08 fevereiro 2020

Jogo do tempo



Cinema Paradiso Original Trailer (1988)

Volta e meia fala-se nele cá em casa: no cinema Paradiso é usual fazer tudo!

Dormir, fazer barulho, rir, chorar, bocejar, mijar, VIVER!

Lembrava-me da criança Toto (de Salvatore) e do seu sorriso, do amigo projeccionista Alfredo, da relação de cumplicidade entre eles e do cinema Paradiso; sabia que era um filme mítico mas não me lembrava do enredo e da paz que passa aquela amizade.

É daqueles filmes que nos melhora: para ver e rever, ver e rever muitas vezes, não perde actualidade!!!

Foi mágico reencontrar um tempo, feito em 1988, sobre 1980; realizado há 32 anos, sobre uma história bonita passada há 40 anos na  Sicília, assim:

Salvatore Di Vitta, um reconhecido cineasta italiano, recebe um telefonema inesperado da sua mãe na Sicília, onde nasceu e cresceu, que lhe dá a conhecer a morte de Alfredo, o projeccionista local que deixava Totó - o diminutivo por qual Salvatore era conhecido - ver todos os filmes que passavam pelo Cinema Paraíso. De alguma forma, Alfredo ocupou o papel de pai de Totó, desaparecido durante a II Guerra, e ofereceu-lhe um mundo de magia que era o seu acolhedor refúgio naqueles dias e que, mais tarde, viria a ser o seu próprio mundo. Agora, Totó tem de voltar à sua terra natal para enterrar o homem que determinou a sua vida e receber o seu último legado. "Cinema Paraíso", de Giuseppe Tornatore, é um dos bastiões do cinema italiano: conquistou em Cannes o Prémio Especial do Júri e a Academia de Hollywood escolheu-o como o melhor filme de língua estrangeira. Um filme nostálgico que encerra uma emotiva homenagem à Sétima Arte.

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