(The Silver Goblet de Chardin - Paris, 1699 - Paris, 1779)
Todos nascemos sem saber ver, andar e falar.
Coisas banais a que todos temos acesso e não damos importância.
Ver ver mesmo, olhar como quem vai ver uma exposição, temos muitas, demasiadas imagens, más imagens, todos os telemóveis tiram fotos... devemos dar valor às imagens.
Coisas banais a que todos temos acesso e não damos importância.
Ver ver mesmo, olhar como quem vai ver uma exposição, temos muitas, demasiadas imagens, más imagens, todos os telemóveis tiram fotos... devemos dar valor às imagens.
Olhar para um banal estender de roupa e/ou loiça e ver comose descobríssemos pela primeira vez.
Tapar os olhos e desvendar e olhar a ver.
Tapar os ouvidos e ouvir a escutar.
Cheirar: inspirar e expirar.
Encher o peito e esvaziar.
Soprar para dentro de uma caneca com uma palhinha a fazer bolhinhas.
Sentir gelo.
Sentir no corpo nu.
Tocar numa panela quente.
Se vivemos com acesso a mais imagens que nunca (veja-se a internet e a maior longevidade hoje em dia - envelhece-se mais tarde, logo mais tempo de memória) isso resulta num maior acesso a mais imagens e não a melhor imagens.
Muito do que vemos não são zonas nobres e palácios e nas coisas comuns do dia a dia há coisas a aprender, olhares a educar.
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