"Eu quero acompanhar o meu cantar vagabundo de todos aqueles que velam pela alegria no mundo" (caetano veloso)
17 outubro 2025
My Conversation with Marc Maron | WTF Podcast
15 outubro 2025
somos todos burlões: é um gosto!
Há um
mundo ficcional dentro de cada um de nós, um mundo habitual de espaços e
passos, momentos movimentos emoções e palavras. Temos pessoas em nós
mesmos que inventar e ficcionar, pessoas que existem. Os sonhos são criados com
alusões ao passado e despertares de futuros em aberto, por fechar e concluir.
Temos a responsabilidade
(parecia tudo muito bonito não era!?) de criar mundos melhores para nós e para
os outros. E (é engraçado) inventar, fazer acreditar na viagem; sermos
realizadores ou escritores burlões: caracterizar para onde queremos ir e voar em
novos amanhãs por inventar.
Temos,
à nossa disposição um leque de atores com quem estamos habituados a ser movidos
e ideias a pensar a serem estimuladas.
Inventávamos
provérbios, nos tempos modernos por WhatsApp:
A Sónia
‘tornava as suas fragilidades em aprendizagens’ e
ganhava nisso confiança. Estivera na conversa com a amiga Teresa que estava
reformada e era professora e força ganha no telefonema, na conversa que nutria as
duas.
A tia
Isabel partira o braço e não lhe faltava movimento à volta por entre o
Diogo, o Jorge e o Francisco. Quem o avisara fora a Sylvia era a sobrinha bem
prática, entre outras coisas, muito mais que uma auxiliar e tinha energia quase sem querer. A sua atividade era um monólogo que ligava todos as outras
ficções.
O treinador principal pela primeira vez, um mister
na gíria futebolística dissera ‘ainda não começou o campeonato e
temos uma equipa fraquinha’; ‘ora essa, o futebol é, como qualquer desafio,
muito o momento e tens de criar neles a ficção que podem ganhar todos os jogos
se tiverem vontade e carácter’; ‘pois, tens razão, este pessimismo nem parece
meu, perder antes do jogo começar.
O afilhado
Miguel deixara o convite por escrito, já falado oralmente ‘Querido ZM,
para celebrar os 44 gostava de juntar alguns amigos num jantar tranquilo este
sábado dia 18 às 20h no restaurante no mercado. Posso contar convosco? Abraço’
Claro
que sim querido afilhado, comigo e com a mãe e amiga Teresa tinha sido a
resposta matinal.
Olá,
Zé Maria, estás bom? No outro dia disseste no nosso grupo de primos que
gostavas de arranjar uma ocupação profissional. Envio-te este encontro / feira
de emprego na universidade nova Sbe. E promovida por uma amiga
minha que me enviou e sugeriu que tu fosses. Acho que
era uma boa para ti. Vou dar conhecimento a tua mãe para te ajudar na logística
da ida. Grande abraço
Assim enfrentava
o mundo com suas ficções e invenções.
Não
sei se a ideia de que o mundo real era uma burla o alegrava.
Estavam
no meu WhatsApp estes indivíduos e começaram a falar uns com os outros como que por magia: a Sónia, a Sylvia, a Isabel, a Teresa, os Miguéis e eu.
Isabel:
As coisas às vezes acontecem não é porque queremos, não sabemos porquê, vou
muito bem a andar, de repente tropeças não tens onde te amparar e depois
fica-se numa situação sem podermos: parti um braço. Já não tenho como dizer mais.
Eu: E
esse 'não saber porquê" é que é mágico. Sylvia: eu queria ver se achavas
mágico ter o braço com gesso agarrado ao peito!?
Eu: Se
soubéssemos tudo e tivéssemos tudo controlado era mais aborrecido! Assim ficas
com mais histórias giras para contar. E podes vir connosco ao encontro que o
primo Miguel falou?
Miguel: faz falta ao mundo quem se empregue!
A Isabel indignada: eu!? Acha?
Universidades novas em Carcavelos, estou muito bem onde estou, na creche, que
já trabalhei muito, com muito movimento à volta…
Sónia a rir: Zé, isso é para nós, gente mais nova que temos idade para tornar as nossas fragilidades em aprendizagens, a tua tia já encontrou o seu ninho.
Sylvia sempre hiper realista: achas que ela agora que encontrou o emprego de sonho perto de casa ia para longe?
Pedro com ar maduro e culto, mão a segurar no queixo: é o
que digo sempre aos meus miúdos; vamos para a guerra com as armas que temos.
Miguel: hrumpf, o mundo não é uma guerra
Pedro: foi uma analogia mal
encontrada, mais em voga, desafio.
Teresa:
às vezes, no nosso mundo os desafios são muito desequilibrados com combates
no WhatsApp entre gente analfabeta. É engraçado como atualmente quem é
analfabeto, não sabe escrever está muito mal servido para viver.
Pedro:
é bem pior, que ser anão. Diz, encolhendo os ombros…
Miguel: está tudo associado, quem, não sabe ler, normalmente não tem emprego.
Sylvia, realista: não há falta de pontos negativos nesta vida, neste telemóvel
Zé Maria: ouch, o meu telemóvel não é negativo, normalmente,
tem dias de manhã ao acordar horríveis, mas vocês são animados a maior parte do
tempo e não está tão desequilibrado como isso. Para um nascimento, há sempre
uma morte e cada ferida tem uma crosta, e lágrimas têm sorrisos.
Amanhã
há sempre um sol que nasce.
Começam todos a vibrar e acaba a conversa: estou? Bom dia, Samuel,
como vai isso?
10 outubro 2025
o ILCN tem dias que parece um Freak Show
Ir ao ILCN é como ir visitar amigos, hoje o pedacinho com a Maria foi bem fixe mas pensei depois que os países não estão num quadro de valores, numa hierarquia.
inesperado
Tornou-se impulsionador para a minha vontade e BORA LÁ, pegou num texto meu e deu-lhe corpo de livro.
24 setembro 2025
05 setembro 2025
alternando a inclusão
escrever para o altruísmo, para ti
10 agosto 2025
PROVAVELMENTE NÃO SERÁ NADA DO QUE PENSASTE ANTES DE O LER.
Faço
o contrário do que critico.
Se
escrever palavras, ideias e textos é comum.
Se
nascem olhares e boa energia em tudo.
Tudo
pode ser celebrado e raramente o é.
Porquê
falar do comum, do que é habitual.
Se
não nos surpreende!?
Se
o bem é natural para quê divulgá-lo?
Um
concerto de música boa pode ser escutado.
E o
computador pode ser polo de comunicações.
Porquê
reforçar o mal constantemente!?
Torna-lo
presente é dizer, falar nele.
Isso
torna-o menos forte!?
Acho
que apenas valoriza os momentos maus.
Não
os torna bons.
Façamos
por tornar habituais e banais os passos que andam.
E as
palavras que falam.
Talvez
não tudo mas há muita coisa por aí que é mágica e não é dita.
Não
é pensada.
Cada
nascimento.
Cada
vida que nasce, corre e sorri.
Cada
sonho.
Cada
acordar.
Cada
adormecer.
Cada
refeição, cada garfada, cada gosto.
Cada
olhar.
Cada
arrepio.
Cada
gesto, cada impulso.
Cada
memória de ontem transmite novos amanhãs.
Soltar
palavras é fácil, mas discorrer pensamentos delas é complicado.
Falar
bem não é tão fácil como isso.
É preciso
respirar.
Articular.
Gerir
as regras da gramática.
E pensar.
Amar
é quase natural nas humanas
Nelas
é o começo.
Eles
precisam de um empurrão.
Em
cada ser há diferenças, não só no género.
Há
muita qualidade por aí que não é dita, nem escrita.
Este
é um bom tema de conversa para gerar otimismos e comunhões.
11 junho 2025
Discurso completo de Lídia Jorge no Dia de Portugal 10 Junho 2025
09 junho 2025
03 junho 2025
parte de mim
Esta parte, aquela parte
Parte de mim não sabe
O que queria saber mais.
Não sabe onde procurar
Nem o quê
Nem porquê
Mas grande parte
Está insatisfeita com quem é
Nessa insatisfação cria confiança
Na procura do melhor
Que vai encontrar e melhorar
Mas também realizada com quem já sou
Parte de mim acredita no amanhã melhor
Parte de mim no ontem de onde veio
Tenho outra parte ainda na dúvida
Pode ir voando ao vento
Contra quem virá
Desviando
E acariciando
Fazendo das costas como um ninho
Onde criar vida e gerar sementes
A favor da crença nos amigos
E na palavra sábia
Confia que o olhar
Transmite novas energias
Também pode ser naïve
Como qualquer palavra
Ao vento é estéril
Parte de mim anseia pelo futuro
Outra parte tem saudades do passado
Outra quer só descansar
Parar quieto
E voar ao vento
Parte de mim continua sem saber.
01 junho 2025
15-Érase una vez
20 maio 2025
A Máquina de Ganhar Eleições
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Pensar fora da caixa dói muito |
14 maio 2025
13 maio 2025
Porque deves votar Livre!?
09 maio 2025
Habemus Papa: Leão XIV
Formado em
Matemática, Divindade e
Direito Canónico
Nascido a 14 de setembro de 1955, em Chicago, no estado norte-americano do Illinois, Prevost entrou no noviciado da Ordem de Santo Agostinho em 1977.
Elevado a bispo em 2015
no Peru
Em 1999, voltou a Chicago e foi eleito prior provincial na arquidiocese da cidade. Dois anos e meio depois, foi eleito prior geral dos agostinianos e cumpriu dois mandatos até 2013. No ano seguinte, voltou ao Peru quando o Papa Francisco o nomeou administrador apostólico da diocese de Chiclayo, onde viria a ser elevado a bispo em 2015.
25 abril 2025
votem no Livre porque ar fresco é preciso
Livre afirma que a celebração "não se adia" e apela ao voto num "momento ameaçador"
"A celebração do 25 de Abril não se cancela, não se adia. A liberdade não se festeja com reservas, muito pelo contrario, festeja-se de forma plena juntos e juntas", defendeu a também líder parlamentar do Livre, que falava na sessão solene comemorativa do 51.º aniversário da Revolução dos Cravos e do cinquentenário das primeiras eleições livres, para a Assembleia Constituinte.
Este reparo da dirigente do Livre surge depois de o Governo ter aprovado, na quinta-feira, o decreto que declarou três dias de luto nacional pela morte do Papa Francisco, a cumprir até sábado.
Nessa ocasião, o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, anunciou que o Governo cancelou toda a "agenda festiva" e adiou as celebrações relativas ao 25 de Abril, alegando que o luto nacional pelo Papa Francisco implica reserva nas comemorações, decisão que mereceu críticas de alguns partidos à esquerda.
Numa intervenção na qual lembrou Celeste Caeiro, a mulher que deu nome à Revolução dos Cravos ao distribuí-los pelos militares nas ruas, Isabel Mendes Lopes realçou que "é destas ações, planeadas ou por acaso, individuais ou coletivas, que a História se vai fazendo" e fez um apelo ao voto.
"Nesta altura em que tanto à nossa volta parece tão ameaçador, é mesmo importante termos noção do momento que estamos a viver. O momento é mesmo ameaçador. A História mostra-nos como é tão fácil cair em ditadura, como é fácil quem quer usar o poder para si tomar conta do poder, mesmo quando os sinais estão todos lá", alertou.
A líder do Livre salientou que "os sinais estão todos aí", dentro e fora de Portugal, enumerando "o discurso de ódio, o atacar das instituições democráticas, o descrédito da política, o ataque a imprensa e aos jornalistas, a descrença da ciência, a promiscuidade entre poder político e homens com fortunas maiores do que muitos países".
"Votem como se a nossa vida e liberdade dependessem disso, porque na verdade, dependem", apelou.
E os fins de semana aumentam; em 45 anos de vida nunca se sentiu um nicho tão bem pensado num estilo conserva a qualidade em filosofia de ideias boas.