Unal é uma aldeia de produtores de arroz cujos habitantes tiveram um papel decisivo na luta de libertação da Guiné-Bissau contra o colonialismo português. Foram os primeiros a envolver-se na revolta armada, mobilizando os seus espíritos ancestrais para a guerrilha. Ainda hoje, cada gesto do ciclo do arroz está assombrado por memórias da guerra. Um trauma inscrito nos rituais, corpos, paisagens e música tecno actuais. Uma imersão numa mistura de formas religiosas e agitação política, onde veteranos de guerra convivem com jovens irrequietos, reivindicando o seu futuro na Guiné-Bissau contemporânea.
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