Era uma vez um assobio.
Tiroliro piiiu piiiu piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiuuuu.
Este texto pretende pôr a assobiar toda a gente assobiar
onde estiver.
Atrevam-se a solarem.
Está calor.
Agosto de 2013 nunca existiu, está por ser pintado.
Olha-me este gajo!!!
Deves pensar que nós temos a idade dele.
Que basta carregar num botão e clap clap: um assobio, pior:
pede as músicas e tudo.
pede as músicas e tudo.
Agosto de 13 está por falhar, desafinar:
‘Falho, falho de novo, volto a tentar, de cada vez que
falho, falho melhor!’
(Samuel Beckett,
Dublin, 13 de Abril de 1906 — Paris, 22 de Dezembro de 1989, foi um dramaturgo
e escritor irlandês)
A ideia de falha como ganho não é evidente, falhar não é bom
se não pensares que todos falhamos e ‘falhar é humano’, ou a ideia de falha é
como criar alicerces para erguer um edifício, a imagem de abrir um buraco onde
vai nascer algo.
'curti a forma abissal como falhei ontem', ninguém diz isto mas... ninguém curte falhar, estou a tentar convencer-vos que falhar é a única forma de melhorar.
Falhar é forma de aprender.
Errar num ditado ou uma composição na escola primária
ensina-nos a querer dar menos erros e a escrever melhor para compores os teus
textos, em autonomia, sem a professora.
Ninguém falha um assobio, ainda por cima, sozinhos…
Todos começamos por não saber nada e o mais natural é quando
tentamos errarmos, tentamos de novo, falhamos melhor e com menos erros, vamos
aperfeiçoando.
E ao observar novas formas de falhar melhoramos enquanto
sociedade, a história pretende funcionar como leitura do tempo, nos mais
diferentes domínios (coisas tão diversas como exs.: a música, a pesca, a
deficiência, em tudo há que encontrar novas formas de fazer e novas formas de
falhar).
Neste texto há por certo erros, falhas.
Desde que nos lembramos cada um e cada povo e a ‘família
humana’ tentamos ir tentando fazer coisas diferentes e melhorando.
DO-RE-MI-FA-SOL-LA-SI-DOOO PIIIIUUU!
DÓravante vamos começar devagarinho e em crescendo o hino,
mãos ao peito, levantem os queixos, ‘Heróis do maaar, piu piuuu’ um não está
ninguém a ver e se estiver 2 mins de dueto… passa-se este gajooo!
REpito vamos assobiar, em assobio ninguém desafina e alivia
a alma, experimenta/em!
MIstifico a ideia: uma Assovio ou assobio é a produção de
som de altura definida a partir da expiração constante através da boca. O ar
pode ser direcionado pela língua, lábios, dentes ou dedos para criar a
turbulência necessária à geração do som. A boca serve como caixa-de-ressonância
para reforçar o som resultante, atuando como um ressonador de Helmholtz. O
assovio pode também ser produzido utilizando as mãos como caixa-de-ressonância.
(in wikipedia no dia 09.08.13)
FAçam como eu, encho o peito de ar, as bochechas, lábios à
frente, shhh… Não consigo assobiar. Acreditem que estava concentrado mas não
tenho força, snif, snif, olha mais uma razão para assobiarem, eu quero e não
consigo, vocês podem e conseguem… PIIIUUU!!!
SOLtem o ar, expirem, ‘as pombinhas da catrinaaa’.
LAmento não conseguir participar no concerto, SINTRA on
fireee…
SIntam o ambiente…
DO corpo vosso instrumento.
Tenho um TCE
(Traumatismo Craneo-Encefálico) desde 18 de Novembro de 2006 e desde então ele
tornou-se meu íntimo: não falo nem ando bem (ando de cadeira de rodas, tripé em
distâncias mais curtas, mas vou correr, asseguro; não falo bem mas digo vogais
de uma forma invejável e se estivermos atento, vocês e eu solta-se poesia…
também não consigo assobiar…).
Outra música?
‘Grândola’?
‘Em cada esquina um amigo, em cada rosto igualdade!’ ‘piuuu
piu piu piu! Piuuu piu piu!.
Parecem pássaros, desculpem a ideia mas achei giro imaginar
um grupo ou alguém a solo a assobiar.
Eu achava giro que me pedissem para fazer disparates, isto é
perigoso: vocês não me conhecem de lado nenhum, só sabem que um miúdo amigo da
DUDE, é ela!!!, vos pede para assobiarem a ‘marcha nupcial’.
e é divertido... pensem no que quiserem e piriripiripipi...
e é divertido... pensem no que quiserem e piriripiripipi...
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