MALAPOSTA no domingo, dia 22 de Dezembro.
Havia um jogo entre direitos e tortos. Todo o conceito da peça parte desse jogo, do Tempo de cada um e dessa experiência.
O AQUI já existe há uma década: o elenco deve transfigurar-se e a peça mudar com a mudança do tempo.
O espectáculo começa com uma cortina corrida, com imagens de corpos numa piscina, à frente de nove pessoas que volta e meia eram ora escondidos, ora descobertos.
A imagem ia mudando!
Cada vez que era corrida correspondia a novo take e foram muitas vezes as corridas tantas que me dá curiosidade na compreensão do papel da coreógrafa e evolução ao longo da historia nesta obra de arte.
O tempo e o espaço no Aqui, o tempo de cada um dos nove foi coreografado, aparecendo e desaparecendo, senti-me com uma energia boa que cresceu.
O tempo interior e de cada um de nós aumentou, esticou, mudou.
Como quem imita ou joga às escondidas. entre direitos em duelo nas cadeiras de rodas.
Entra alguém numas muletas, avança até à outra ponta atravessando todo o palco, passa para uma posição deitada.
E uma cadeira de rodas comandada à distância: em que parece haver um jogo de sedução.
Ergue-se, eleva-se aguentando em pé, estática, é elevada em braços num sorriso.
Andar de muletas não é óbvio, penso eu, grande habilidade e destreza.
Uma pessoa impreparada para um monte (mundo) de cadeiras de rodas.
Um ir aos dedos, às mãos, às pernas, aos pés, ao corpo…
Depois há muito Amor, namoros entre as personagens. olhares, seduções,
Ana Rita, Bruno, Cecília, Diana, Diletta, Granadas, José
Marques, Maria Figueiredo, Maria João, Natalia Luiza, Pedro Sena
Nunes e Rui Peixoto estiveram Aqui!
HÁ MUITO MAIS MAS A MINHA MEMÓRIA NÃO DÁ PARA MAIS: TEM QUALIDADE A JORROS!
É bem giro, encheu-me a alma ;)
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