só agora entendo que o 'toda à gente é válido' em que sempre acreditei e me formei sob esse prisma não é verdade.
há quem não mereça tempo investido, amor e conversa gasta.
então para a frente, falemos de novos sóis, como é bom acordar com eles, com rosas de novas histórias contadas:
QUEM ÉS TU DE NOVO?
(JORGE PALMA)
Quando a janela se fecha e se transforma num ovo
Ou se desfaz em estilhaços de céu azul e magenta
E o meu olhar tem razões que o coração não frequenta
Por favor diz-me quem és tu, de novo?
Quando o teu cheiro me leva às esquinas do vislumbre
E toda a verdade em ti é coisa incerta e tão vasta
Quem sou eu para negar que a tua presença me arrasta?
Quem és tu, na imensidão do deslumbre?
As redes são passageiras, as arquitecturas da fuga
De toda a água que corre, de todo o vento que passa
Quando uma teia se rasga ergo à lua a minha taça
E vejo nascer no espelho mais uma ruga
Quando o tecto se escancara e se confunde com a lua.
A apontar-me o caminho melhor do que qualquer estrela
Ninguém me faz duvidar que foste sempre a mais bela
Por favor, diz-me que és alguém, de novo?
Quando a janela se fecha e se transforma num ovo
Ou se desfaz em estilhaços de céu azul e magenta
E o meu olhar tem razões que o coração não frequenta
Por favor diz-me quem és tu, de novo?
O verdadeiro amor nunca se desgasta. Quanto mais se dá mais se tem.
(Antoine de Saint-Exupéry)
Foi o tempo que dedicaste à tua rosa que fez tua rosa tão importante.
(Antoine de Saint-Exupéry)
Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas
(Antoine de Saint-Exupéry)
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