28 março 2024

Excelente descoberta: uma conversa!

Só Como e Bebo. Por AcasoTrabalho!” irá ao ar às segundas-feiras, às 23h (horário local em Portugal), no canal RTP1. O humorista Fábio Porchat estará no comando de um novo programa no canal português RTP: 


Só vi o primeiro sobre liberdade e abriu-me o apetite: bem bom!


12 março 2024

E assim vai o país, Marcelo!


A nova AR:


79 deputados do PSD; 77 do PS; 48 para o CHEGA; 8 da Iniciativa

 Liberal; 5 no Bloco de Esquerda; 4 na CDU (Coligação Democrática

Unitária), no LIVRE e por apurar.

Um parlamento com 230 deputados na AR com 48 do Chega é muita oratória falhada.

O centro encontra-se em empate técnico à espera que os emigrantes desempatem:  nenhum dos líderes centrais (Montenegro pelo PSD e Pedro Nuno Santos pelo PS) convencem.

Neste momento, fica o país a perder, com um elefante na sala chamado ‘CHEGA’ que a ver pelo Líder só pode piorar, se é ele aquela burlesca criatura para quê continuar!?

O Livre apresenta um grupo parlamentar e perde a imagem de ser unipessoal; e ganha nome como “esquerda verde e europeísta”. São eles, Rui Tavares, Isabel Mendes Lopes, Jorge Pinto e Paulo Muacho.

50 anos desde o 25 de Abril mereciam melhor 

festejo!

11 março 2024

Não sei...


Se é mais fácil viver acompanhado e se não encontras par é uma treta

onde pode ser o voto de contestação? hummm... no Chega!

Fraca comunicação

https://www.legislativas2024.mai.gov.pt/resultados/globais 20 partidos, 57% nos dois maiores partidos (PS e PSD) + 18% no 'assustador'  Chega!

A AR com 50 grunhos aos berros não vai ser perceptível.

Espera-se por uma AR confusa e muito pouco parlamentar: uma balbúrdia!

Marcelo, oh Marcelo, também ajudaste a este imbróglio!!!

Se18 partidos sobravam porque é que votaram todos no pior? no mesmo: o Ventura tem carisma com o segurança negro?

Já se fala em novas eleições ainda para este ano...

10 março 2024

postal do dia por Luís Osório



Peço-te com o coração nas mãos que no domingo faças o que eu te digo

1.
Hoje é o último dia da campanha eleitoral.

Decidi não escrever/falar aqui de política partidária. Há demasiados “postais do dia” partidários, mas poucos postais sobre pessoas concretas, heróis improváveis, figuras da cultura ou amadas pelo povo. 

Há muito poucos postais sobre quem se leva a sério, sobre a importância do detalhe, sobre o amor e o desamor, sobre a morte e a esperança, sobre o medo e a infância, sobre a vaidade e o vazio. 

Não me falta lenha para todos os dias querer falar contigo. 

Deixo o exercício nobre de pensar sobre a política para outros fóruns. 

2.

Porém, deixa-me que te peça… 

… sabendo que temos uma relação próxima, que me ouves mesmo que não concordes muitas vezes, que me ouves mesmo sabendo que não penso como tu ou que sou a tua alma gémea. 

De uma maneira ou de outra, tratamo-nos como amigos. 

Não me importa que sejas de esquerda ou de direita, desde que a tua esquerda ou direita consiga fazer pontes com quem não pensa como tu. 

Não me importa que sejas do Sporting, Benfica ou Porto, desde que possamos ir à bola juntos. 

Não me importa o quanto estás zangado ou zangada com o país, desde que isso não signifique desistência ou ressentimento.

3.

Quero pedir-te para ires votar no domingo. 

Faz isso pelos comunistas que tombaram no combate contra a ditadura, pelos que deram o melhor das suas vidas ou morreram nas prisões de Salazar. 

Mas faz isso também por Francisco Sá Carneiro que não poderia ter vivido o grande amor da sua vida se não existisse liberdade e democracia. 

Vai votar no domingo por Mário Soares que viveu longos anos sem ver os filhos, que nasceu de boas famílias e abdicou do conforto de uma vida mansa para perseguir a utopia. 

Mas faz isso também por Freitas do Amaral ou Adelino Amaro da Costa que foram referências de tolerância e de respeito por uma democracia - cristã que hoje quase já não existe. 

Faz isso pelos quatro portugueses que morreram no dia 25 de Abril. Saíram de casa para festejar o fim da ditadura, mas não chegaram a ver o anoitecer de um dia que achavam iria ser o mais feliz das suas vidas.

Sai de casa e vota. 

Onde quiseres, mas vota. 

Faz isso por Salgueiro Maia que nunca quis nada em troca. E pelos capitães que arriscaram a vida naquela madrugada. 

Mas faz também por Gonçalo Ribeiro Teles e António Guterres, por José Saramago e Agustina, por Siza Vieira e Paula Rego, por Tolentino de Mendonça e Eduardo Lourenço, por Ruy de Carvalho e Eunice… 

Faz a cruz na democracia e na liberdade. 

Acredita em Portugal, acredita e faz a tua parte. 

Não deixes aos outros, aos ressentidos, aos vingativos, aos de maus pensamentos, a possibilidade de decidirem por quem respeita o outro em todas as circunstâncias. 

Encontramo-nos no domingo, bebemos um café e damos um abraço.

09 março 2024

.Nancy Vieira apresentação de Gente no B'Leza


África é grande e Cabo Verde, Guiné Bissau, Marrocos e África do Sul terão tantas diferenças como a Alemanha, Canadá, Japão ou Brasil.

A terra natal dela é Guiné Bissau.

Ontem Nancy Vieira encheu o palco do São Luís de alegria, ritmo, convívio e boa disposição; uma palavra para Amélia Muge que produziu este CD!

Chamado GENTE!

08 março 2024

- Crónica Feminina –


- Crónica Feminina –

Talvez se dê menos importância à mulher do que seja devido.

Ela não é só cuidado, tem nela uma força que vai para lá do corpo e 

da razão.

É quase natural a forma como se impõe sem medo na alma, tem 

força não musculada.

É pena só no dia de hoje, 08 de março, percebermos isso ou hoje 

damos-lhe mais importância, mas ELA é inspiração onde nós só 

somos expiração.

Nós e elas não estamos em luta, ela é superior ao ser humano, sem 

ela não existias.

Todos nós viemos, nascemos do corpo de uma mulher.

O homem apropriou-se do espaço público quando a mulher estava 

preocupada a cuidar dos futuros homens e mulheres. Ela é que cria 

igualdades

Há uma luta de géneros e gerações anterior aos nascimentos.

Só recentemente, a mulher ganhou um espaço envergonhado na 

política e com menos à-vontade masculina, têm mais treino!

Porquê? Porque há uma forma de ocupar o palco machista.

Ela é mais discreta, menos presunçosa.

Ela é o lugar que se aprende a dar ao outro.

Legislativas 2024: o que quer o LIVRE para as pessoas com deficiência?


Na verdadeira amizade, em que sou experimentado, dou-me mais ao meu amigo que o puxo para mim. Não só prefiro fazer-lhe bem a que ele mo faça mas ainda que ele o faça a si próprio a que mo faça; faz-me ele, então, o maior bem possível quando a si o faz. E se a sua ausência lhe for quer prazenteira quer útil, torna-se-me ela bem mais agradável que a sua presença; e de resto não é propriamente ausência se há meios de comunicarmos um com o outro. Tirei outrora partido e proveito do nosso afastamento. Em nos separando, melhor e mais amplamente entrávamos em posse da vida: ele vivia, fruía e via para mim, e eu para ele, mais plenamente que se ele estivesse presente. Uma parte de cada um de nós permanecia desocupada quando estávamos juntos: fundíamo-nos num só. A separação espacial tornava mais rica a união das nossas vontades. A insaciável fome da presença física denuncia uma certa fraqueza na fruição mútua das almas.

Michel de Montaigne

06 março 2024

Futuro és de novo o meu país LIVRE;


Futuro és de novo o meu país LIVRE; vejam a página (link) para não serem enganados!

— Porque apoiamos o LIVRE

Queremos regressar ao futuro. É preciso voltar a dar horizonte à política. Atravessar os ecrãs e as manchetes do dia seguinte e construir uma visão que junte o melhor de nós. Só com esperança, só com o ânimo que vem da esperança, poderemos vencer os discursos de ódio e as soluções passadistas.

Queremos mais e sabemos que esse “mais” não só é possível como é necessário. Esta nossa esperança é uma força, é uma inspiração, é uma exigência.

Queremos um Portugal mais justo e mais vivo: um Estado social fortalecido, que não se contente com mínimos, mas que crie condições para que cada um possa ser o máximo de si próprio.

Queremos trazer para os lugares de decisão uma visão ecológica, que não seja mero carimbo para momentos eleitorais, mas que se traduza numa ação real, quotidiana, transversal a todas áreas, de proteção do planeta e de cuidado para com a natureza.

Queremos um país positivo, ambicioso, onde a ciência, a educação, a cultura não sejam vistas como “custos”, mas como os “trunfos” que, de facto, são. Um país que ligue o conhecimento à vida e à economia real, e que consiga guardar os seus talentos para vencer na Europa e no mundo.

Nos cinquenta anos do 25 de Abril, queremos um país ainda mais Livre.




02 março 2024

Ajuda


 

‘A cidade de Lisboa está dividida em 24 freguesias agrupadas (…)

A freguesia da Ajuda foi uma das mantidas aquando da organização administrativa da cidade de Lisboa.’ (in Wikipédia, no dia de hoje, 02 de março de 24)

Ah, não era isto: este texto vai servir-se muito da Analogia como ajuda para se expressar.

Em todos os momentos do jogo há ajuda, é interventiva e interfere, pedindo licença, quase sempre: posso ajudar é uma expressão muito ouvida.

Desde o início ao fim, pelo meio e/ou nos intervalos, é quando se joga a vida que se ajuda.

Vivemos num clima de ajuda mútua; todas as personagens se enquadram no seu papel na peça ativa da vida, no filme vivido não se sabe, por vezes, se ajudamos ou somos ajudados; é a tal história da interdependência.

E as personagens, que somos nós, vivem/vivemos dando mais importância ou menos ao seu papel de ser mais ou menos egoístas e/ou altruístas, dar mais e/ou menos ajuda.

Desde o nascimento à morte.

Em qualquer situação que penses existe uma ajuda.

Seja ela feita como autoajuda ou para quem vive connosco.

Em todas as situações e rotinas, na vida, que pensas fazer.

Ajuda é uma palavra banal para definir o Amor que existe em todas as relações e acontecimentos no dia a dia.

Os bebés, recém-nascidos, velhotes precisam de mais ajuda, são mais dependentes e por vivermos numa sociedade onde existimos uns com/para os outros, ajudamos para combatermos as necessidades.

 

Não está mal distribuída a ajuda, há sempre muitas mãos a querer ajudar em qualquer lado: ajudar ajuda e a prestação de cuidados é feita, mesmo que não queiras, por inúmeras mãos, quando circulas em cadeira de rodas.

Não é consensual esta questão no meu staff, mas acho que podia ser bem pior.

Há que saber ser ajudado também, embora ganhes truques e formas de fazer particulares quando te tornes limitado.

É conhecido pelo meu staff de cuidadores que me devem trancar o pé esquerdo para levantar da cadeira de rodas.

Há pessoas com o dom de saber ajudar, e melhoram a vida!

Todos precisamos de ajuda e de ajudar, faz parte do jogo social esta interação: todos temos profissões que interagem com outras de que beneficiamos.

Todos precisamos de pão, leite, vegetais, frutas, carne e peixe e quem os cria clientes, todos precisamos de alimentação e dinheirinho para suster as necessidades.

O dinheiro e o mercado são das mais belas invenções do ser humano.

Todos precisamos da paz, do pão, da educação, da saúde e da habitação e com estas cinco palavrinhas apenas nascem cuidados e profissões.

Mães, pais, avós e avôs, amigos, familiares, colegas são parte de cada um dos grupos abaixo. Todos podem interagir e interagem uns com os outros.

A sociedade é móvel, dinâmica e comunicativa

Paz: PSP, GNR, BV…, seguranças.

Pão: mercadores, cozinheiros, merceeiros, etc.

Educação: professores, educadores, animadores, etc.

Saúde: auxiliares, enfermeiros, terapeutas, médicos, etc.

Habitação: Arquitetos, engenheiros, obreiros, etc.

Sociedades tão diferentes como a da Argentina, a do Canadá, a da Guiné, a de Portugal, do Vietname com mudanças assombrosas de pessoa para pessoa (internamente os feitios mudam hora a hora), de casa para casa, de divisão para divisão, de rua para rua, cidade para cidade, de país para país, de época para época mudam imenso.

A ajuda pode ser dada de muitas formas diferentes: a ajuda é um conceito muito lato e todos podem e devem participar na vida pública interagindo com os outros.

Usufruo mais de ajuda do que os outros desde que o automóvel foi surfar fora da estrada e posso dizer que a sociedade não está nada mal protegida desde o início.

Tornei-me resiliente, o que ajuda, é como um comprimido que deve ser tragado embebido em otimismo.

 Plátano – ambulância – hospital – hospital – hospital (centros clínicos - Fisioterapia, terapia ocupacional, terapia da fala, hidroterapia, hipoterapia, reiki e alternativas) – contactos com amigos – visitas que vêm abrandando até já não estar em perigo.

A ajuda tem sido intensa, por muitas mãos já passou este belo corpinho, muito amor. (isto soou muito mal…)

Foi um autoconhecimento do EU e de muitos que se tornaram mais próximos e entre eles: ‘iam visitar o Belo Adormecido!’, em matilha, quando estava em coma.

Iam ajudar: se não fosse esta Ajuda que me puxou para CÁ, tinha ficado LÁ!