Feminina é a palavra.
Vimos todos dos corpos dela.
Não é guerreira.
É combativa mas já aprendeu a ser da paz.
Educa os homens na sensibilidade.
É singular.
É única.
Não há muitas.
Cada qual é sua dona.
Adoçar o sonho.
Alimentar o sabor.
Sentir o gosto oposto.
Criar sensações e emoções.
Semear o amanhã.
Planta enraiza a estrutura ontem..
Cor cinzenta, castanha, negra, vermelha.
Água, liquida, sólida, gasosa.
Feminina é a sociedade e a novidade.
Futuramente é já hoje a afirmação delas.
No cuidar do mundo.
Dos espaços e dos tempos.
Dos outros.
Dançar, mover o corpo, a alma.
Agitar o vento, a chuva, as estrelas e o sol.
Modificar a estrela.
Inspirar, soprar segredos.
E brincar na rua.
Sujar.
Abraçar apertar o corpo de encontro a nós.
Limpar a mente.
Preparar a cabeça.
Conversar no peito e na pele.
Pensar sem complicar.
Fazer devagar.
Ser e estar.
Ontem aqui no passado, hoje ali no presente e amanhã por aí no futuro.
Somos muitas diferentes.
E muitas mais seremos.
Ou talvez menos que a natalidade está a descer.
Reflexos de luzes na noite ao espelho molhado.
Sombras tardias.
Veludos e sedas espumosos.
Champagne e passas.
Novidades já antigas.
O ano novo sempre já batido.
E se não fossem as mulheres acabava.
Dão-lhes graça nessa rotina.
Fazem sempre de novo.
E clareiam diferente.
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