"Lisboa (link vídeo dos voos desertos) não tem beijos nem abraços /
não tem risos nem esplanadas /
não tem passos /
nem raparigas e rapazes de mãos dadas /
tem praças cheias de ninguém /
ainda tem sol mas não tem /
nem gaivota de Amália nem canoa /
sem restaurantes sem bares nem cinemas /
ainda é fado ainda é poemas /
fechada dentro de si mesma ainda é Lisboa /
cidade aberta /
ainda é Lisboa de Pessoa alegre e triste /
e em cada rua deserta /
ainda resiste".
Manuel Alegre
Divirtam-se a voar: https://seoi.net/butterfly/
Lisboa
Tens piada com gente e sem ela,
Sossegada,
Barulhenta,
E musical;
É nudez,
É vislumbre,
Também pode não ser por vezes, depende;
Lisboa é segredo, silêncio, refúgio,
Local onde deambulas sozinha.
Lisboa é feminina,
Tem a força que só as mulheres têm!
"Eu quero acompanhar o meu cantar vagabundo de todos aqueles que velam pela alegria no mundo" (caetano veloso)
31 março 2020
27 março 2020
Daniel Christian Wahl
PARA CRIAR AMBIENTE (LINK) PARA A LEITURA ;)
“Depois do coronavírus, seria um erro voltar ao sistema económico vigente”
O biólogo e consultor internacional Daniel Christian Wahl diz ter medo da atual pandemia de Covid-19, mas também esperança num futuro mais comunitário, assente numa economia regenerativa e colaborativa.
Depois da pandemia do novo coronavírus seria um erro manter em vigor um sistema económico que mata pessoas e o planeta como se nada tivesse acontecido, defende o biólogo e consultor internacional Daniel Christian Wahl.
Em entrevista à Renascença, o especialista em desenvolvimento sustentável e inovação transformadora defende que o capitalismo já não funcionava para a maioria antes da pandemia de Covid-19 -- o que o flagelo fez foi confirmar a fragilidade do comércio internacional e a necessidade de regressar a uma economia regenerativa e colaborativa, local, próxima das regiões e das pessoas.
O seu trabalho enquanto designer de sistemas de inspiração biológica e inovação transformadora assenta no conceito de culturas regenerativas. O que são?
São culturas que estão a tentar curar a coesão social e as condições do ecossistema local, do impacto destrutivo que causámos nos últimos 200 anos, e entregar as comunidades e os ecossistemas à próxima geração num estado melhor do que estavam quando os recebemos dos nossos pais.
São culturas saudáveis, resilientes e adaptáveis, prontas para responderem às mudanças, quer sejam climáticas ou políticas, para podermos viver no futuro de maneiras que realmente sirvam toda a humanidade e toda a vida.
Diria que esse é um sistema com capacidade de mudar as cidades e as profissões como as conhecemos?
Muda as cidades. Para que uma cidade seja regenerativa ou sustentável, ela precisa de se integrar profundamente na região local, ela deve reconectar-se aos agricultores locais, ao ecossistema local, à disponibilidade energética local. Isso iria aproximar de casa a produção e o consumo, iria criar economias biorregionais vibrantes de apoio à cidade e, desta forma, mudar também o trabalho.
Embora seja ótimo estarmos globalmente interconectados, neste momento, com o coronavírus, estamos a assistir à fragilidade do sistema. Se criarmos sistemas um pouco mais autossuficientes, em que o trabalho volta a focar-se no local, deixa de ser essencial trazer manteiga da Nova Zelândia quando pode ser feita ali ao lado.
Fala do coronavírus. Seria possível responder de forma mais eficaz a epidemias e pandemias como esta nesse sistema regenrativo?
Aquilo a que assistimos, como efeito secundário do coronavírus, é que a produção já parou há várias semanas na China e há atraso na entrega dos contentores importados da China. O sistema global de comércio está tão distante que, perante uma situação como este vírus, podemos ver como este sistema é frágil.
Com a regeneração biorregional, economias regionais em produção e consumo mais próximas de casa, obviamente criamos um sistema que é muito mais resiliente, porque não estamos tão dependentes das grandes importações de todo o lado. Isso não significa que vamos deixar de fazer trocas comerciais, apenas que vamos produzir o que podemos na região, para a região, mais próximo de casa, e negociaremos apenas aquilo que não temos na região.
Como define a economia regenerativa? É o oposto do capitalismo?
Redesenha completamente o capitalismo. Não sou radical ao ponto de defender que tudo no capitalismo é mau, mas a forma como o capitalismo está desenhado hoje é estruturalmente disfuncional e está a matar muitas pessoas e o planeta.
Penso que com esta crise do coronavírus estamos a ser confrontados com a necessidade de colaborarmos, a uma escala global e sem precedentes na história da Humanidade, e teremos de investir também a um nível inédito. Por isso, seria um erro simplesmente regressar ao sistema vigente. Não se trata de sobreviver ao vírus e refazer o sistema como o tínhamos, porque as mudanças climáticas e a emergência climática já nos estavam a dizer que o sistema não funcionava e os níveis quase obscenos de desigualdade no planeta, com tantas pessoas extremamente pobres e poucas muito ricas, também era insustentável. Podemos, então, aproveitar esta oportunidade que a crise do vírus nos está a dar para redesenhar os nossos sistemas económicos, de forma a que realmente sirvam as pessoas e o planeta.
Este sistema regenerativo é baseado na colaboração e solidariedade. Isto não o torna irrealista?
Acho que um dos grandes erros do sistema educacional é o facto de promovermos uma versão mal interpretada do Darwinismo, de que tudo gira à volta da competição por recursos escassos. A vida não funciona assim. Sou formado em Biologia e a vida é fundamentalmente mais simbiótica e colaborativa do que competitiva. Nesse sentido, não penso que seja irrealista. Acho que, naturalmente, a nossa espécie evolui como colaboradores, somos humanos apenas porque aprendemos a colaborar há muitos anos. Portanto, é mais realista criar um mundo que serve todos e vai da escassez competitiva à abundância colaborativa partilhada.
Temos de voltar atrás?
Eu prefiro dizer que temos de seguir em frente. Porque não se trata de um tipo de passado idealista, voltar às culturas regionais e à maneira indígena de fazer as coisas. Estas culturas regionais e povos indígenas podem ensinar-nos muito sobre como viver muitos anos e milénios, sem esgotar nem destruir o ecossistema local. Agora temos a oportunidade de misturar o melhor do passado e o melhor da inovação tecnológica e avançar para um mundo que sirva todos.
Como asseguramos que essa inovação tecnológica de que fala não prejudica o nosso futuro enquanto espécie?
É uma das maiores perguntas que temos de continuar a fazer. Acho que chegámos a um ponto em que muitas pessoas acreditam que estamos em desvantagem tecnológica, que estamos numa mudança tecnológica exponencial e que não podemos detê-la. Mas é como com o sistema económico: fomos nós que desenhámos a tecnologia e o sistema económico e podemos escolher redesenhá-los. O que significa que não precisamos de usar tudo o que é tecnologicamente possível, apenas temos de escolher de forma mais sábia que tecnologias realmente nos servem. Queremos criar um futuro regenerativo, onde a tecnologia serve a Humanidade e não o contrário.
Na base deste sistema regenrativo está a procura de uma resposta às alterações climáticas. Por que é que os planos e medidas que têm sido tomadas a nível global, em defesa do ambiente, não estão a ter o impacto desejado?
As alterações climáticas são uma ameaça difusa e há um atraso entre a execução e o momento em que começamos a ver os efeitos das nossas ações. Já é tarde, provavelmente. Começámos a senti-las agora. Levámos 40 a 50 anos para responder às mudanças climáticas, mas só demorámos dois meses para reagir ao coronavírus. Se usarmos a mesma urgência, o mesmo nível de disposição para colaborar a uma escala global numa resposta às mudanças climáticas, então podemos mudar rapidamente as coisas.
Também devemos estar cientes de que, tal como são trágicas as mortes por coronavírus neste momento, há muitas mais pessoas a morrer todos os anos por causa do nosso sistema económico estruturalmente disfuncional, por causa da desigualdade, por causa do colapso dos ecossistemas e devido às alterações climáticas. Só porque as alterações climáticas e o colapso do ecossistema são uma forma mais subtil e difusa de causar sofrimento e morte, não quer dizer que não estejam a acontecer.
A grande oportunidade que temos agora é usar este sentimento súbito, de que estamos todos no mesmo barco a lutar contra a Covid-19, que nos une além fronteiras, através dos sistemas de crenças e blocos políticos. Vamos usar isso de forma inteligente, para colaborar. Devemos às próximas gerações a construção de um futuro melhor.
Há cada vez mais pessoas preocupadas com estas questões, incluindo jovens. Estamos apenas perante uma moda?
Não. Acho que estes jovens estão conscientes de que o que está a acontecer afeta profundamente o futuro deles e até a possibilidade de os filhos terem um futuro. Acho que estamos num ponto de inflexão na história humana, veremos profundas transformações nos próximos dois a três anos que, durante muitos anos, não achámos que seriam possíveis. Não é apenas a crise do coronavírus, é o colapso económico que chega, na esteira da crise climática, e a forma como as cadeias de produção começam a quebrar. Somos convidados a ver como podemos ajudar as populações locais, de uma forma que realmente as sirva e cure a região local.
Por isso não acho que seja uma moda, esta preocupação chegou para ficar e em 2019 fiquei entusiasmado com as "Sextas para o Futuro" da Greta Thunberg, e também com a "Extinction Rebellion", eles finalmente conseguiram levar este problema para as ruas e disseram que chegava, precisamos de acordar e agir agora, porque esta é uma emergência planetária.
Com todas estas iniciativas pró-ambiente e com esta crise pandémica, vamos poder regressar à vida que tínhamos?
Penso que seria um erro tentar regressar ao que tínhamos como se nada tivesse acontecido, "business as usual". Funcionava para alguns mas, para a maioria, já não respondia às necessidades.
Agora temos de gastar grandes quantias de dinheiro, a um nível sem precedentes de colaboração global, usá-lo de forma inteligente e não pensar nisto apenas como uma resposta à pandemia viral. Se temos de rejeitar o sistema, vamos redesenhá-lo e reconstruí-lo de forma a que também lide com as mudanças climáticas, com o colapso do ecossistema em cascata, que reavalie o papel dos agricultores e revalorize as energias renováveis na região, que recupere os ecossistemas.
Estamos a entrar na década das Nações Unidas para a restauração dos ecossistemas e esta próxima década é fundamental para trazer de volta a floresta, curar a água, curar o solo e, basicamente, criar um mundo que pode responder a um futuro em mudança, no sentido em que é mais resiliente, saudável e adaptável.
Como avalia o trabalho que o Papa está a desenvolver nesta área?
Estou muito entusiasmado ao ver o Papa a tomar iniciativas como estas, o regresso ao significado da raiz da palavra religião - a união. Para além do que distingue os diferentes grupos religiosos, não importa se são cristãos, muçulmanos ou hindus, trata-se da união da humanidade no nosso destino comum e no cuidado por este planeta. O Laudato si' é um dos melhores documentos sobre este tema, temos que nos unir enquanto humanidade.
Sei que o Papa está muito interessado no tópico do desenvolvimento regenerativo e regeneração. Haverá uma conferência este ano, primeiro em Pizza e depois em Roma, com o envolvimento do Vaticano, sobre o desenvolvimento regenerativo e o papel que a igreja pode desempenhar.
O que acha desse papel. É importante o envolvimento da Igreja?
Absolutamente! Porque, às vezes, as camadas da sociedade mais resistentes à mudança, mais conservadoras, estão relacionadas com a igreja católica e ter alguém à frente da igreja católica que convida estes conservadores a falarem sobre a mudança transformadora é crítico, neste processo de transformação. É um papel importante.
Qual será o nosso papel enquanto cidadãos? O que podemos fazer individualmente?
Todos precisamos de nos unir de uma forma colaborativa, numa escala comunitária, local, para nos perguntarmos como queremos viver neste lugar. O que podemos fazer para tornar este bairro, esta vila, esta cidade ou esta biorregião um lugar melhor e mais saudável para as atuais e futuras gerações? Ousar voltar a imaginar um mundo melhor.
Tem receio de viajar?
Claro, tenho uma mãe que está prestes a completar 80 anos e, portanto, todos estamos preocupados. Mas também estou empolgado, porque chegámos a um ponto em que não podemos deixar de agir e isso é vital.
As alterações climáticas são um assassino lento e silencioso, estão a provocar o colapso do ecossistema. Podem não ter sido uma ameaça visível o suficiente para nos unirmos como espécie, mas agora isto é a nossa oportunidade para fazer essa mudança.
A vida é, antes de tudo, um processo planetário, é um processo colaborativo simbiótico, a vida cria condições favoráveis à vida. A partir do momento em que voltarmos a perceber que, como seres humanos, fazemos parte dessa comunidade, podemos criar condições favoráveis à vida.
Tenho receio do que os próximos tumultuosos anos e décadas vão trazer, mas tenho muita esperança pelo facto de que podemos fazê-lo. Vamos surpreender-nos por conseguirmos ser bons a colaborar e por nos podemos unir perante a crise e transformar a presença humana na Terra, de exploradores e degenerativos a curadores e regeneradores.
Como imagina a vida em 2050?
Espero que mais lenta, mais focada na qualidade, em conexões humanas profundas com culturas e ecossistemas locais, mas também com colaboração global e, esperançosamente, usaremos o melhor das tecnologias para manter contacto globalmente. Vamos talvez viajar menos e viver uma vida muito mais equilibrada, em comunidade. Vamos cultivar parte da nossa própria comida, ajudando a restaurar os ecossistemas locais, e também novamente culturalmente expressivos. Acho que podemos ter uma vida mais rica, divertida e significativa ao voltar ao local, à comunidade, à conexão com a vida. Tenho esperança!
Daniel Wahl esteve em Lisboa a convite da Culturgest, como orador convidado na Conferência “Economia e Culturas Regenerativas”, entretanto adiada. Já tem nova data, vai realizar-se online, dia 2 de abril, às 15h00, em streaming.
25 março 2020
nas trincheiras
O que já intuía/sentia, nesta aentrevista (link) ficou claro:
Foi o primeiro hospital português, a receber doentes, vítimas do novo coronavírus. A experiência do médico António Sarmento, Diretor do Serviço do Hospital de São João, na Grande Entrevista com Vítor Gonçalves.
A serenidade face a um entrevistador sempre a tentar podres (falhando num poder do serviço público que deve ser dar segurança) nas respostas de quem está no terreno passa muita confiança na forma como todo o SNS está a enfrentar esta batalha e tem até algum orgulho nos profissionais de saúde.
É boa cena, dá uma espreitadela: O imprevisto está sempre à espera de uma oportunidade para aparecer (Adriano Moreira)
24 março 2020
viver sem imaginação é pouco...
Há por aí o defeito de opor prática e concreto a sensação: não se opõem, Não há nada mais prático do que uma boa teoria disse com sentido Alan Lindsay Mackay.
E quando falo em sensação falo em coisas teóricas, pensadas, recordadas, imaginadas, sonhadas e por aí; sentidas, não é uma coisa pouco prática a poesia por exemplo.
Quando pensamos, sentimos no corpo físico, e isso é essencialmente prático não é?
Das coisas que temos melhores em todas as épocas e estados (em crise, na prisão, na praia, nas festas com amigos, no hospital, etc.) é a capacidade de nos protegermos criando imagens bonitas, que podem não servir para nada mas ajudam a viver melhor.
Trazem cor, melodia, ambiente à vida; como é que não precisamos de poesia e só de acções concretas se agora é um momento em que o ser concreto nos abafa?
Coisas práticas e concretas: comer e dormir; o sonho e as receitas não serão parte dessa concretização prática?
Viver é prático mas cru é mais sem saboroso.
Poder escrever para este blogue, para vocês palavras, ideias, ânimos, sons, imagens; criar amor que me ensine a criar coisas boas ajuda-me!
23 março 2020
aproveitem a quarentena para pensar em razões pelos quais ser feliz!!!
Sou feliz só por preguiça. A infelicidade dá uma trabalheira pior que doença: é preciso entrar e sair dela, afastar os que nos querem consolar...
Mar me quer (excerto de Mia Couto)
Não se é alegre só porque sim, qual pateta alegre; ser feliz é exigente, exige de ti o teu melhor!
Ser alegre chama pessoas, ninguém gosta de estar com pessoas tristes; desconfio que ninguém gostava de ser solitário.
É uma maneira de cuidar de ti, torna-te leve, dá-te bem estar!
Não se é triste sem pensar muito, ser alegre é natural, é só deixares fluir, talvez nem sempre seja fácil mas é connosco pensarmos em coisas que nos põem bem dispostos e estar: ser triste dá uma trabalheira!
Ser triste é egoísta, só pensando demasiado no teu umbigo te dá para aí, se fores altruísta nem tens tempo para pensar em ti tantas coisas acontecem ao teu lado nos outros: há tanta coisa boa a acontecer ao mesmo tempo!
Não há pior asneira que fazeres da vida uma tristeza e há sempre parte dessa tristeza porque és responsável pelo teu ânimo: alegria puxa alegria e tristeza, tristeza: contagia!
Aproveita para sorrir muito, é terapêutico e melhora a pele, ficas mais bonita/o.
És responsável por quem és, quem queres ser.
Melhora o ambiente, torna-o mais leve, não é fácil mas por isso tem piada!
Melhora o ambiente, torna-o mais leve, não é fácil mas por isso tem piada!
E eu escolhi ser alegre!
Nunca Deixes de Olhar
Como este vírus faz-nos perceber o contacto como importante e somos parte de um jogo entre passado e futuro, e que há crimes tão pesados que só a arte pode retratar.
A cena repetida da elevação que pode trazer as buzinas dos camiões a tocar em uníssono no silêncio é mágica!
20 março 2020
não é fácil viver em conjunto
Chers cousins français,
Si on arrive à survivre, le problème, en Italie, sera de comprendre si les couples, avec ou sans enfants, les femmes et les hommes seuls, résisteront à l’enfermement dans leur maison, s’ils réussiront à rester ensemble, à jouir encore de la compagnie réciproque ou de la solitude choisie, après une convivance forcée et ininterrompue d’un mois entier. Le décret du gouvernement dit que nous pouvons sortir pour faire une promenade, mais seulement avec ceux qui vivent déjà avec nous, pas d’amis ou d’amies, pas même de visites à des parents qui vivent dans d’autres maisons. Seule la famille proche, ou personne si nous sommes seuls. Pas de cinémas, pas de théâtres, pas de concerts, musées, restaurants, bureaux, écoles, universités. Seul un membre de la famille peut aller faire les courses. Devant les supermarchés, il y a des queues silencieuses de gens portant le masque, chaque personne doit être à 1 mètre de distance d’une autre, qui attend la sortie de quelqu’un pour pouvoir entrer à son tour. Même chose devant les pharmacies. Dans la rue, on fait un écart quand on croise un autre passant.
Beaucoup d’entre nous ont pensé au Décaméron de Boccace. Vers l’an 1350, fuyant la peste, un groupe de jeunes, sept femmes et trois hommes, se réfugient hors les murs de Florence, et, pour passer le temps, se racontent des nouvelles, substituent un monde imaginé au monde réel, en train de s’écrouler. D’autres relisent la Peste d’Albert Camus ou les pages des Fiancés d’Alessandro Manzoni qui décrivent une autre épidémie de peste, celle de 1630, au cours de laquelle tous les nobles qui pouvaient le faire fuyaient Milan, comme cela s’est passé ces jours-ci, dès que la ville a été classée «zone rouge». Comme si on pouvait fuir sans apporter les dégâts dans les lieux où l’on se réfugie, ou en considérant que le sort des autres nous est indifférent.
Les journalistes écrivent qu’il ne faut pas nous plaindre et nous rappellent ce qu’ont subi nos parents durant la guerre. D’autres accusent les jeunes de ne pas respecter les règles parce qu’ils sortent le samedi soir, n’ont pas peur, sont jeunes et pensent que les vieux sont les seuls qui tomberont malades. Un acteur italien d’un certain âge leur a demandé s’il était juste de faire mourir tous les grands-pères en même temps. On voudrait qu’un poète vînt à la maison pour nous raconter des histoires, et amuser nos enfants. Jamais Internet n’a été aussi important. Les tchats en ligne entre amies, sœurs, membres de la famille, sont très fréquentés. Dans les jours qui ont précédé la fermeture de tout, on s’échangeait des milliers de gifs et d’images amusantes sur le virus, des vidéos désopilantes tirées de vieux films. A présent l’atmosphère est plus lourde, nous restons dans le silence – avec l’ordre intimé par le gouvernement : ne bougez pas ! Ça a l’air facile. Dans l’un des posts drôles qui circulent, on lit : «Ça n’arrive pas tous les jours de sauver l’Italie en restant en pyjama.» On rit – mais jaune.
Est arrivé le moment de la vérité, pour les couples qui ne se supportent pas, pour ceux qui disent s’aimer, ceux qui vivent ensemble depuis une vie entière, ceux qui s’aiment depuis peu de temps, ceux qui ont choisi de vivre seuls par goût de la liberté ou parce qu’ils n’avaient pas d’autre choix, pour les enfants qui n’ont plus école, pour les jeunes qui se désirent mais ne peuvent pas se rencontrer… Nous sommes tous appelés à nous inventer une nouvelle vie, à nous sentir proches même si nous sommes éloignés, à régler nos comptes avec un sentiment que nous évitons à tout prix : l’ennui. Et la lenteur aussi, le silence, les heures vides – ou pleines des cris des enfants enfermés à la maison. Nous avons en face de nous la vie que nous nous sommes choisie, ou que le sort nous a donnée, notre «foyer» – non celui de la maladie mais celui que nous avons construit au cours des années. Je nommerais cela une épreuve de vérité. Ces jours-ci, ce qui gagne, c’est aussi la vie virtuelle, étant donné que nous ne pouvons pas nous toucher. Les films à la télé, les séries, Netflix, Amazon, Google… Nous passons encore plus d’heures devant nos ordinateurs, ou la tête penchée sur nos portables.
Mais de temps en temps, on sature, on n’en peut plus de ça, on lève la tête et on découvre plein de choses. Le fils qu’on pensait être encore un enfant est devenu un jeune homme, et on ne s’en était pas aperçu ; il nous dit, en souriant : «Maintenant, t’es bien obligée de rester avec nous, hein ?» On fait frénétiquement le ménage dans les maisons, on nettoie le frigo, on met en ordre les livres – puis on fait une pause, et on remarque que dans la cour le cerisier est en fleurs, on reste une demi-heure à le regarder et on a l’impression qu’on ne l’avait jamais vu. On envoie de façon compulsive des messages pour ne pas se sentir seul, et un coup de fil peut durer une demi-heure, comme lorsqu’on était jeunes et que les temps n’étaient pas ceux d’aujourd’hui, qu’on faisait l’amour au téléphone. Il arrive aussi qu’une amie te dise : «Peut-être demain on peut faire une promenade ensemble, en se tenant à distance, qu’est-ce que tu en penses ?» Et l’idée te fait venir un frisson de plaisir interdit. Nous sommes en train de vivre de façon différente des moments de notre vie de toujours, et elle nous paraît nouvelle parce qu’elle est la même mais renversée : les objets, les personnes sont devenus visibles, et l’habitude s’est dissipée, l’«habitude abêtissante, comme l’appelle Proust, qui cache à peu près tout l’univers» (1).
Chers cousins, je souhaite de tout cœur que tout ça ne vous arrive pas, ou, si ça devait arriver, que ce soit une expérience à ne pas oublier. Demain, lorsque la porte de la maison se rouvrira, que nous courrons à la rencontre du temps rapide, des fragments de choses et de personnes seulement effleurées, et que les rêves, l’art, seront la seule et unique partie renversée de notre vie, souvenons-nous qu’une autre couche peut recouvrir les jours et les révéler dans le bien comme dans le mal – une fois surmontés le vide, l’ennui et la peur.
Cristina Comencini
19 março 2020
ITALIANA COMOVE O MUNDO AO CANTAR 'LA TRAVIATA' À VARANDA (VÍDEO)
A beleza (link) extraída da voz comunitária:
18 março 2020
que show de bola!
comovente (link) Francisco passeia sozinho sem guarda costas e cães feios pelas ruas de Roma.
(O discurso em brasileiro dizem que perde fé mas abstraiam se disso e leiam o amor dele):
"Você pode ter Defeitos, ser Ansioso, e viver alguma vez Irritado, mas NÃO esqueça que a sua Vida é a Maior Empresa do Mundo.
(O discurso em brasileiro dizem que perde fé mas abstraiam se disso e leiam o amor dele):
"Você pode ter Defeitos, ser Ansioso, e viver alguma vez Irritado, mas NÃO esqueça que a sua Vida é a Maior Empresa do Mundo.
Só "Você" pode impedir que vá em Declínio.
Muitos lhe Apreciam, lhe Admiram e o Amam!
Gostaria que Lembrasse que ser Feliz NÃO é ter um Céu sem Tempestade, uma Estrada sem
Acidentes, Trabalho sem Cansaço, Relações sem Decepções!
Ser Feliz é Achar a Força na Simplicidade, Esperança nas Batalhas, Segurança no Palco do Medo, Amor na Discórdia!
Ser Feliz NÃO é só Apreciar o Sorriso, mas Também Reflectir sobre a Tristeza.
Não é só Celebrar os Sucessos, mas Aprender Lições dos Fracassos.
Não é só sentir-se Feliz com os Aplausos, mas ser Feliz no Anonimato.
Ser Feliz é Reconhecer que Vale a Pena Viver a Vida, apesar de todos os Desafios, Incompreensões, Períodos de Crise!
Ser Feliz não é uma Fatalidade do Destino, mas uma Conquista para Aqueles que Conseguem Viajar para Dentro de Si Mesmos.
Ser Feliz é Parar de Sentir-se Vítima dos Problemas, e se Tornar Autor da própria História.
É Atravessar Desertos Fora de Si, mas Conseguir achar um Oásis no Fundo da Nossa Alma.
É Agradecer a Deus por Cada Manhã, pelo Milagre da Vida! Ser Feliz, não é ter Medo dos próprios Sentimentos.
É Saber falar de Si.
É ter Coragem de Ouvir um "Não".
É sentir-se Seguro ao receber uma Crítica, mesmo que Injusta.
É Beijar os Filhos, Mimar os Pais,
Viver Momentos Poéticos com os Amigos, mesmo quando nos Magoam!
Ser Feliz é deixar Viver a Criatura que existe em Cada um de Nós; Livre, Alegre e Simples.
É ter Maturidade para poder dizer: "Errei"!
É ter a Coragem de dizer:"Perdão"!
É ter a Sensibilidade para dizer: "Eu Preciso de Você"!
É ter a Capacidade de dizer: "Te Amo"!
Que a tua Vida se Torne um Jardim de Oportunidades para ser Feliz!!!
Que nas suas Primaveras seja Amante da Alegria!!!
Que nos seus Invernos seja Amante da Sabedoria!!!
E que quando Errar, Recomece tudo do Início, Pois somente ASSIM seguirá Apaixonado pela Vida!!!
Descobrirá que ser Feliz, NÃO é Ter uma Vida Perfeita, mas Usar as Lágrimas para Irrigar a Tolerância, e Utilizar as Perdas para Treinar a Paciência, e Usar os Erros para Esculpir a Serenidade, e Utilizar a Dor para Lapidar o Prazer, e Utilizar os Obstáculos para Abrir janelas de Inteligência.
Nunca Desista!!!
Nunca Renuncie às pessoas que o Amam!!!
Nunca Renuncie à Felicidade, pois a Vida é um Espectáculo Incrível"!!!
Papa Francisco
que a paz traga saúde: 1 minuto pela paz!!!
●Queridos irmãos, irmãs, amigos, amigas...
●Nunca tivemos tanta insegurança no dia a dia, um mundo tão sofrido pela opressão de tantos governos, por tantos vícios, crimes, corrupção, violência, abuso e medo pelo futuro de nossos jovens.
●Trago para vocês uma ideia sensacional e extraordinária:
Durante a Segunda Guerra Mundial, um conselheiro do Primeiro Ministro Winston Churchill organizou um grupo de pessoas para que, a uma hora determinada, todas as noites, parassem o que estivessem fazendo para orar de forma colectiva pela paz, pela segurança e pelas pessoas na Inglaterra.
●Assim fizeram todos os dias, e era como se a cidade ficasse em suspenso, tal era o poder da oração.
●Teve um efeito tão assombroso que, em pouco tempo, cessaram os bombardeiros!!
●Estamos agora nos organizando de novo, um grupo de pessoas de diferentes nacionalidades, para orar durante um minuto pela segurança de nossos países, para o fim dos problemas que nos oprimem e angustiam e para que Deus guie as decisões de nossos governantes.
●Vamos nos encontrar nos seguintes horários:
*Espanha 16:00 hrs.*
*Ilhas Canárias 15:00 hrs*
*Costa Rica 20 hrs.*
*Colômbia 19 hrs.*
*Nicarágua 20 hrs.*
*Equador 19 hrs.*
*Guatemala 20 hrs.*
*México 20 hrs.*
*Panamá hrs.*
*Honduras 18 hrs.*
*El Salvador 20 hrs.*
*Venezuela 18 hrs.*
*Uruguai 17 hrs.*
*Paraguai 17 hrs.*
*Brasil 18 hrs.*
*Argentina 17 hrs.*
*Chile 17 hrs.*
* PORTUGAL 15 hrs*
●Peço a vocês, por favor, que se unam a esta campanha.
●Vamos nos deter por um minuto todos os dias, nos horários indicados, e pedir pela paz no mundo, para que terminem os conflitos e se restabeleça a tranquilidade a todas as nações do mundo e para que as famílias busquem em Deus sua segurança e salvação.
●Se entendêssemos o enorme poder da oração ficaríamos
assombrados!!!
●Se você puder encaminhar este pedido a seus contactos podemos conseguir um milagre com nossa oração.
●Portugal Coloque o alarme do seu celular para todos os dias 15:00 orar 1 minuto pela paz
□Divulguem
17 março 2020
E precisamos todos de rejuvenescer
"Upa Neguinho" cantada por quem gosta tem outro, mais, sabor!
Elis gostava mesmo muito de viver, viveu de 1945 a 1982 a fundo, teve três filhos e três maridos, morreu por suicídio com 37 anos não capaz de corresponder às ganas de viver que sempre teve e demonstrava! Só quem gosta de viver assim põe hipótese de morrer quando sente não estar à altura.
Veja-se o sorriso luminoso dela!
Maria Rita, uma das filhas, segue arrastada pela onda musical: uma nova mudança em breve vai acontecer quando o arrastão se descontrolar.
Todas as coisas notáveis são tão difíceis como raras (Baruch Espinosa)
Imagine!
Dá que pensar
Imagine um mundo em que quase um terço das emissões de CO2 lançadas diariamente para a atmosfera desapareceu de um dia para o outro: os céus da China limpos da queima insaciável de combustíveis fósseis, a que se junta a redução acrescentada pela queda brutal das viagens de avião e da circulação dos imensos paquetes de passageiros, outrora um sinal de festa e hoje a nova praga das cidades costeiras.
Imagine Veneza, Florença, Paris, São Petersburgo, Istambul desertas de multidões de chineses, coreanos, russos; museus onde se pode entrar e percorrer as salas: cafés onde se pode estar sentado; praças para onde se pode olhar.
Imagine uma quantidade de gente com mais tempo para si, para a família, para os amigos, com menos pressa para tudo.
Imagine gente a trabalhar a partir de casa, produzindo o mesmo e gerindo o seu próprio tempo de trabalho, gastando menos, poluindo menos, aliviando o trânsito.
Imagine que de repente desapareceu a febre do consumismo supérfluo e que as pessoas se põem a pensar nas coisas que são verdadeiramente importantes.
Imagine que um medo e uma apreensão global faz com que a necessidade de se andar informado faça as pessoas afastarem-se dos pântanos de intrigas e mentiras das redes sociais e regressem à informação de referência, onde está o serviço público de que necessitam.
E imagine que, apesar do medo e da apreensão, porque somos seres humanos, somos desafiados a enfrentá-lo, a resistir-lhe e a combatê-lo, contra o egoísmo, o alarmismo e a irracionalidade alarve das massas, e a portarmo-nos como seres humanos.
Isto, esta utopia, está a acontecer agora. Sob os nossos olhos e graças ao coronavírus. A forma como nos comportarmos vai ser tão importante, em termos de reflexão, como vai ser, em termos científicos, a forma como o vírus for vencido. Mas, até lá, esta pausa, esta suspensão do mundo tal como o conhecemos, já é um excelente tema de reflexão.
Claro que não é sequer pensável suster o mundo, como agora está forçadamente, de forma permanente. A mudança teria de ser feita de forma gradual, global e planeada. Mas também não é possível continuar a assentar um futuro sustentável numa fórmula que se traduz em mais, mais e sempre mais, de tudo: mais população, mais queima de resíduos fósseis, mais emissões poluentes, mais contaminação dos oceanos, mais desflorestação, mais incêndios, mais aviões nos céus, mais turismo de massas, mais agricultura intensiva, mais cidades megalómanas.
Sabemos que temos de viver de outra maneira, mas não queremos ou não acreditamos que seja possível. E porque não o será?
Miguel Sousa Tavares (no Expresso)
16 março 2020
há males que vêm por bem
“Acredito
que o Universo tem a sua maneira de equilibrar as coisas e as suas
leis quando estão
viradas do avesso.
O
momento que vivemos, cheio de anomalias e paradoxos, dá que pensar.
Numa
altura em que as alterações
climáticas
causadas por desastres ambientais chegaram a níveis preocupantes,
primeiro
a China e depois tantos outros países vêem-se obrigados ao
bloqueio.
A
Economia colapsa, mas a poluição diminui consideravelmente.
O
ar melhora; usam-se máscaras, mas respira-se.
Num
momento histórico em que algumas ideologias e políticas
discriminatórias,
com
fortes referências a um passado mesquinho, estão a reactivar-se em
todo o planeta,
chega
um vírus que nos faz perceber que, num instante, podemos ser nós os
discriminados,
os segregados, os bloqueados na fronteira, os portadores de doenças.
Mesmo
que não tenhamos culpa disso. Mesmo que sejamos brancos, ocidentais
e
viajemos
em classe executiva.
Numa
sociedade fundada na produtividade e no consumo, em que todos nós
corremos
14 horas por dia na direcção não se sabe muito bem de quê, sem
sábados
nem domingos, sem feriados no calendário, de repente chega o “parem”
fechados,
em
casa, dias e dias. A fazer contas com o tempo do qual perdemos o
valor.
Será
que ainda sabemos o que fazer dele?
Numa
altura em que o acompanhamento do crescimento dos filhos é, por
força das
circunstâncias,
confiada a outras figuras e instituições, o vírus fecha as escolas
e
obriga
a encontrar outras soluções, a juntar a mãe e o pai com as
crianças.
Obriga
a refazer família.
Numa
dimensão em que as relações, a comunicação, a sociabilidade se
processam
principalmente
no “não-espaço”do virtual, das redes sociais, dando-nos uma
ilusão
de
proximidade, o vírus tolhe-nos a verdadeira proximidade, a real: que
ninguém se toque,
nada
de beijos, nada de abraços, tudo à distância, na frieza do não
contacto. Até
que
ponto dávamos por adquiridos estes gestos e o seu significado?
Numa
altura em que pensar no próprio umbigo se tornou regra, o vírus
envia uma mensagem
clara:
a única saída possível é através da reciprocidade, do sentido de
pertença, da comunidade,
do
sentimento de fazer parte de algo maior, de que cuidamos e que pode
cuidar de nós.
A
responsabilidade partilhada, o sentir que das nossas acções depende
não apenas o nosso
destino
mas o de todos os que nos rodeiam. E que dependemos das deles.
Por
isso, deixemos-nos da caça às bruxas, de perguntar de quem é a
culpa ou porque é que tudo
isto
aconteceu.e perguntemos antes o que podemos aprender com isto. Creio
que temos todos muito
para
reflectir e fazer.
Porque
para com o Universo e as suas leis, evidentemente, temos uma grande
dívida.
Explica-nos
o vírus, com juros muito altos.”
Morelli
15 março 2020
On arrête tous, on pense et c'est pas triste
Se deus não existia era preciso passar sem ele. Esvaziado o céu, houve uma terra a preencher e cabia a nós preenchê-la. Um mundo a construir e cabia a nós construí-lo.
(François Jacob em a Estátua Interior)
A natureza tem destas coisas, o mundo parou, há palmas, cumprimentos, louvares, agradecimentos aos profissionais de saúde, pelos cuidados que têm por nós à décadas.
Percebe-se que não faz sentido tanta pressa, não se vive melhor, não há nada que não necessite do seu tempo.
Conversa-se mais, cuida-se melhor, olha-se bonito: o tempo interior deve ser respeitado.
13 março 2020
11 março 2020
pode acontecer a todos nós
Mesmo se estamos fartos de ouvir falar em Corona Virus em todo o lado e a maneira de mostrarmos mais respeito pelo outro passa por demonstrar menos afecto: dar menos beijos, apertos de mão e abraços.
ALERTA da Unicef
O Corona vírus é maior do que o normal; o diâmetro da célula é de 400 a 500 mícrons e, por esse motivo, qualquer máscara impede a sua entrada no organismo.
O vírus não se propaga no ar.
O coronavírus, quando cai sobre uma superfície de metal, permanece vivo durante 12 horas. Lavar as mãos com água e sabão é suficiente para o destruir.
O corona vírus quando cai sobre num tecido, permanece vivo durante 9 horas, portanto, lavar a roupa ou colocá-la ao sol durante 2 horas, será suficiente para o eliminar.
O vírus só vive nas mãos durante 10 minutos. Assim, usar um desinfetante em gel também o eliminará.
O vírus exposto a uma temperatura de 26 a 27 ° C morre.
A água que esteja exposta ao sol poderá ser consumida sem qualquer perigo.
Evitar comer gelados ou pratos frios; os alimentos quentes são mais seguros, visto que o calor elimina o vírus.
Gargarejar com água morna ou salgada mata os vírus que se alojem nas amígdalas e evita que passem para os pulmões.
Estas medidas são suficientes para evitar a ocorrência e propagação do vírus em qualquer parte do mundo.
UNICEF
dá o tempo para o que interessa
Merlí é uma série que começou anteontem, segunda feira, já deu dois episódios na RTP 2 por volta das 20.30!
Aprende-se Filosofia!
Prometo tempo bem passado, é mesmo fixe, perigo de ficarem viciados e dá dicas como controlar a homofobia.
Produzida pela TV3 da Catalunha é sobre um professor de filosofia que, usando alguns métodos pouco ortodoxos, incentiva seus alunos a pensar livremente.
09 março 2020
MULHERES II
Elas
sorriem quando querem gritar.
Elas
cantam quando querem chorar.
Elas
choram quando estão felizes.
E
riem quando estão nervosas.
Elas
brigam por aquilo que acreditam.
Elas
levantam-se para injustiça.
Elas
não levam "não" como resposta quando
acreditam
que existe melhor solução.
Elas
andam sem novos sapatos para
suas
crianças poder tê-los.
Elas
vão ao medico com uma amiga assustada.
Elas
amam incondicionalmente.
Elas
choram quando suas crianças adoecem
e
se alegram quando suas crianças ganham prémios.
Elas
ficam contentes quando ouvem sobre
Um
aniversario ou um novo casamento.
PABLO NERUDA
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