Era uma vez uma política
Acreditava que para ser bom a sê-lo era importante a vida cheia que fizera (já era cinquentona...), acreditava que para se ser boa servidora da POLIS tinha que se ter passado por várias etapas, integrado vários grupos, andado de transportes públicos, frequentar escolas públicas, festivais, universidades, manifestações, trabalhar para a comunidade: era preciso ter vivido antes para se sentir a sociedade e o que era ser-se povo!
Queria criar um Espírito de comunidade voluntária, de ajuda um ao outro numa sociedade de gente diferente mas que nasce e morre, vive uns com os outros, sente, chora, ri, tem saudades, olha, ouve, tacteia, saboreia e vive
Acreditava muito no Ser-se Pessoa de uma forma ingénua, algo naif!
Era homossexual e acreditava no poder do feminismo enquanto forma moderna de fazer política, era um grande desafio ser mulher e homossexual num mundo machista e homofóbico!!!
Era séria e empenhada, queria construir uma sociedade mais justa para todas as pessoas: brancos, negros, morenos; protestantes, muçulmanos, católicos, ateus; homossexuais e heterossexuais.
Se fosse fácil não tinha piada!
Confiava numa sociedade construída por todos e para todos, de participação e de exemplo, de actividade diária!
Acreditava no Optimismo como forma de construção de um mundo melhor: 'É melhor ser alegre que ser triste, Alegria é a melhor coisa que existe, É assim como a luz no coração (...)' E todos tinham que participar na construção de um mundo melhor!
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