"Eu quero acompanhar o meu cantar vagabundo de todos aqueles que velam pela alegria no mundo" (caetano veloso)
31 maio 2015
30 maio 2015
23 maio 2015
o mundo lá fora
Falam-me de um mundo lá fora.
Um mundo horrível, onde todos são feios, porcos e maus,
É um mundo desinteressante onde ninguém sorri porque faz rugas, todos usam gravatas e ninguém lê por prazer, porque sabe bem, não se escreve só porque apetece, um mundo horrível onde só os melhores são felizes: todos vivem em concorrência, em rankings.
É fácil fazer inimigos e amigos não existem, um mundo medonho e assustador onde é difícil confiares em alguém e todos podem ser moralistas...
Não há sociedade, nem família alargada, é própria de famílias filhos únicos: é feita de inimigos e não podes dar opiniões se queres influenciar decisões... não há tempo para dizer coisas que não são importantes e que não fiquem bem na acta.
É um mundo de aparências.
É um mundo egoísta e que não pára na passadeira
Um mundo de trabalho.
Ninguém trabalha por gosto, só porque sabe bem...
Dizem que vivo num mundo dos sonhos cor de rosa, colorido, num mundo protegido do mal onde há coisas estranhas e vistas assim por ingenuidade,
Onde 'há males que vêm por bem' e coisas mágicas e incorpóreas.
Que do meu mundo é fácil gostar, também ELES gostavam se pudessem.
Segundo ELES o mundo verdadeiro é mais cinzento ou negro.
Quando lá chegar e bater no fundo vou perceber como é tudo mais difícil.
Não sei porque falam tanto de um mundo onde não apetece viver, afinal, ele 'é melhor do que falecer!'
Esse mundo de que falam é o que passa na televisão, as faculdades de jornalismo e comunicação social formam adeptos criadores de um mundo real, quando bateres com a cabeça no chão vais entender... ah, pois vais... o mundo a sério é mais real.
Devo confessar que o meu mundo é muito otimista e adora a vida.
O meu está aqui para ser partilhado, tem a facilidade de ser simples e barato, não é complicado tê-lo e viver apaixonado por ele
É animal e humano, tem água fresca ou aquecida mas que desperta prazer.
O meu mundo tem melhores coisas: Mais difíceis e por isso melhores
Mais Gente com P grande de pessoas.
Mais sítios onde se está bem, onde tem no vazio por preencher sua maior riqueza, arquitetura aproveita espaços comuns,
Nas boas ideias, vozes e palavras e passos bem ditas e dados.
Coisas boas é vago mas alimenta pensar nelas,
Discursos que fazem sorrir porque são inteligentes.
Nas cores e formas bem construídas,
Na imaginação.
Em que sonhar tem o seu quê de magia.
Mais pinhal e mais mar.
Gente na rua a andar de bicicleta em grupo.
Fala de andar de helicóptero e avião privados como se fosse fácil e barato.
Mais animais como a Ginja e o Félix,
Mais gente Amiga, e que semeia vontades boas.
Mais olhares esperança.
De crianças que nascem e crescem bem e a melhorar, tábuas rasas do existir.
Fontes de sentimentos nunca sentidos ou já vividos e revividos porque dão gosto.
Festejar estar vivos mesmo, ou sobretudo, já muito idosos.
Nascimentos com tudo do mais simples
Um mundo horrível, onde todos são feios, porcos e maus,
É um mundo desinteressante onde ninguém sorri porque faz rugas, todos usam gravatas e ninguém lê por prazer, porque sabe bem, não se escreve só porque apetece, um mundo horrível onde só os melhores são felizes: todos vivem em concorrência, em rankings.
É fácil fazer inimigos e amigos não existem, um mundo medonho e assustador onde é difícil confiares em alguém e todos podem ser moralistas...
Não há sociedade, nem família alargada, é própria de famílias filhos únicos: é feita de inimigos e não podes dar opiniões se queres influenciar decisões... não há tempo para dizer coisas que não são importantes e que não fiquem bem na acta.
É um mundo de aparências.
É um mundo egoísta e que não pára na passadeira
Um mundo de trabalho.
Ninguém trabalha por gosto, só porque sabe bem...
Dizem que vivo num mundo dos sonhos cor de rosa, colorido, num mundo protegido do mal onde há coisas estranhas e vistas assim por ingenuidade,
Onde 'há males que vêm por bem' e coisas mágicas e incorpóreas.
Que do meu mundo é fácil gostar, também ELES gostavam se pudessem.
Segundo ELES o mundo verdadeiro é mais cinzento ou negro.
Quando lá chegar e bater no fundo vou perceber como é tudo mais difícil.
Não sei porque falam tanto de um mundo onde não apetece viver, afinal, ele 'é melhor do que falecer!'
Esse mundo de que falam é o que passa na televisão, as faculdades de jornalismo e comunicação social formam adeptos criadores de um mundo real, quando bateres com a cabeça no chão vais entender... ah, pois vais... o mundo a sério é mais real.
Devo confessar que o meu mundo é muito otimista e adora a vida.
O meu está aqui para ser partilhado, tem a facilidade de ser simples e barato, não é complicado tê-lo e viver apaixonado por ele
É animal e humano, tem água fresca ou aquecida mas que desperta prazer.
O meu mundo tem melhores coisas: Mais difíceis e por isso melhores
Mais Gente com P grande de pessoas.
Mais sítios onde se está bem, onde tem no vazio por preencher sua maior riqueza, arquitetura aproveita espaços comuns,
Nas boas ideias, vozes e palavras e passos bem ditas e dados.
Coisas boas é vago mas alimenta pensar nelas,
Discursos que fazem sorrir porque são inteligentes.
Nas cores e formas bem construídas,
Na imaginação.
Em que sonhar tem o seu quê de magia.
Mais pinhal e mais mar.
Gente na rua a andar de bicicleta em grupo.
Fala de andar de helicóptero e avião privados como se fosse fácil e barato.
Mais animais como a Ginja e o Félix,
Mais gente Amiga, e que semeia vontades boas.
Mais olhares esperança.
De crianças que nascem e crescem bem e a melhorar, tábuas rasas do existir.
Fontes de sentimentos nunca sentidos ou já vividos e revividos porque dão gosto.
Festejar estar vivos mesmo, ou sobretudo, já muito idosos.
Nascimentos com tudo do mais simples
Um mundo real.
Mais rio.
Mais Amor...
Mais menos realidade e ciência
Mais animais como a Ginja e o Félix.
Mais gente Amiga que questiona e te faz pensar.
Cinema que faz chorar e não faz rir, que é bom por ser difícil, se fosse fácil não tinha piada.
Mais abraços.
Mais História e Filosofia, mais Fernando Savater e Allain Botton: Filho de filósofos sou: 'para Aristoteles, a tarefa do conhecimento começa pelo espanto que sentimos perante tudo o que nos rodeia e pela curiosidade que quer explicar como funcionam as coisas!'
Este meu mundo tem leveza e água, comidas boas e brincadeiras
16 maio 2015
conhecer o lar de alguém é como conhecer o olhar de uma personalidade :)
Lila Downs - La Llorona (En Vivo)
'Uma vida em que não se reflecte nem se examina não merece a pena ser vivida!' (Sócrates)
Falar em oficina incentiva o fazer poesia.
O
desafio de reanimar o corpo é estimulado pela partilha do trabalho realizado em
comum pelo grupo.
As
palavras discorrem criando novas formas e lugares no texto, qual objectos
procurando encaixes, colagens, desencaixes e descolagens.
É
estar sempre em busca de um sentido inovador para existir, procurando ofuscar
criatividades.
É
um desafio à frente que estimula o nosso altruísmo: os objectos montados não
nos servirão para nada se não para ter brio no trabalho bem feito; minto:
trabalhamos o corpo e o gesto de construir.
Fazer
Oficina é recuperar gestos não usados e esquecidos por falta de uso, fortalece
a capacidade do criar pormenor e reforça a humildade.
Tenho
imagens fotográficas mentais de grande parte do grupo reunido em volta de duas mesas
amplas e largas a repetirem gestos que melhoram sob o olhar atento e perspicaz
da terapeuta Ana.
É
muito apoio e interajuda, reanima o corpo, dá-lhe energia, ressuscita-o.
Falar
em oficina é refazer, reabilitar os gestos, dar uso ao corpo esquecido.
Reabilitam
em gestos rotinados, repetidos, procurando pelo mesmo criar diferente.
Oficina é possibilidade de usar o corpo debilitado e dar-lhe nova alma.
em filosofias ando...
o filósofo é alguém que trata todos os seus semelhantes como se também fossem filósofos e
que estão contagiados pela vontade de duvidar e de raciocinar.
(Histórias de filosofia sem medo nem pavor, Fernando Savater)
(Histórias de filosofia sem medo nem pavor, Fernando Savater)
01 maio 2015
'tudo de bom'
'A comoção e a esperança, sim, essas existem, e são o tema dos nossos
dons, a nossa tarefa. E é nelas próprias que o milagre pode ser
concebido.' (Herberto Hélder em Passos em volta)
o estar aqui e agora
Coisas positivas geram coisas positivas.
Nem é preciso falar bem mas comunicar.
Coisas boas no Porto:
As pessoas que me acolheram bem.
As saídas com diferentes Amigos a ver ‘o Porto de que eles gostam…’
CIAD
O jardim noturno da Rosa e da Margarida.
A Maria João e o Pedro.
Os segredos das conversas gestuais.
O cumprimento do DR João.
O sorriso cúmplice da Doutora Fátima.
O quarto em construção com fotos.
A sala de jantar com mesas redondas e desenhos.
O pequeno-almoço com passou-bem, olhos nos olhos, ao companheiro Paulo.
E bolos e torradas.
Estar a crescer sem saber.
Entre o Porto e Gaia na carrinha
Passar pelo Douro e ver o mar diariamente duas vezes que está sempre lá belo e vivo;
O bom dia do motorista Nuno.
O ‘vou ser pai de novo’ dele com satisfação.
A Glória, a Rita e o Amor.
A confiança que tenho deles e neles.
O CRPGaia
O grupo ser em bom número (permite intimidades e distância) e muito diferente: tantas personalidades diferentes e cada qual com os seus problemas.
O desligar-me de mim.
O cartão pica à entrada e à saída.
A fisioterapeuta RAFAELA (um erro fatal que não diminui o apreço que tenho por ELA) quando me faz andar nas paralelas.
O sorriso da Rosa.
O grupo que já são Amigos e boa onda, unidos;
O ser um desafio constante.
Os horários ‘deitar cedo e cedo erguer dá saúde e faz crescer’;
As orientações psicológicas da Sandra e da Paula e a estagiária Catarina serem de outro nível.
As sessões de psicologia/conversas a abrirem a terça-feira.
A Andrea independente, essencial e disponível.
A boa disposição que passa a terapeuta Marina.
A dona São estar em todo o lado sempre com carinho.
O Luís que olha com tempo.
O terapeuta da fala Henrique do alentejo e a manobra à entrada.
O piano e o samba de uma nota só.
Os uivos que me faz uivar.
O estar sempre em evolução.
Os apoios e a leitura.
Escrever ao contrário.
Quando me interrompe porque já adivinhou a continuação.
O PP quando entra e diz OLÁ e frases literárias tipo ‘isto é’.
O Rui a dizer ‘Caramba’ e ‘eu não era capaz’.
O Emanuel a prestar cuidados.
O Paulo e o riso com a m... da porta.
O António e a resposta com dignidade ao assédio homossexual.
O Júlio e as frases de incentivo.
O Filipe e o AMOR que demonstra sempre à mulher e à filha.
O Venâncio a cozinhar.
Os programas diferentes na última sexta-feira de cada mês.
O cartão pica à entrada e à saída.
Os telefonemas.
A estação das Devesas em Gaia: ser sempre deixado por alguém com carinho.
O pai vir a chegar e a andar para mim sempre caminhando.
Estar longe mas tão perto.
E continuaria…
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