a agenda cultural esteve preenchida:
Um convite de uma Amiga (deixava-me garantia de qualidade) para seu trabalho deixou-me desperto para esta peça... entrei antes do público e assisti ao aquecimento dos actores (percebo agora que era indispensável) e assisti a um espectáculo onde ser actor tinha imensa ginástica e a modernidade foi descrita como com falta de tempo para ser e existir ou pelo menos assim compreendi.
Sinopse (por comuna e joana pupo):
NOS INVERTEBRADOS é um espectáculo a partir
do Conto Zapatista “La Historia de Las Miradas”. Um grupo de indivíduos
encontra-se num espaço onde a festa é obrigatória. Este é o novo
contexto onde os ingredientes do Conto se reorganizam e ganham novos
pontos de vista. O olhar, o encontro, os deuses, a queda ou o mundo ao
contrário são elementos que se deslocam do lugar da festa e do espectáculo para a nossa vida, onde o encontro e a pergunta são
finalmente possíveis.
A Novamente faz coisas giras e inseriu uma actriz com o papel da sociedade que acusa as limitações como ficando melhor em casa. 6 atores deram de si em tripé, andarilho, de cadeira de rodas, sem nada e falando melhor e pior no Teatro Gil Vicente em Cascais.
A Novamente faz coisas giras e inseriu uma actriz com o papel da sociedade que acusa as limitações como ficando melhor em casa. 6 atores deram de si em tripé, andarilho, de cadeira de rodas, sem nada e falando melhor e pior no Teatro Gil Vicente em Cascais.
SINOPSE (por novamente):
Poderíamos falar de outras coisas, mas porque não, numa primeira
criação deste grupo, começar por ai mesmo – um tempo que mudou, pessoas
que se transformam, uma sociedade que se move como uma criança imatura.
Há uma velocidade imposta na conquista de um centro, conceito abstracto criado pelo colectivo social sobre um lugar de prosperidade. Se
ele existe?! Por vezes está lá, como um pote de ouro no fim do
arco-íris, mas na verdade não é mais que uma utopia que vive no
horizonte para nos ajudar a continuar o caminho. Neste local, aqui neste
momento presente, falamos de uma pancada que trouxe um visto invisível
para um mundo com um outro tempo e corpos que procuram outras formas de
expressar o belo.
No termo em grego EMPATHEIA significa “paixão, estado de
emoção” e pressupõe uma comunicação afectiva com outra pessoa, é um dos
fundamentos da identificação e compreensão psicológica de outros
indivíduos.
A empatia é diferente da simpatia. Enquanto a simpatia indica uma
vontade de estar na presença de outra pessoa e de agradá-la, a empatia
faz brotar uma vontade de compreender e conhecer outra pessoa. É a
capacidade de se projetar no lugar do outro, de olhar para o mundo pelos
olhos dos outros.
A empatia leva as pessoas a ajudarem-se umas às outras. Esse é o
nosso centro. O que aqui procuramos alcançar. Com calma, com tempo para
respirar fundo, despindo-nos das dores, reinventando-nos e rindo de nós
próprios.
Numa critica à sociedade moderna que não vê porque não tem tempo aparece uma classe que resolveu necessitar de tempo e reaprender a viver: as pessoas com TCE adoptaram com algum sarcasmo a necessidade de saborear esta segunda oportunidade para viver.
Viver com mais Força, melhor...
Há males que vêm por bem e olhar (mirar), andar, falar, comer, respirar, nadar, escrever, pensar, etc. tem a simplicidade de todos podermos fazer mas a dificuldade está mesmo nisso (se fosse fácil não tinha piada:): de ser simples e estar acessível a todos.
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