Cinco sentidos (ou serão mais) sempre mais velhos: Visão; audição, paladar, olfato, tato: arrumados no meu corpo e à procura de mundos; centram-se no eu, partem de mim para fora.
Por eles tenho uma sensação egocêntrica do aqui e agora, mas nunca do longe, do PASSADO, do ontem ou do FUTURO, do amanhã.
A imaginação, a recordação, a memória e a invenção serão fugas ao aqui e agora, panos de fundo...
Talvez, devêssemos todos fugir, distrair, ficar aleados.
Os outros também nunca me deixam sozinho: ou nos meios comunicacionais (nas cartas, nos emails, na internet, nos jornais, nos livros, na televisão, nos telefones, nos telemóveis e no etc. etc.), no trabalho, no lazer, na rua, nas viagens, nas férias, no ginásio, nos desportos, nos centro comerciais e por aí, até aparecem nos sonhos, estão dentro de nós...
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