26 fevereiro 2010

meto-me em causa

Quando a janela se fecha e se transforma num ovo
Ou se desfaz em estilhaços de céu azul e magenta
E o meu olhar tem razões que o coração não frequenta
Por favor diz-me quem és tu, de novo?

Quando o teu cheiro me leva às esquinas do vislumbre
E toda a verdade em ti é coisa incerta e tão vasta
Quem sou eu para negar que a tua presença me arrasta?
Quem és tu, na imensidão do deslumbre?

As redes são passageiras, as arquitecturas da fuga
De toda a água que corre, de todo o vento que passa
Quando uma teia se rasga ergo à lua a minha taça
E vejo nascer no espelho mais uma ruga

Quando o tecto se escancara e se confunde com a lua
A apontar-me o caminho melhor do que qualquer estrela
Ninguém me faz duvidar que foste sempre a mais bela
Por favor, diz-me que és alguém, de novo?

Quando a janela se fecha e se transforma num ovo
Ou se desfaz em estilhaços de céu azul e magenta
E o meu olhar tem razões que o coração não frequenta
Por favor diz-me quem és tu, de novo?


jorginho das palmas - http://www.youtube.com/watch?v=0GNMYi0kNtM&NR=1


Quem és tu de novo... pois, pergunta recorrente: de novo, quem és tu rapaz?
Sou um viajante no tempo e no espaço... hoje e aqui, ali, por aí!
Ontem, hoje, amanhã... passado, presente, futuro... ontem, hoje, amanhã!
Acho mesmo que tudo está feito para triunfar, ganhar, vencer, acabar num FIM!

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