‘A cidade de Lisboa está dividida em
24 freguesias agrupadas (…)
A freguesia da Ajuda foi uma das mantidas aquando da organização
administrativa da cidade de Lisboa.’ (in Wikipédia, no dia de hoje, 02 de março
de 24)
Ah, não era isto: este texto vai servir-se muito da Analogia como ajuda
para se expressar.
Em todos os momentos do jogo há ajuda, é interventiva e interfere,
pedindo licença, quase sempre: posso ajudar é uma expressão muito
ouvida.
Desde o início ao fim, pelo meio e/ou nos intervalos, é quando se joga
a vida que se ajuda.
Vivemos num clima de ajuda mútua; todas as personagens se enquadram no
seu papel na peça ativa da vida, no filme vivido não se sabe, por vezes, se
ajudamos ou somos ajudados; é a tal história da interdependência.
E as personagens, que somos nós, vivem/vivemos dando mais importância
ou menos ao seu papel de ser mais ou menos egoístas e/ou altruístas, dar mais
e/ou menos ajuda.
Desde o nascimento à morte.
Em qualquer situação que penses existe uma ajuda.
Seja ela feita como autoajuda ou para quem vive connosco.
Em todas as situações e rotinas, na vida, que pensas fazer.
Ajuda é uma palavra banal para definir o Amor que existe em todas as
relações e acontecimentos no dia a dia.
Os bebés, recém-nascidos, velhotes precisam de mais ajuda, são mais
dependentes e por vivermos numa sociedade onde existimos uns com/para os
outros, ajudamos para combatermos as necessidades.
Não está mal distribuída a
ajuda, há sempre muitas mãos a querer ajudar em qualquer lado: ajudar ajuda e a
prestação de cuidados é feita, mesmo que não queiras, por inúmeras mãos,
quando circulas em cadeira de rodas.
Não é consensual esta questão
no meu staff, mas acho que podia ser bem pior.
Há que saber ser ajudado
também, embora ganhes truques e formas de fazer particulares quando te tornes
limitado.
É conhecido pelo meu staff de
cuidadores que me devem trancar o pé esquerdo para levantar da cadeira de
rodas.
Há pessoas com o dom de saber
ajudar, e melhoram a vida!
Todos precisamos de ajuda e de
ajudar, faz parte do jogo social esta interação: todos temos profissões que
interagem com outras de que beneficiamos.
Todos precisamos de pão,
leite, vegetais, frutas, carne e peixe e quem os cria clientes, todos
precisamos de alimentação e dinheirinho para suster as necessidades.
O dinheiro e o mercado são das
mais belas invenções do ser humano.
Todos precisamos da paz, do
pão, da educação, da saúde e da habitação e com estas cinco palavrinhas apenas
nascem cuidados e profissões.
Mães, pais, avós e avôs,
amigos, familiares, colegas são parte de cada um dos grupos abaixo. Todos podem
interagir e interagem uns com os outros.
A sociedade é móvel, dinâmica
e comunicativa
Paz: PSP, GNR, BV…,
seguranças.
Pão: mercadores, cozinheiros,
merceeiros, etc.
Educação: professores,
educadores, animadores, etc.
Saúde: auxiliares,
enfermeiros, terapeutas, médicos, etc.
Habitação: Arquitetos,
engenheiros, obreiros, etc.
Sociedades tão diferentes como
a da Argentina, a do Canadá, a da Guiné, a de Portugal, do Vietname com
mudanças assombrosas de pessoa para pessoa (internamente os feitios mudam hora
a hora), de casa para casa, de divisão para divisão, de rua para rua, cidade
para cidade, de país para país, de época para época mudam imenso.
A ajuda pode ser dada de
muitas formas diferentes: a ajuda é um conceito muito lato e todos podem e
devem participar na vida pública interagindo com os outros.
Usufruo mais de ajuda do que
os outros desde que o automóvel foi surfar fora da estrada e posso dizer que a
sociedade não está nada mal protegida desde o início.
Tornei-me resiliente, o que
ajuda, é como um comprimido que deve ser tragado embebido em otimismo.
Plátano – ambulância – hospital – hospital –
hospital (centros clínicos - Fisioterapia, terapia ocupacional, terapia da
fala, hidroterapia, hipoterapia, reiki e alternativas) – contactos com
amigos – visitas que vêm abrandando até já não estar em perigo.
A ajuda tem sido intensa, por
muitas mãos já passou este belo corpinho, muito amor. (isto
soou muito mal…)
Foi um autoconhecimento do EU
e de muitos que se tornaram mais próximos e entre eles: ‘iam visitar o Belo
Adormecido!’, em matilha, quando estava em coma.
Iam ajudar: se não fosse esta
Ajuda que me puxou para CÁ, tinha ficado LÁ!
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