"Eu quero acompanhar o meu cantar vagabundo de todos aqueles que velam pela alegria no mundo" (caetano veloso)
13 outubro 2012
banal vs raro
Qd era miúdo e ia ao restaurante, fosse ele qual fosse, pedia um bitoque.
Mais tarde comecei a perceber que o de vaca era mais raro e melhor que o de porco.
Dps cresci, envelheci, amadureci e comecei a perceber que andava a perder piteus.
Bitoque era banal, havia em todo o lado.
Aqui na zona, por exemplo, perto do mar, era inteligente provar o peixe, que era bom.
Havia certas coisas especiais.
Não se vai aos pastéis de belém comer bolas de berlim.
Bolas de berlim há em todo o lado, pastéis de nata de belém só em belém.
Talvez importe salientar/dar importância ao que é raro e aproveitar isso.
Diferencia-lo do banal.
Ter pais todos temos, é banal ter um pai e uma mãe mas todos achamos especiais os nossos pais, são raros.
sabe bem quem já não tem pais do que falo.
Há expressões que pq gostamos mt de dizer e ouvir, sentir devemos tornar raras.
Não dizer 'amo-te' a non importe qui.
Dizemos amo-te de forma rara e não de cada vez que entramos num café: 'ola, bom dia, amo-te' ao empregado do bar.
Tenho tido uma má experiência com o dizer gosto de ti a alguém, perde valor banalizar uma expressão que não deve ser fácil de empregar.
gostar de muita gente é bom, ser gostado também.
o 'com o mal dos outros posso eu bem' é das piores formas de existir, vivemos com o outro e devemos ter interesse em fazer nascer sorrisos neles.
é das melhores formas de egoísmo, o altruísmo.
É especial qd fazem por nós algo raro.
Perde valor qd descobrimos que é banal o gesto e não somos especiais.
fazermos especial o outro faz-nos bem, torna-nos especiais, somos raros e não banais, talvez quando seja banal fazer o bem perca interesse, não sei, vamos ver!
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