Com 83 anos Anthony Hopkins faz um dos mais belos atos que o cinema já viu... meu pai é cinema de qualidade!
O filme não é só ele e é muito bem pensado, Olivia Colman complementa um cenário para onde todos vamos na filha dilacerada.
Em Meu Pai, um homem idoso recusa toda a ajuda de sua filha à medida que envelhece. Ela está se mudando para Paris e precisa garantir os cuidados dele enquanto estiver fora, buscando encontrar alguém para cuidar do pai. Ao tentar entender suas mudanças, ele começa a duvidar de seus entes queridos, de sua própria mente e até mesmo da estrutura da realidade.
Mas, para por o ato sublime em pé é preciso quem o pinte, o erga: com 42 anos Florian_Zeller (link) é o engenheiro que constrói esta maravilha...
É um filme que joga connosco e põe a demência do PAI como realizada e produzida no ali e agora, nas cenas...
Várias personagens entram trazendo relevância à doença: o marido da filha e genro de Hopkins; a médica; a enfermeira e auxiliar no final.
Os locais onde é passado mudam imenso em 1h38 de sequências cinematográficas.
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