22 junho 2020

não se deve contrariar a escrita quando aparece

O pinhal, sua vida, com raízes, castanhos, cascas, folhas, plantas, verdes, árvores, penas, cantares pelos pássaros, animais que desconhecemos.

Os gatos e a Ginja.

A somar a esta pintura que faz bem um céu azul miraculoso e a luz do sol que alimenta cores ao fim de tarde: pura magia.

Depois os corpos que nascem nas mães, crescem crianças, adolescentes, fogem para adultos e serenam idosos e cada corpo aprende gestos, células, órgãos, sabores, olhares, amores, artes, danças, escritas, jogos, regas no jardim, criações, vozes e línguas.

Corpos com olhares (subtileza sublime), engolires, paixões, sons, cheiros, piscares de olho e amores, com ideias, argumentos, sabores, inspirares, movimentos e logísticas.

Pessoas sozinhas é estranho, isoladas a sussurrar sem fazer barulho é assustador, uma pessoa até a dormir faz barulho.

Cada pessoa nasce de duas outras pessoas e em famílias.

E dali vai tentar seduzir outras, ganhar interesses com ou por elas.

Espaços e tempos que se inventam e reinventam.

Escolas: primária, preparatória, secundária e universitária.

Depois daí criam-se empregos: auxiliares, administrativos, professores, ciências, artes, humanidades e economias e peca por escasso...

Aqui, ali e por aí.

Perto e longe.

Ontem. hoje e amanhã.

No passado e no futuro.

E cada corpo está tão bem feito ao pormenor que leva a acreditar em deus, não me parece estúpido enaltecer o papel da mulher a criar mundo.

Os alimentos.

Os desportos.

As músicas.

As lojas.

As caricias.

A televisão, filmes, computador, Internet, telemóveis e tudo está inventado pelo melhor que o ser humano sabe fazer.


Não se deve contrariar a escrita quando aparece... et lasse!

Sem comentários: