14 dezembro 2019

Natal: viver como um privilégio e não como um direito

Mudar perspectivas!
Não só de Alegria e Optimismo
vive o mundo
Nem só de nascimentos doces vivemos
Nem tudo é sonho
E imaginações coloridas
Também somos formados
Por vezes
Em contrabalanço
De tristezas,
Coisas feias,
Pessimismos,
Feridas e mortes.
É o ciclo da vida,
Dirão alguns.
Não é fraqueza,
Termos olhares diferentes
Novas perspectivas
Serve-nos para não vermos que, o nosso mundo, nem sempre é igual e recto... mas que se pararmos a olhar, observar com atenção tem muito mais coisas boas que más. Um elogio à vida que raramente é feito no dia a dia, na televisão, nas conversas diárias e nos jornais e é merecido! É fabuloso o ser humano ter inventado tanta coisa; cada casa, cada cozinha, cada fogão, cada armário, cada receita, cada mesa, cada pessoa, cada cadeira, cada casa de banho com suas limpezas, cada cama, cada cobertor, cada lençol, cada almofada, cada sofá, cada carro, cada motor, cada pneu, cada carroçaria, cada computador, cada livro, cada imagem, cada palavra, cada parágrafo, cada texto, o alfabeto, cada língua, cada espaço, cada roupa e muitas mais coisas existem, cada relação com as pessoas que são imensas: interessantes e aborrecidas, chatas e animadas, bem-dispostas e rabugentas, horríveis e bonitas, teóricas, cientistas, filosofas e artistas, desportistas, bibliotecárias, economistas, intelectuais, desportistas, musicais, para quem cantar no duche pode dar medo ouvir, cantoras, professoras e alunas, utentes e médicas, enfermeiras e auxiliares, arquitectas e passeantes, conversadoras, ouvintes e fala baratas, elegantes e com peso e volume na sociedade, atléticas, matinais, tardias, antecipadas, noctívagas, estudiosas, marronas, copionas, preguiçosas, dançarinas, encenadoras, leitoras e escritoras, festivas e tumbas.

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