O
desafio de reanimar o corpo é estimulado pela partilha do trabalho realizado em
comum pelo grupo.
As
palavras discorrem criando novas formas e lugares no texto, qual objectos
procurando encaixes, colagens, desencaixes e descolagens.
É
estar sempre em busca de um sentido inovador para existir, procurando ofuscar
criatividades.
É
um desafio à frente que estimula o nosso altruísmo: os objectos montados não
nos servirão para nada se não para ter brio no trabalho bem feito; minto:
trabalhamos o corpo e o gesto de construir.
Fazer
Oficina é recuperar gestos não usados e esquecidos por falta de uso, fortalece
a capacidade do criar pormenor e reforça a humildade.
Tenho
imagens fotográficas mentais de grande parte do grupo reunido em volta de duas mesas
amplas e largas a repetirem gestos que melhoram sob o olhar atento e perspicaz
da terapeuta Ana.
É
muito apoio e interajuda, reanima o corpo, dá-lhe energia, ressuscita-o.
Falar
em oficina é refazer, reabilitar os gestos, dar uso ao corpo esquecido.
Reabilitam
em gestos rotinados, repetidos, procurando pelo mesmo criar diferente.
Oficina é possibilidade de usar o corpo debilitado e dar-lhe nova alma.
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