02 março 2024

Ajuda


 

‘A cidade de Lisboa está dividida em 24 freguesias agrupadas (…)

A freguesia da Ajuda foi uma das mantidas aquando da organização administrativa da cidade de Lisboa.’ (in Wikipédia, no dia de hoje, 02 de março de 24)

Ah, não era isto: este texto vai servir-se muito da Analogia como ajuda para se expressar.

Em todos os momentos do jogo há ajuda, é interventiva e interfere, pedindo licença, quase sempre: posso ajudar é uma expressão muito ouvida.

Desde o início ao fim, pelo meio e/ou nos intervalos, é quando se joga a vida que se ajuda.

Vivemos num clima de ajuda mútua; todas as personagens se enquadram no seu papel na peça ativa da vida, no filme vivido não se sabe, por vezes, se ajudamos ou somos ajudados; é a tal história da interdependência.

E as personagens, que somos nós, vivem/vivemos dando mais importância ou menos ao seu papel de ser mais ou menos egoístas e/ou altruístas, dar mais e/ou menos ajuda.

Desde o nascimento à morte.

Em qualquer situação que penses existe uma ajuda.

Seja ela feita como autoajuda ou para quem vive connosco.

Em todas as situações e rotinas, na vida, que pensas fazer.

Ajuda é uma palavra banal para definir o Amor que existe em todas as relações e acontecimentos no dia a dia.

Os bebés, recém-nascidos, velhotes precisam de mais ajuda, são mais dependentes e por vivermos numa sociedade onde existimos uns com/para os outros, ajudamos para combatermos as necessidades.

 

Não está mal distribuída a ajuda, há sempre muitas mãos a querer ajudar em qualquer lado: ajudar ajuda e a prestação de cuidados é feita, mesmo que não queiras, por inúmeras mãos, quando circulas em cadeira de rodas.

Não é consensual esta questão no meu staff, mas acho que podia ser bem pior.

Há que saber ser ajudado também, embora ganhes truques e formas de fazer particulares quando te tornes limitado.

É conhecido pelo meu staff de cuidadores que me devem trancar o pé esquerdo para levantar da cadeira de rodas.

Há pessoas com o dom de saber ajudar, e melhoram a vida!

Todos precisamos de ajuda e de ajudar, faz parte do jogo social esta interação: todos temos profissões que interagem com outras de que beneficiamos.

Todos precisamos de pão, leite, vegetais, frutas, carne e peixe e quem os cria clientes, todos precisamos de alimentação e dinheirinho para suster as necessidades.

O dinheiro e o mercado são das mais belas invenções do ser humano.

Todos precisamos da paz, do pão, da educação, da saúde e da habitação e com estas cinco palavrinhas apenas nascem cuidados e profissões.

Mães, pais, avós e avôs, amigos, familiares, colegas são parte de cada um dos grupos abaixo. Todos podem interagir e interagem uns com os outros.

A sociedade é móvel, dinâmica e comunicativa

Paz: PSP, GNR, BV…, seguranças.

Pão: mercadores, cozinheiros, merceeiros, etc.

Educação: professores, educadores, animadores, etc.

Saúde: auxiliares, enfermeiros, terapeutas, médicos, etc.

Habitação: Arquitetos, engenheiros, obreiros, etc.

Sociedades tão diferentes como a da Argentina, a do Canadá, a da Guiné, a de Portugal, do Vietname com mudanças assombrosas de pessoa para pessoa (internamente os feitios mudam hora a hora), de casa para casa, de divisão para divisão, de rua para rua, cidade para cidade, de país para país, de época para época mudam imenso.

A ajuda pode ser dada de muitas formas diferentes: a ajuda é um conceito muito lato e todos podem e devem participar na vida pública interagindo com os outros.

Usufruo mais de ajuda do que os outros desde que o automóvel foi surfar fora da estrada e posso dizer que a sociedade não está nada mal protegida desde o início.

Tornei-me resiliente, o que ajuda, é como um comprimido que deve ser tragado embebido em otimismo.

 Plátano – ambulância – hospital – hospital – hospital (centros clínicos - Fisioterapia, terapia ocupacional, terapia da fala, hidroterapia, hipoterapia, reiki e alternativas) – contactos com amigos – visitas que vêm abrandando até já não estar em perigo.

A ajuda tem sido intensa, por muitas mãos já passou este belo corpinho, muito amor. (isto soou muito mal…)

Foi um autoconhecimento do EU e de muitos que se tornaram mais próximos e entre eles: ‘iam visitar o Belo Adormecido!’, em matilha, quando estava em coma.

Iam ajudar: se não fosse esta Ajuda que me puxou para CÁ, tinha ficado LÁ!

 


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