a rotina: criar hábitos:
fazer as mesmas coisas da mesma maneira, criar ritos é o que nos permite inovar uma vez por outra, manter ritos.
dormir: sonhar sempre mas sempre sonhos diferentes.
comer, cozinhar sempre com regras (horas, refeições,: pelo menos duas diárias, almoço e jantar!): comer sempre e sempre receitas iguais mas nunca repetidas.
andar: depois de um passo vem o outro!
falar: implica regras para te perceberem o registro: línguas com a sua gramática, hábitos de repetir.
há por aí a mania de dizer mal da rotina, de repetir, do hábito!
mantemos o que nos mantém, sabe bem, voltamos onde nos sentimos bem e com quem nos sentimos bem.
'gostei muito de te ver!'
numa conversa, hoje, de
manhã, esta frase poderia ser dita num corredor de hospital, grande e largo, a vinte
pessoas diferentes (mulheres, homens, crianças, jovens, adultos, idosos, ...) como um politíco nas feiras em altura das eleições.
dizia aquela frase com ar de que parecia-me sempre engano quando diziam isso...
estive a sentir as mãos dela nas minhas, como namorados. eram mãos vividas (tenho o mito que há muita coisa boa que se passa em caricías: ensinam!) que me ensinaram esta frase:
'olhar sempre para a frente, queixo erguido!'
dito por qualquer pessoa pareceria banal mas dito por uma senhora de 89 anos a festejar os 61 do filho ganha importância.
gostei muito de A ver à senhora de 89 anos hoje, desdi-se a minha opinião matinal: depende de quem é dita, quando e porquê!
nota posterior:
continuo a achar que esta frase não soa natural!
diz-se a toda a gente e toda a gente a dirá.
'gostei muito de te ver!', sente-se, não se diz...
gostei mas não o disse, ela sentiu!!!
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