Vitor Belenciano dá os seus argumentos em prol de um mundo melhor e instiga o debate necessário.
Pensava que haviam noções consensuais acerca do bem estar social e que isto era ensinado nas escolas, pensava que isto estava melhor... mas o que temos visto na televisão é dramático.
E imaginar uma sociedade única é deprimente, felizmente que há diferenças entre nós; para o bem e para o mal.
Os inteligentes, os feios, os estúpidos, os inteligentes, os delicados, brutos e muitas cores e tons podemos pintar a nossa sinfonia e desenhar o nosso projecto; serão sempre uma margem pequena do todo comum.
Imagino, como será estudado este tempo, daqui a cem anos nas escolas secundárias: nos inícios do século passado (XXI) deu-se um vírus global com 465 462 mortos em sete meses (Dezembro de 2019 - Junho de 2020) e a par dessa catástrofe sentiu-se o mal estar racial vir ao de cima...
A história não é um processo contínuo. Há anacronismos, resistências e descontinuidades. Está tudo ligado, passado, presente, racismo, exclusões, exploração do planeta e política. E é isso que não se quer discutir, porque é o que pode levar à mudança, que não convém e que tanto assusta os que passam o tempo a acenar com fantasmas. Vivemos um tempo em que é necessário tomar partido.
Os apelos à boa consciência já não chegam. É preciso política a sério, aprofundar a democracia, através do reconhecimento de desigualdades, sejam raciais, de género e, claro, económicas, e promover formas de as combater.
E isso nada tem de radical. É elementar. É da ordem da decência (link)
(VITOR BELANCANO)
Sobre este assunto assisti a um programa no canal Discovery de discussão (a 12 pessoas negras interessantes das mais variadas áreas, desde o padre à presidente da câmara, pôs-me a pensar nisto este primeiro programa (link) dividido em dois (outro link ) dirigido por Oprah Winfrey partindo do assassínio em direto (!?) de George Floyd e é assustador
Não sei muito bem como isso se fará mas gostava de acreditar mais nas escolas, é complicado só uma pessoa, TODAS unidas numa sociedade é um desafio genial.
Rosa Parks estuda-se em Politica SOCIAL como uma Mulher negra que resistiu ao lugar ditado para os negros no fundo do autocarro e foi uma ativista importante dos direitos humanos anti-segregação.
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