16 maio 2015

Falar em oficina incentiva o fazer poesia.







O desafio de reanimar o corpo é estimulado pela partilha do trabalho realizado em comum pelo grupo.

As palavras discorrem criando novas formas e lugares no texto, qual objectos procurando encaixes, colagens, desencaixes e descolagens.

É estar sempre em busca de um sentido inovador para existir, procurando ofuscar criatividades.

É um desafio à frente que estimula o nosso altruísmo: os objectos montados não nos servirão para nada se não para ter brio no trabalho bem feito; minto: trabalhamos o corpo e o gesto de construir.

Fazer Oficina é recuperar gestos não usados e esquecidos por falta de uso, fortalece a capacidade do criar pormenor e reforça a humildade.

Tenho imagens fotográficas mentais de grande parte do grupo reunido em volta de duas mesas amplas e largas a repetirem gestos que melhoram sob o olhar atento e perspicaz da terapeuta Ana.

É muito apoio e interajuda, reanima o corpo, dá-lhe energia, ressuscita-o.

Falar em oficina é refazer, reabilitar os gestos, dar uso ao corpo esquecido.

Reabilitam em gestos rotinados, repetidos, procurando pelo mesmo criar diferente.

Oficina é possibilidade de usar o corpo debilitado e dar-lhe nova alma.

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