Palavras que não dizem nada
Ecoam balofas
Caem quase surdas, íntimas da praça pública
Alheias a quem as diz,
A quem as fala, canta, saboreia.
Pinta e olha.
São socialistas.
Não são de ninguém e são de todas as famílias
Femininas e masculinas.
São do mundo, recém nascidas.
São plurais, reais.
Livres.
Transparecem dores, falhas na respiração ofegantes,
Que expiram e transpiram.
Afunila serenidades que acalmam cores
Redemoinho assombreado que estilhaça brasas acesas e incandescentes.
Serenos planaltos que acorrentam os rios marejando.
Também são coloridas: verdes, vermelhas, azuis, roxas, lilases e amarelas.
Brancas e Negras, Cinzentas.
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