29 janeiro 2012

preciso de ti raposa

sei, por esta experiência, como mts vezes, mudar um pouco o espaço e o tempo com pessoas (ter cá os tios semanalmente) e outras formas de ser e de estar pode ser estimulante e faz falta.

coisas banais para o cidadão comum, esse, o eficiente, serão vistas com outro olhar e sabor por uma qualquer pessoa limitada num espaço e tempo algo fechada do mundo, esse, o deficiente.

a sociedade ganhou novas carências e, por consequência, novas formas de fazer e ser eficiente.

ver os problemas é espreitar soluções.

novas mobilidades.

as ciências sociais foram às naturais olhar e perceberam que funcionavam de uma forma social e que, muitas vezes, isso não era tido em conta.

individual vs social!

'cada caso é um caso' gritou-se alto!

surgiu a ideia de perfeição.

limaram-se arestas, deu-se lugar ao outro, ao fazer diferente, ganhou força o corpo, corrigiu-se a alma.

durante muito tempo andava por onde queria e com quem queria, como queria; não me dava conta dessa liberdade.

agora sinto falta de, por exemplo, passear sozinho.

de estar sozinho.

mesmo se sinto falta de estar de forma diferente com o outro, contigo, faz-me falta falar bem, não quero que tenham pena de mim, 'coitadinho' não vou ser nunca!

nunca pensei que 'isto' podia ter sido de outra forma, 'não se deve chorar sobre o leite derramado'

a arte está em valorizar o que se tem e não chorar pelo que não temos.

e tenho tanta coisa o que valorizar.

bem mais, do que me falta e do que me queixar.

arranjar novas formas de existir.

de estar!

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