"Eu quero acompanhar o meu cantar vagabundo de todos aqueles que velam pela alegria no mundo" (caetano veloso)
31 dezembro 2020
O movimento
30 dezembro 2020
Não se trata de caridade mas de solidariedade
27 dezembro 2020
Momento de Natal - 24.12.2020 - por Jorge Abegão
25 dezembro 2020
Foi o nascimento de uma pessoa:
Nasceu bebé e cresceu, fez-se, por vezes, mulher,
noutras homem, não alimentava lutas de
qualquer género.
Formou-se corpo, voz, olhar, alma e pensamento,
lançou relações, criou segredos, esconderijos,
pequenos ninhos onde escondia pegadas. Abriu os olhos, os braços, a boca, o nariz e os ouvidos,
movimentou-se, cresceu, ganhou energia, comeu,
engoliu, respirou, encheu o peito de vida, aprendeu a
cuidar-se, ser cuidado e a cuidar do outro. Abriu-se ao mundo, entraram outros! É muito bonito, acredite-se ou não, a história principal
que forma a nossa civilização ter por base um
nascimento e ser formada com base no Amor. Entraram imagens e espanto; sons, energia e magia;
aprendizagens, esperança, sabedoria e crescimento;
sabores e gosto que deram força à vontade; cheiros que
descobriram mundos e inundavam o pequeno corpo;
sentiu chão, esforço, dignidade, aconchego, recordações
e imaginações. Levantou-se, pôs a máscara, não por ele mas pelos
outros que davam graça ao existir, desinfetou as mãos
duas vezes, de novo, mais três ou quatro vezes: queria
estar preparado para a noite de natal. Não tinha criatividade para inventar um mundo sozinho;
detestava aquela sensação de estar com a respiração
ofegante e não entender expressões, sorrisos, ilusões,
quereres, ao olhar faltar a boca. Faltavam pessoas e dançou sem limites, sem regras,
sozinho, só a voar, sonhar, desenhar, esculpir, escrever
poesias e ser, apareceu alguém para fazer par.Reinventou-se!Encaminhou-se a ser luxuoso como alguémensinara,um luxo quase humilde de gostar de cá estar,viver,reaprender gestos, jeitos de ser melhor, deaproveitaro privilégio que existe em sorrir, o prazer.Chorar também porque nenhuma vida forte se fazsem choros de despedidas mas comoções;quando sãofeitas de ânimo leve, normalmente, perder águaessencial para o nosso corpo se limpar não ajuda;e é bem melhorestar mais leve, menos pesado/a.Não devemos chorar por puro egoísmo, (e algumaltruísmo) porque como gostamos de estar com pessoasalegres, também é mais provável que elas gostem deestar com gente animada.O tal menino cresceu e criou uma História rica em adultotinha o condão de perceber qualidades nos outros.
24 dezembro 2020
BOM NATAL
Instalámo-nos para passar a noite. Desembarcamos cinco ou seis caixotes, colocando-os em círculo, vazios como guaritas. E, dentro de cada um, uma vela acesa, mal protegida contra o vento. Assim em pleno deserto, sobre a crosta nua do planeta,num isolamento dos primeiros dias do mundo Nós CONSTRUIMOS UMA PEQUENA ALDEIA DE HOMENS
Agrupados para a noite, nesta grande praça da nossa aldeia, neste farrapo de areia em que os caixotes lançavam um luar trémulo Nós ESPERAMOS…
Esperámos a madrugada, a madrugada que nos salvaria ou nos entregaria aos mouros…EU NÃO SEI O QUE DAVA A ESTA NOITE UM GOSTO DE NATAL…
Contávamos as nossas recordações, riamos e cantávamos sentíamos a mesma alegria leve Que SE SENTE NUMA FESTA BEM PREPARADA…
Contudo éramos infinitamente pobres. Vento…Areia…Estrelas…UM ESTILO DURO ATÉ PARA TRAPISTAS…
Mas sobre esta toalha de areia mal iluminada,seis ou sete homens que não possuíam mais nada no mundo alem das suas recordações…PARTILHAVAM ENTRE SI INVISÍVEIS RIQUEZAS
(Antoine Saint Éxupery)
15 dezembro 2020
1ª prenda de natal: vale bem a pena, asseguro!
13 dezembro 2020
Falta encetar a descolonização de mentalidades.
12 dezembro 2020
Porque vale mesmo a pena deliciares-te!
11 dezembro 2020
o homem é a medida de todas as coisas? (Protágoras)
Há à partida um erro na formulação da pergunta que deve trocar o homem pelo Ser Humano.
Se é a medida de todas as coisas o ser humano?
Gostaria de dizer que não mas acho que tende a ser, sim; o Ser Humano é que tem o poder de medir (pesar, contar, medir, pensar o mundo) e exclui muitas vezes todos os outros animais…
Como os pais são a medida de todas as coisas?
Há um mundo muito próprio de cada animal em que o ser humano não é tido nem achado, os animais sentem outras coisas no mundo; logo, há um mundo de cada animal em que o Ser Humano não existe mas que é cada vez menor: o bicho humano está em todo o lado!
Não sei se os animais pensariam naturalmente melhor para o bem de todos e/ou das suas espécies.
Há muitos seres humanos diferentes e, às vezes, entram em conflito sendo que as medidas não são sempre convergentes e democráticas…
RESPOSTA FINAL:
Há mundos muito próprios inacessíveis às sensações humanas!
O mar e as praias
10 dezembro 2020
Mas quem sabe? Porquê eu!?
09 dezembro 2020
Sentes-te em CASA!!!
Há um aconchego escondido, um esconderijo, a caminho de
Sintra, na Várzea de Sintra.
Quase não se dá por ele, fica do lado esquerdo por baixo do
pavilhão gimnodesportivo da Várzea.
E se virmos de frente, não conhecendo o interior, é provável
que se fique com uma impressão errada do poiso e não tenhamos
curiosidade em ver mais.
Talvez, seja uma forma de defesa, só lá está quem foi
aconselhado ou já experimentou; reserva-se assim a qualidade.
O refúgio tem o nome de CASA e tem outro tempo, mais
tranquilo; um tempo que nos desabituámos a ter.
Que dá espaço para uma refeição completa: da sopa à sobremesa
e café.
Para fortalecer o bem estar tem o sorriso simpático do NUNO
e loiça artesanal portuguesa espalhada pelas paredes do vasto
espaço.
Petiscos, comida portuguesa bem confecionada e servida; tem
qualidade inquestionável.
Tem um parking enorme com bons acessos!
Do meu gestor de imagem, o Fernando da tranquilidade:
Exatamente, a casa faz jus ao nome e como se tivéssemos em
casa!