-me para ir ao cinema no king.

fomos pelo GUINCHO, ver onde a terra (ou a serra; ou as duas; tirei-lhe a veia poética, poeta...) entra no mar.

às duas por três.

fomos buscar tostas porque a fome prometia apertar, estes beneméritos convidaram-me para ir ver o filme TABU de Miguel Gomes.

foi lá o zm buscar umas tostas mistas (a derreter queijo por sob o fiambre vermelho quentinho, deliciosas) deixando-me a aproveitar da companhia da minha querida afilhada.

andava de novo às voltas com o amor, esse dom, para ser amado é preciso saber ser amado.

eis que sem saber bem como, vi-me indefeso perante a acusação vil, não sei bem do que fui catalogado/acusado, pinga-amor ou don juan?


Don Juan é um sedutor charmoso, um sucesso do engate, não terá amor, sendo como um marinheiro com um amor em cada porto.

pinga-amor é alguém com muito AMOR para dar, e dá ao desbarato AMOR (que é caro... é um trapaceiro!)


depois do cinema o litígio surgiu.

eu preciso do chauffer zm para me levar de lisboa a casa (ao BANZÃO, esse reino dos romances queirozianos), lady remédio precisa de repouso para afirmar sua beleza artistíca.

perdoem ao vosso padrinho separar-vos.


chegámos à conclusão zmeificada (e que prazer ter estes dois parceiros de conversa e pensamento, afilhados, sinto-me tanta vez que devíamos trocar, e trocamos, de papéis...) de que (viemos de lisboa sempre a conversar com voz, wow, zm, que belo pinto!) antes do amor é preciso andar e falar, são duas acções importantes, quando não, fundamentais.

para amar melhor tenho que fazer a maratona e cantar ópera, não era isto, sendo as minhas qualidades maltratadas sem voz, corre!


compromisso, nasce uma ideia 'errada' que o compromisso é errado, que te prende.

tudo o que é bom dá trabalho, o parto dói: os filhos dão trabalho, mas não há como o AMOR paternoe materno.

'traição' é uma forma de enganarmos a nós e ao outro, que decidimos/escolhemos amar, quem acha que nos prende não deve escolher casar-se ou ter uma relação.

ninguém gosta de ser enganado!

a frase é 'amem-se uns aos outros como eu vos amei' e não 'traiam-se uns aos outros como eu vos traí'.


O AMOR...

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