O EU pode ocupar muito ou pouco espaço, tempo, preocuparmos-nosmuito com ele, pouco ou nada.Toda a gente tem que aprender a viver consigo e temos a vantagemde sermos nós que controlamos o interesse.Uma forma curiosa de não nos darmos importância e ocuparmosmenos espaço é o Outro.Talvez, não faça sentido esta aritmética mas tirarmos de nós para nosconcentrarmos no outro é uma excelente forma de engrandecermos oEu.Há gente curiosa em todo o lado e vivemos numa sociedade viciada em narcisar,espelhos, câmaras, fotografias, zoom’s e skype’s.Cuidar do outro é um bem cada vez mais precioso, no entanto,talvez pelo seu carácter raro.É o eu que acorda, é ele que vê, que ouve, que conversa, que selevanta, que se move/transporta, que se limpa, que se veste, quecome e que pensa no que há para fazer e faz.Que recorda, que pensa, que imagina, que escreve, que joga, que se informa eque alimenta quem é de cultura: tudo é cultura, boa, má, calma e agitada.Alimenta a sua alma: o altruísmo é a melhor forma de cuidarmos denós, enriquece-nos.Não sou sem alguém a chamar-me,Não existo sozinho,Fechado, trancado e enclausurado,No escuro,Não funciono isolado,E se penso muito em mim vou acabar sozinho.Sem existir, sem funcionar,Sem piada,
Todos aprendemos a ter brio em nós mesmos,Em que somos,
Mas para nos aprendermos/sabermos apreciarprecisamos de nos descentrarmosdaqui e agora,irmos para longe, para ali(parece uma oração de uma seita qualquer que ganham em falarnas outras divindades celestes mas esta oração tem carácter humano,que sou bem preconceituoso, não confundir, leiam nas entrelinhaso carácter terrestre)
"Eu quero acompanhar o meu cantar vagabundo de todos aqueles que velam pela alegria no mundo" (caetano veloso)
11 junho 2020
paralogismo do eu
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