24 novembro 2025

tudo é política, até eleições


Dos debates aos comentários

Os comentadores mostram, mesmo se não têm consciência disso, o estado de exasperação do discurso político. São convocados por um vazio que lhes coube em jeito de missão preencher.



1. cognome: o  que não é daqui
António José Seguro (63) é um derrotado do PS de quem fez sabática, é melhor por carreira partidária que muitos dos outros. Mas fica aquém, não é suficiente. Sabe da poda e talvez fosse melhor não saber tanto porque as coisas mudam.

2. cognome: o SR. Comandante 
Gouveia e Melo (65): é o militar de serviço, tendo a favor e contra todas as características da função, não há muito mais a dizer sobre ele.

3. cognome: o cá de casa
Marques Mendes (68): tem um currículo parecido com o cessante Marcelo. advogado, politico do PSD e comentador. Têm escola partidária. Moderado e bem treinado, sem querer ligações ao governo (PSD); conselheiro de estado há 15 anos.

4. cognome: o fanfarrão.
Aparece em todo o lado a tentar que se note.
É como alguém, mau aluno, idiota, que vai para as aulas e fica nas mesas detrás a fazer barulho até que o mandem para a rua.
Destrói ideias dos outros porque sim.
Está com falta que gostem dele, ninguém gosta dele. Facilidade em fazer inimigos, André Ventura (42): a extrema direita reergue-se nele. É um puto entre crescidos, não tem grande pensamento, se não dizer mal e deitar abaixo os adversários. CHEGA deste gajo, nas legislativas teve de norte a sul nos cartazes para as câmaras.
Não é possível conversar, debater com ele, que filho horrível o Ventura deve ter sido.
Pobres pais ou é preciso técnica para conceber aquele animal.

5. cognome: a mudança: (Jorge Pinto), o meu eleito!

Este renovador (anti conservação) é mesmo fixe, inteligente, tranquilo e vê além do aqui e agora.

Tem qualquer coisa de novo que ilumina, vê à frente: se não votarmos nele é que não é mesmo possível...

A experiência nas temporadas vividas lá por fora com possibilidade de trazer trunfos que reconheceu para o nosso país.

É uma revelação socialista subaproveitada.

O que tem coisas boas e menos más: vês o mundo vazio, sem os erros e as qualidades. Vê como um filósofo que vê pela primeira vez. 

Jorge Pinto é um puto (38) giro nas ideias abertas de um partido recente de esquerda, o Livre. E é deputado na Assembleia da República eleito pelo distrito do Porto. Talvez votar  nele seja desperdício de votos; é esperança! 

Após o debate ante a arrogância do Cotrim de Figueiredo teve um notável desempenho, apareceu muito bem. Tem dado cartas, já falta pouco.

6. cognome: o Comuna
António José Filipe (62) é uma cara conhecida e experiente do PCP, a esquerda não se unir cria medos na dispersão dos votos.

7. cognome: a postura que ataca
José Cotrim de Figueiredo (64) é a cara arrogante e elegante da Iniciativa Liberal e Eurodeputado (não sabemos como é possível), de direita, muito apologista de que os mercados é que devem liderar.

8. cognome: a força feminina
Catarina Martins (52) é a única mulher (que joga a favor dela e contra o nosso país) e Euro deputada (não sabemos como é possível) pelo Bloco de Esquerda. 
É inteligente e tem tarimba, não é qualquer galaró que lhe faz frente.

É importante haver um contrabalanço entre PR e governo: - PR de esquerda para governo de direita e PR de esquerda para governo de direita.
Dava-nos jeito que ganhasse alguém da esquerda para fazer o contraponto. 
Os comentadores a dar notas são horríveis; muda-se de canal e parece que estiveram a ver debates diferentes.

O Jorge Pinto é o melhor e tem a qualidade de ser novo!
Nenhum dos outros se compara em qualidade!

1 comentário:

Clara Belo disse...

Eu já tinha decidido em quem votar, até que um primo meu me disse que estava a ser egoísta, mantendo a esquerda dividida. Agora estou indecisa entre Jorge Pinto e António José Seguro. Voto de convicção ou voto útil?