('eu e a aldeia' de Marc Chagall)
Dei pelo quadro acima, olhei para ele com olhos de ver, ao ler Fugas de Alice Munro.
ela descreve o quadro acima assim:
'dois perfis frente a frente. Um é o perfil de uma bezerra, dum branco imaculado, com uma expressão especialmente meiga e terna, o outro o dum homem de cara verde, nem novo nem velho. Parece um oficial de patente, talvez um carteiro - pelo estilo do boné. Tem os lábios esmaecidos, os brancos de olhos brilhantes (...)'
Obviamente, (não podendo negar o jeito de quem me mostrou esta pintura d'Escrita) que não consegui imaginar algo assim tão bem pintado...
Obviamente, (não podendo negar o jeito de quem me mostrou esta pintura d'Escrita) que não consegui imaginar algo assim tão bem pintado...
Imaginar deve ter qualquer arte e não me surgem ou não sei desenhar cores desenhadas tão impressionantes; surjem mais facilmente palavras.
Nunca me deu para pintar... (será uma forma de comunicar tão válida como escrever mas está mais distante do meu mundo...), não é suposto quem tem jeito para falar/passar e trocar ideias encarar a escrita do mesmo modo... não somos obrigados a ter esta 'vontade'.
Escrever bem não é um dom, implica darmo-nos tempo para descobrirmos essa Arte, implica trabalho assim como por exemplo cozinharmos. ORA TENTEM!
Escrever e ler estão ligados: como a madeira e o fogo estão unidos. Não escrevemos bem se não gostarmos de ler; lendo muito a escrita surge mais natural.
Estas férias escrevi muito à mão, estar mais sem imagens/ecrãs solta ideias: parece que pensas melhor, a facilidade do computador e do apagar sempre que te enganares surge como limitadora, amanhã... pois!
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